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Como US$ 2,2 Bilhões Podem Transformar os Gramados dos EUA: Uma Questão Urgente!

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Belas paisagens dos gramados nos Estados Unidos

Quando pensamos nas paisagens dos Estados Unidos, um dos elementos mais icônicos que vêm à mente são os vastos gramados verdejantes. Viajar pelo país é ser recebido por longos campos verdes, que se expandem até onde a vista alcança. Os gramados se tornaram parte do cotidiano americano, uma verdadeira tradição cultural e paisagística.

Além da sua importância estética e cultural, a grama representa um mercado bilionário. Recentemente, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) iniciou estudos para criar um programa nacional que vise fortalecer a agroindústria da grama natural. Este mercado local é avaliado em impressionantes US$ 2,2 bilhões (aproximadamente R$ 13,4 bilhões) e enfrenta desafios significativos, especialmente com o crescimento da popularidade da grama sintética e uma percepção equivocada por parte de muitos consumidores.

Percepções em Jogo

A partir de uma crescente tensão entre o governo e os produtores de grama natural, surgem preocupações em relação às ideias sociais que fazem com que as pessoas subestimem os verdadeiros benefícios da grama natural. Acredita-se que essa desvalorização resulta em uma diminuição da área que as pessoas dedicam a gramados ou, pior ainda, na substituição da grama natural por alternativas sintéticas.

O USDA declarou que essa mudança de percepção tem consequências prejudiciais: “Essas tendências minimizam o valor de gramados e campos esportivos em ambientes urbanos e suburbanos, levando à redução da área cultivada com grama natural.” Além disso, os conceitos errôneos sobre a grama natural a rotulam como consumidora excessiva de recursos como água e fertilizantes, enquanto seus benefícios ficam subestimados.

Desmistificando a Grama Natural

É interessante notar que muitas pessoas não têm conhecimento das tecnologias inovadoras disponíveis atualmente, como variedades de grama adaptadas à seca e métodos de irrigação que otimizam o uso da água. Já parou para pensar nos benefícios que um gramado natural pode trazer? Entre esses, destacam-se:

  • Sequestro de carbono
  • Produção de oxigênio
  • Filtragem de poluentes
  • Redução do escoamento de água

Esses fatores não apenas ajudam no equilíbrio ecológico como também promovem um ambiente urbano mais saudável e agradável. Além disso, o USDA ressalta que a cadeia de suprimentos da grama natural desempenha um papel vital na economia local, contribuindo para o crescimento de negócios como serviços de paisagismo e jardinagem.

A Visão do USDA

O Serviço de Marketing Agrícola do USDA tem se aprofundado na questão e busca a opinião pública desde 2023. Recentemente, foram publicados dois avisos no Federal Register sobre a “Ordem de Promoção, Pesquisa e Informação sobre Grama Natural” e um “Procedimento de Referendo”. Nesse referendo, os produtores de grama serão convidados a opinar sobre a criação de um programa nacional para promover e informar sobre a grama natural.

Impacto Econômico da Grama Natural

De acordo com o USDA, em 2022, a grama natural cultivada em 1.500 fazendas nos Estados Unidos gerou um impressionante valor de US$ 2,2 bilhões que não apenas sustenta a indústria, mas também se integra a iniciativas sustentáveis. Essas fazendas, espalhadas por aproximadamente 152,3 mil hectares no país, cultivam variedades adaptadas a diferentes climas, como bentgrass e grama-azul de Kentucky.

A Competição com a Grama Sintética

Um dos desafios mais significativos enfrentados pela grama natural é a concorrência com a grama sintética. Este produto alternativo, geralmente feito de plástico, tem se tornado cada vez mais popular em escolas, parques e estádios, principalmente pela sua manutenção aparentemente simples. Um relatório da Synthetic Turf Council revelou que o mercado de grama sintética cresceu 15% desde 2017, atingindo um valor de US$ 2,7 bilhões na América do Norte.

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Trocas de grama natural por sintética em áreas esportivas, como estádios, estão se tornando frequentes.

Apoio ao Programa da USDA

Produtores e organizações que dependem da grama natural têm mostrado apoio à proposta do USDA para o programa financiado pela indústria. Até agora, 173 comentários públicos foram recebidos até o prazo de dezembro de 2023. Allen Woerner, sócio-gerente da Woerner Farms, reforçou a importância de educar o público sobre os benefícios da grama natural para desmistificar a percepção negativa que se formou ao seu redor.

Kevin Morris, presidente da National Turfgrass Federation, também se posicionou, afirmando que a grama sintética não é uma alternativa sustentável, tanto do ponto de vista ambiental quanto saudável. Além disso, ele argumenta que sua utilização não traz benefícios à agricultura nos EUA.

Benefícios da Grama Natural para a Saúde Pública

Pesquisas recentes ressaltam não apenas as vantagens para o meio ambiente, mas também as preocupações com a saúde relacionadas à grama sintética. Diana Zuckerman, do National Center for Health Research, alertou sobre os riscos potenciais da grama artificial, que pode conter substâncias tóxicas, como chumbo, e produtos químicos que afetam o sistema endócrino.

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Pesquisas acadêmicas têm evidenciado as vastas vantagens dos gramados naturais.

A combinação dessas pesquisas e a conscientização pública podem transformar a visão sobre a grama, enfatizando sua importância não apenas para a estética das cidades, mas também para a saúde dos cidadãos e a preservação do meio ambiente.

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