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Congresso dos EUA Pressiona Governo a Combater a Extração Forçada de Órgãos na China

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Urgente: Combate à Extração Forçada de Órgãos na China

A extração forçada de órgãos é uma violação grave dos direitos humanos e, infelizmente, continua a ser uma prática alarmante na China. Recentemente, uma comissão do Congresso dos EUA apresentou recomendações para acabar com essa prática inaceitável, destacando a necessidade de desestimular os cidadãos americanos a viajarem para a China em busca de transplantes.

O Relatório da Comissão Executiva do Congresso sobre a China

No dia 20 de dezembro, a Comissão Executiva do Congresso sobre a China (CECC) divulgou seu relatório anual de 2024. Com mais de 300 páginas, o documento expõe os “enormes fracassos da China em cumprir padrões internacionais de direitos humanos”, conforme afirmaram o presidente da comissão, congressista Chris Smith, e o vice-presidente, senador Jeffrey Merkley.

Uma parte crítica desse relatório é dedicada às práticas de extração forçada de órgãos. A comissão sugere que o governo americano tome medidas para evitar que seguradoras federais cubram os custos de transplantes realizados na China, além de tratamentos pós-operatórios.

A Realidade Chocante dos Transplantes na China

Nos últimos anos, a China se tornou um destino proeminente para turistas médicos em busca de transplantes de órgãos, pois os hospitais locais frequentemente oferecem tempos de espera bem mais curtos em comparação a países com programas de doação de órgãos estabelecidos. No entanto, essa rapidez vem a um custo terrível: prisioneiros de consciência são usados como “bancos vivos de órgãos”, sendo mortos sob demanda para saciar a demanda por transplantes.

Medidas Já em Curso nos EUA

Alguns estados americanos, como Texas, Utah e Idaho, já iniciaram ações concretas para coibir essa prática. Desde junho de 2023, essas regiões aprovaram leis que proíbem seguradoras de cobrirem cirurgias de transplante quando os órgãos utilizados provêm da China. Essas inciativas são um passo crítico para garantir que os cidadãos não se tornem involuntários apoiadores de um sistema tão corrupto e cruel.

Além disso, a CECC recomendou uma investigação federal para verificar se verbas americanas foram direcionadas a organizações chinesas que participam de transplantes de órgãos antiéticos. A comissão também enfatizou a importância de negar vistos americanos a médicos e pesquisadores chineses envolvidos nessa prática.

Um Chamado à Ação

O relatório da CECC sugere que o Departamento de Estado implemente um programa de recompensas para denunciantes. O objetivo? Captar provas confiáveis que responsabilizem os responsáveis pela extração forçada de órgãos. Essa estratégia visa desestimular a continuidade do mercado ilegítimo de órgãos, que é cruel e inaceitável.

Apelo por Investigação e Colaboração Internacional

Em maio, Chris Smith e outros membros da CECC enviaram uma carta ao secretário de Estado Anthony Blinken, pedindo financiamento para investigar mais a fundo essa questão alarmante. Segundo eles, existe uma “necessidade urgente” de coletar informações de pessoas que testemunharam ou estiveram envolvidas em práticas de extração de órgãos na China.

“Ao unir forças com parceiros no Conselho de Direitos Humanos da ONU, podemos levantar uma frente mais efetiva contra essas violações”, asseverou Smith. Essa coalizão seria uma importante plataforma para investigar as preocupações levantadas por especialistas independentes e pelas Nações Unidas.

Relatórios Alarmantes de Especialistas

A situação é tão grave que, em junho de 2021, um grupo de especialistas em direitos humanos da ONU expressou sua profunda preocupação com relatos de extração forçada de órgãos direcionada a minorias como praticantes de Falun Gong, uigures, tibetanos, muçulmanos e cristãos detidos na China.

Um importante marco nesse contexto foi o Tribunal Independente sobre a China, realizado em Londres em 2019, que concluiu que o regime chinês vinha realizando a extração forçada de órgãos em larga escala. Os praticantes de Falun Gong foram identificados como a “principal fonte” desses órgãos humanos, uma revelação que choca e revolta.

O que é o Falun Gong?

O Falun Gong, ou Falun Dafa, é uma prática espiritual que enfatiza princípios como verdade, compaixão e tolerância. Nos anos 90, a popularidade dessa prática cresceu exponencialmente na China, atraindo cerca de 70 milhões de adeptos, segundo estimativas oficiais da época. No entanto, o Partido Comunista Chinês (PCCh) enxergou essa popularidade como uma ameaça ao seu controle, levando a uma violenta campanha de repressão iniciada em 1999.

Desde então, milhões de seguidores têm sido detidos e milhares sofreram torturas. A brutalidade dessa perseguição é amplamente documentada, e o número de mortos resulta em um dos capítulos mais sombrios dos direitos humanos na era moderna.

A Urgência da Legislação

A CECC reiterou seu apoio à Lei de Proibição da Extração Forçada de Órgãos de 2023, que ainda aguarda aprovação no Congresso. Se sucedida, esta lei deverá sancionar indivíduos envolvidos na extração forçada de órgãos e obrigar o governo americano a presentar relatórios anuais sobre a situação em países onde essas práticas acontecem.

Para os cidadãos americanos, isso representa não apenas uma ação em defesa de direitos humanos, mas um compromisso com a ética e a dignidade humana.


A extração forçada de órgãos é um tema complexo e frequentemente alarmante, mas é também um problema que demanda atenção imediata e ação efetiva. A mobilização da sociedade, o apoio legislativo e a colaboração internacional são cruciais para erradicar essa prática abominável.

Vamos refletir sobre a importância de agir. Você, leitor, o que pensa sobre a extração forçada de órgãos? Como podemos, juntos, conscientizar e lutar contra essa violação dos direitos humanos? Compartilhe suas ideias e faça parte dessa discussão essencial.

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