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Descubra o que o Boletim Focus revelou: Previsões que podem mudar sua visão sobre a economia!

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Neste mês, a mediana do relatório Focus aponta que a taxa Selic deve se manter em 15,0% até o final de 2025. Há um mês, essa expectativa estava em 14,75%. Durante a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em dezembro, a taxa básica foi elevada para 12,25% ao ano, com perspectivas de mais duas altas de 1 ponto percentual, que levariam o índice a 14,25% até março.

Avaliando as projeções mais atualizadas, que foram feitas nos últimos cinco dias úteis e são sensíveis a novas informações, a previsão para a taxa básica de juros ao final de 2025 permanece em 15,0%.

Expectativas para os Juros e a Inflação

Para o fim de 2026, a mediana da expectativa para a taxa de juros subiu de 12,0% para 12,25%, comparado a 11,0% no mês passado. Já ao considerar apenas as 39 projeções atualizadas recentemente, essa taxa foi ajustada de 12,0% para 12,50%.

A mediana para a Selic em 2027 continua em 10,25%, ligeiramente acima dos 10,0% da previsão anterior. Em 2028, a expectativa se mantém em 10,0%, marcando a quarta semana consecutiva desse patamar.

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em dezembro pelo Banco Central, evidenciou um cenário de inflação em deterioração. O mercado agora reconhece que será necessário manter a taxa de juros acima de 13,75%, valor que é considerado como o pico em seu cenário de referência, para convergir a inflação para sua meta de 3%.

Sentido Ascendente: Projeções do IPCA

A expectativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 2025 também mostra um aumento. A mediana passou de 5,0% para 5,08%, superando em mais de 0,5 ponto percentual o teto da meta, que é de 4,50%. Há um mês, essa estimativa era de 4,84%. Para as 45 projeções atualizadas nos últimos dias, a expectativa intermediária ajustou de 5,14% para 5,11%.

A partir de agora, a meta será avaliada continuamente com base na inflação acumulada nos últimos 12 meses. A meta central segue em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Se o IPCA ultrapassar essa faixa por seis meses seguidos, o Banco Central será considerado fora do alvo.

Cenário Econômico: Crescimento do PIB

Outro ponto relevante no relatório Focus é a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Para o ano de 2025, a mediana da expectativa aumentou de 2,02% para 2,04%. Referente ao mês anterior, essa taxa se mantinha em 2,02%. Nas 28 projeções recentementes atualizadas, a previsão subiu de 2,06% para 2,10%.

Por outro lado, a expectativa para o PIB de 2026 caiu levemente de 1,80% para 1,77%. Estas projeções indicam uma tendência de desaceleração, considerando que há um mês a taxa era de 1,90%. Para as 25 previsões atualizadas recentemente, a queda foi de 1,80% para 1,74%.

A mediana para o crescimento do PIB em 2027 permanece inalterada em 2,0%, patamar mantido por impressionantes 78 semanas seguidas. Em 2028, a expectativa também sugere um crescimento estável em 2,0% por 45 semanas consecutivas.

O Banco Central (BC) projeta um crescimento de 3,50% para a economia em 2024 e 2,10% para este ano, conforme expresso no mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Câmbio: Expectativas para o Dólar

A mediana das estimativas do relatório Focus para a cotação do dólar segue uma trajetória de alta, aproximando-se do patamar de R$ 6,00. A previsão para o final de 2027 aumentou de R$ 5,82 para R$ 5,92. Já as projeções para 2028 também mostraram uma leve elevação, saindo de R$ 5,88 para R$ 5,99.

As previsões para os anos de 2025 e 2026 se mantêm fixas em R$ 6,00, enquanto um mês atrás estavam em R$ 5,90 e R$ 5,84, respectivamente. A nova metodologia de previsão de câmbio publicada no Focus se baseia na média da taxa do mês de dezembro, promovendo maior precisão nas estimativas cambiais do mercado financeiro.

Com informações do Estadão Conteúdo

Convidamos você a refletir sobre o cenário econômico atual e suas implicações. Quais são suas expectativas para a inflação e as taxas de juros? Como você planeja se adaptar a essas mudanças? Compartilhe sua opinião conosco nos comentários e vamos juntos debater sobre o futuro econômico do Brasil.

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