Perseguições e Ameaças: A Luta do Falun Dafa em Nova Iorque
Haverá sempre aqueles que se levantam contra a injustiça, e um brilho de esperança surge em meio às ondas de opressão. Recentemente, uma comunidade religiosa que escapou da feroz repressão do Partido Comunista Chinês (PCCh) encontrou-se diante de novas ameaças em Nova Iorque. A situação se tornou ainda mais alarmante com atentados sendo planejados contra eles e contra parlamentares que se solidarizam com sua causa.
Ameaças Maliciosas em Nomes de Ideais
No dia 28 de janeiro, o Falun Dafa Information Center (FDIC) tornou público um e-mail perturbador redigido em chinês. O autor anônimo, com um tom ameaçador, anunciava a produção de um grande número de bombas incendiárias — uma mistura de álcool e garrafas de vidro que, em mãos erradas, pode provocar destruição em larga escala.
Esse planejador do terror prometeu, com audácia, enviar indivíduos para Dragon Springs, um local no norte de Nova Iorque notório por abrigar um templo budista tradicional da dinastia Tang, o campus da companhia de artes cênicas Shen Yun e duas escolas de artes religiosas, a Fei Tian College e a Fei Tian Academy of the Arts. A escolha do momento, o Ano Novo Chinês, não foi acidental; essa é uma época de celebração familiar, transformada em um ambiente de medo e apreensão.
Planos de Destruição
O e-mail continha um detalhamento surpreendentemente gráfico dos planos: incendiários de veículos, ataques a prédios, e a intenção de agredir qualquer um que cruzasse seu caminho. Além disso, havia menções a ataques a congressistas que se mostrassem solidários ao Falun Gong. O extremismo contido essas palavras não é apenas chocante; é um grito desesperado por atenção e ação.
Shen Yun: Um Alvo do PCCh
Criado por praticantes do Falun Gong e sediado em Orange County, Nova Iorque, o Shen Yun tornou-se uma plataforma de resistência cultural e resistência ao regime comunista. Desde 2006, suas apresentações buscam mostrar a rica civilização chinesa antes da repressão comunista e expor as brutalidades sofridas pelos praticantes do Falun Dafa na China atual, como a coleta forçada de órgãos.
Atualmente, oito companhias do Shen Yun estão em turnê, levando suas performances a aproximadamente 200 cidades ao redor do mundo. No entanto, essa visibilidade tornou-se uma espada de dois gumes, atraindo a ira do PCCh, que nas últimas décadas lançou uma intensa campanha para silenciar qualquer voz de dissidência.
A Intensificação das Ameaças
Nos últimos anos, a resistência do Shen Yun tem sido alvo de pressão econômica e política. Diplomatas chineses têm usado sua influência para impedir apresentações, intimando teatros em vários países e comprometendo as relações internacionais. Contudo, 2024 trouxe uma nova onda de ameaças: desde março, o FDIC já registrou 17 e-mails de intimidação, muitos deles impregnados de violência explícita.
Tais táticas incluem tentativas de acesso à segurança do Dragon Springs e 14 outras ameaças a teatros que recebem o Shen Yun, resultando em investimentos adicionais em segurança em resposta.
O Ano Novo Chinês: Um Tempo de Reflexão
O feriado do Ano Novo Chinês, que neste ano cai em 29 de janeiro, tradicionalmente é um tempo de união familiar. Mas, para os praticantes do Falun Dafa, a escolha desta data para instigar medo revelou uma malícia que exige reflexão. Segundo Levi Browde, diretor executivo da FDIC, isso ilustra a intenção do PCCh de "sabotar e silenciar não só o Shen Yun, mas toda a diáspora do Falun Gong".
Um Elo com Pequim
Diante de todas as intimidações, Browde expressou sua convicção de que existe uma conexão quase indiscutível com Pequim. Em 2022, Xi Jinping teria instruído autoridades a suprimir o Falun Gong, enfatizando o uso de meios ocidentais para influenciar a opinião pública. Isso enriqueceu o modus operandi do PCCh, que aparentemente se tornou mais criativo e sutil em suas operações.
Além disso, na esfera judicial dos EUA, casos de sabotagem contra o Falun Gong revelaram a utilização de subornos para manipular o status de isenção de impostos do Shen Yun, demonstrando que o alcance da repressão ultrapassa as fronteiras da China.
Um Clamor por Justiça e Proteção
Como as vozes do Falun Gong dentro da China continuam a enfrentar sérios riscos por sua fé, o aumento das ameaças que surgem no exterior, tanto em frequência quanto em natureza violenta, é alarmante. É imperativo que os apoiadores desta comunidade levem a sério essas intimidações, que vão além de meras palavras — são táticas de intimidação com o potencial de levar a tragédias.
No contexto atual, com a escalada das hostilidades do PCCh, Browde e outros ativistas sugerem que o governo dos EUA deve considerar uma investigação de contrainteligência para responsabilizar os responsáveis por essas ameaças.
Conclusão
A situação dos praticantes do Falun Dafa e da companhia Shen Yun enriquece o debate sobre liberdade religiosa e direitos humanos. À medida que esses indivíduos continuam a lutar por suas crenças, é essencial que a comunidade internacional se una em apoio. A pressão sobre regimes autoritários deve ser mantida, e as ações intimidatórias do PCCh não devem ficar impunes. A solidariedade, a defesa dos direitos humanos e a divulgação da verdade são parte vital da luta contra a opressão.
Por fim, lembramos que a história nunca acaba, e a luta pelo que é certo não deve ser esquecida. Compartilhe seus pensamentos, opiniões e experiências. A união de vozes pode ser poderosa na busca por um mundo mais justo.