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Descubra como a Rumo Garantirá Fretes Estáveis em 2026 com Estoque Recorde de Milho!

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Rumo Projeta Preços de Frete Estáveis em 2026 com Estoque Recorde de Milho

Divulgação/Rumo

Composição de trens da Rumo

Rumo e as Expectativas para 2026: Fretes Estáveis e Desafios à Vista

A Rumo, uma das principais transportadoras ferroviárias do Brasil, projeta que os preços dos fretes se mantenham em níveis semelhantes aos registrados na segunda metade de 2025. Essa análise foi apresentada por executivos da empresa em uma recente teleconferência, onde discutiram expectativas e resultados do terceiro trimestre.

A Demanda por Transporte em Alta

O presidente-executivo da Rumo, Pedro Marcus Palma, afirmou que a demanda por transporte deve ser impulsionada pelo elevado estoque de passagem de milho e o plantio antecipado de soja. “Esperamos um começo de ano robusto, com uma quantidade considerável de milho a ser transportada”, destacou.

Palma observou que o volume de milho disponível para transporte é de cerca de 15 milhões de toneladas, o que gerará uma demanda acentuada em dezembro e no início de 2026. No entanto, ele alertou que todo esse estoque não poderá ser movimentado imediatamente.

Expectativas de Mercado

Guilherme Machado, vice-presidente financeiro da Rumo, acrescentou que o cenário se torna ainda mais positivo com a previsão de uma colheita antecipada de soja, o que intensificará a demanda por logística e transporte. “A expectativa é que, ao entrarmos em 2026, enfrentemos um cenário de alta demanda, diferente do que observamos em 2025, onde a colheita foi mais tardia”, disse.

Apesar das boas perspectivas, o mercado não demonstrou confiança na manhã desta segunda-feira, com as ações da Rumo caindo 4,96%, enquanto o Ibovespa apresentava uma queda de 0,3%. Isso ilustra um cenário de desconfiança que ameaça a percepção do mercado sobre a estabilidade dos fretes.

Estratégias Futuras da Rumo

Quando questionado sobre os planos futuros da empresa, Machado comentou sobre a necessidade de manter a Malha Sul e a intenção de devolver a Malha Oeste ao governo. A Malha Sul, que enfrenta desafios devido às enchentes no Rio Grande do Sul em 2024, tem um contrato de concessão que se estende até fevereiro de 2027. Machado ressaltou que a companhia só manterá a operação se o modelo for economicamente viável.

Em relação à Malha Oeste, que se estende do litoral de São Paulo até Corumbá, o contrato expira em junho de 2026. A estratégia é transferir a operação para o governo, buscando um entendimento amigável para regularizar os ativos e passivos da empresa.

Expansão no Mato Grosso

O horizonte de crescimento da Rumo inclui planos ambiciosos de expansão no Mato Grosso. O presidente da Rumo mencionou que a empresa está em fase de finalização dos cálculos de investimento e resultados esperados, para então apresentar uma proposta ao conselho de administração.

“Vemos um futuro promissor, com uma demanda crescente e uma oportunidade real de competitividade na logística de transporte”, afirmou.

Reflexões Finais

A trajetória da Rumo nos próximos anos promete trazer muitos desafios e oportunidades. Enquanto a demanda por transporte ferroviário aumenta devido a estoques recordes e colheitas antecipadas, a empresa deve navegar por um ambiente desafiador, marcado por incertezas no mercado. E você, o que acha das perspectivas da Rumo para 2026? Comente sua opinião e compartilhe suas ideias sobre o futuro da logística no Brasil.

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