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Ascensão à Vista: Morgan Stanley Eleva Vibra e Ultrapar, Revelando Favoritismo por VBBR3!

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Vibra e Ultra: Novas Recomendações do Morgan Stanley Animam o Setor de Distribuição de Combustíveis

O recente relatório do Morgan Stanley movimentou o mercado de ações brasileiras, trazendo boas notícias para os investidores que acompanham as companhias Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3). Com uma reavaliação significativa nas recomendações, o sentimento em relação a essas ações está mudando.

Vibra em Alta: O Que Mudou?

O primeiro destaque vai para a Vibra, cuja recomendação subiu de equal-weight para overweight. Essa mudança é um forte indicativo de que os analistas do banco veem a empresa com um potencial superior em relação à média do mercado. O preço-alvo para as ações da Vibra também sofreu um aumento notável, passando de R$ 26,50 para R$ 30.

A Vibra é atualmente considerada a favorita do setor de distribuição de combustíveis, e isso não é à toa. O banco destaca uma combinação atrativa de fatores que tornam a empresa uma boa aposta:

  • Desalavancagem sólida: A companhia está reduzindo sua dívida, o que pode melhorar sua capacidade de investimento.
  • Maior geração de caixa livre: Ter fluxo de caixa saudável é essencial para sustentar operações e distribuir dividendos aos acionistas.
  • Possibilidade de monetização da participação na Comerc: A partir de 2026, essa estratégia pode liberar recursos adicionais.

Esses aspectos são cruciais para quem busca oportunidades de investimento, pois a expectativa é que, com esses avanços, a Vibra esteja em melhor posição para aumentar a distribuição de dividendos no futuro.

Mudanças na Ultrapar: Uma Nova Perspectiva

Assim como a Vibra, a Ultrapar também teve sua recomendação revista. A empresa passou de underweight para equal-weight, com um preço-alvo ajustado de R$ 21 para R$ 22. Essa revisão sugere uma visão mais otimista sobre a performance da Ultrapar no mercado.

O Impacto no Setor

As ações de ambas as companhias reagiram positivamente na Bolsa, com a Ultrapar subindo 4,03%, alcançando R$ 17,54, enquanto a Vibra teve um aumento de 2,12%, chegando a R$ 21,66. Esse movimento reflete a confiança crescente dos investidores nas análises feitas pelo Morgan Stanley.

Grande Potencial Para o Setor de Combustíveis

O Morgan Stanley acredita que o setor de distribuição de combustíveis está atravessando um ponto de inflexão. Seus analistas projetam um aumento significativo nas margens de lucro, podendo atingir até R$ 74 por m³ a longo prazo. Para se ter uma ideia, isso representa aproximadamente 50% a mais do que os níveis atuais!

Mesmo uma captura parcial desse aumento, ou seja, de R$ 37/m³, pode resultar em valorização significativa para as empresas do setor. A expectativa é que essa evolução ocorra ao longo dos próximos dez anos, à medida que as novas práticas e regulamentações se consolidem no mercado.

Mudanças Regulatórias e Expectativas Futuras

As esperadas mudanças regulatórias, como a implementação de uma tributação monofásica sobre o etanol e a maior fiscalização sobre a mistura de biodiesel, são tidas como fatores que podem transformar positivamente o ambiente de negócios. O combate a práticas ilegais e a aplicação de multas mais severas são passos importantes para nivelar o campo de atuação.

Desafios e Concorrência Desleal

Entretanto, o relatório também sinaliza um desafio: Vibra e Ultrapar estão perdendo participação de mercado para competidores independentes. O market share desses novos players saltou de 30% para 43% nos últimos três anos, impulsionado por concorrência desleal, como evasão fiscal e descumprimento de normas ambientais. Estima-se que o setor perca cerca de R$ 14 bilhões anualmente em arrecadação tributária devido a essas práticas.

Oportunidades de Recuperação

Apesar do desempenho fraco das ações nos últimos anos, com desvalorizações médias de 47% nos múltiplos de valor da firma, o Morgan Stanley vê espaço para uma recuperação. Analistas projetam uma expansão de 700 pontos-base no ROIC (retorno sobre capital investido) até o final da década. Com isso, acredita-se que os múltiplos poderão retornar à faixa de 7 a 8 vezes no longo prazo.

Atualmente, as ações da Vibra estão sendo negociadas a 5,4 vezes o EV/Ebitda para 2026, enquanto a Ultrapar está a 4,4 vezes.

A Preferência pela Vibra

Diante de todas essas análises, o Morgan Stanley afirma sua preferência pela Vibra, tanto pelo potencial de aumento da participação de mercado quanto pela avaliação dos ativos e melhorias na estrutura de capital. Para investidores, isso significa que agora pode ser um bom momento para considerar ações da Vibra como parte de uma carteira diversificada.

Considerações Finais

A movimentação do Morgan Stanley em relação a Vibra e Ultrapar destaca um momento promissor para o setor de distribuição de combustíveis. As expectativas de melhorias regulatórias e a possibilidade de recuperação das ações são notícias animadoras para os investidores.

É sempre importante lembrar que investir envolve riscos e que cada ação precisa ser avaliada dentro do contexto do seu portfólio. Dito isso, como você vê o futuro dessas empresas? Acredita que as mudanças regulatórias vão trazer uma competição mais justa para o setor? Compartilhe suas opiniões e vamos iniciar uma discussão sobre as melhores estratégias de investimento no setor!

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