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Descubra Quem Será a Poderosa Mulher que Vai Liderar o Agro dos EUA com Trump!

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Brooke Rollins
Brooke Rollins, nova secretária de Agricultura dos EUA

Brooke Rollins Assume Liderança do USDA: O Que Esperar?

A partir da próxima segunda-feira, um novo capítulo se inicia na história do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) com a advogada Brooke Rollins, de 52 anos, assumindo a posição na sede localizada no Jamie L. Whitten Building, em Washington, D.C. Após residir por muito tempo em Fort Worth, Texas, Rollins foi escolhida por Donald Trump para ser sua secretária de agricultura, marcação uma nova fase em sua administração.

O Poder do USDA Sob a Direção de Rollins

Antes de mais nada, é interessante compreendermos a magnitude do USDA. Com aproximadamente 4.500 unidades operacionais espalhadas pelo mundo e cerca de 100 mil colaboradores, o departamento desempenha um papel vital na agricultura e desenvolvimento rural dos Estados Unidos. Para se ter uma ideia, no Brasil, o USDA opera com três escritórios: o Office of Agricultural Affairs (OAA) em Brasília, o Animal and Plant Health Inspection Service (APHIS) na capital e o Agricultural Trade Office (ATO) em São Paulo, que visa promover o setor agroindustrial.

O nome de Brooke Rollins não figurou nas principais listas iniciais para o cargo de secretária logo após a vitória de Trump nas eleições, no final do ano passado. Os primeiros candidatos mencionados incluíam Sidney Carroll Miller, comissário de agricultura do Texas, e Kip Tom, um proeminente produtor de milho e soja. No entanto, a conexão de Rollins com o setor agrícola, em sua trajetória de vida e carreira, acabou destacando seu perfil para essa função crítica.

Experiência e Trajetória de Brooke Rollins

Com raízes profundas no ambiente rural do Texas, Rollins cresceu em uma fazenda nas proximidades de Glen Rose, um município pitoresco. Sua formação acadêmica inclui um diploma em desenvolvimento agrícola pela A&M University, onde se formou em 1994. Sua trajetória profissional inclui passagens por escritórios de advocacia e um papel significativo como assessora do ex-governador do Texas, Rick Perry, onde ocupou diversas funções estratégicas.

Nos últimos anos, Rollins ganhou destaque ao co-fundar o America First Policy Institute, um think tank que almeja promover políticas alinhadas com os princípios de Trump. Essa experiência a posicionou como uma figura influente na Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, de 2017 a 2021, mostrando sua capacidade de liderar e formular políticas que atendam às necessidades do setor agrícola e do país.

Desafios e Oportunidades no Setor Agrícola

Atualmente, Rollins enfrenta uma série de desafios em sua nova posição. Entre as questões mais urgentes estão:

  • O aumento dos custos para os agricultores, que pode comprometer a sustentabilidade de suas operações.
  • Tensões comerciais constantes, especialmente entre os EUA e a China, que afetam o comércio agrícola.
  • A necessidade de reverter a tendência de envelhecimento da população agrícola americana, com quase 40% dos agricultores já ultrapassando os 65 anos.

Essa situação é alarmante, pois o agronegócio nos EUA constitui um pilar importante da economia nacional. Em 2023, este setor contribuiu com cerca de US$ 1,54 trilhões para o PIB do país, representando aproximadamente 5,5% do total. A sustentabilidade dessas operações é, portanto, não apenas crucial para os agricultores, mas para a saúde econômica do país como um todo.

O Panorama do Agronegócio nos EUA

O agronegócio, no território americano, é indissociável da cultura e da economia. Aqui estão alguns dados que exemplificam sua importância:

  • Exitem 1,89 milhão de propriedades rurais nos EUA, uma queda de 7% em relação ao Censo Agrícola de 2017.
  • A idade média dos agricultores está aumentando, o que provoca a necessidade urgente de renovação generacional nas propriedades rurais.
  • Perto de 95% das operações são familiares, cobrindo 84% das terras agrícolas do país.

As principais commodities cultivadas incluem milho, soja, trigo e algodão, com a região do “Corn Belt” sendo a mais produtiva. Compreender a estrutura e as dinâmicas desse setor é fundamental não apenas para os envolvidos diretamente, mas para qualquer um que deseje entender o papel dos EUA no mercado global.

Relações Comerciais e o Papel do Brasil

No comércio agrícola, os EUA e o Brasil têm uma relação que cresce continuamente. Em 2024, o Brasil estabeleceu um recorde em vendas para os EUA, alcançando US$ 40,3 bilhões, um aumento de 9,2% em relação ao ano anterior. Os produtos de destaque incluem carne bovina, café e suco de laranja.

A relação pode não estar no topo das prioridades para os EUA, mas representa um campo fértil para ambos os países, com oportunidades significativas para crescimento futuro. O estabelecimento de laços mais profundos pode beneficiar não apenas produtores, mas também consumidores em ambos os lados.

O Papel do USDA na Segurança Alimentar

Além dos desafios econômicos e comerciais, Rollins também deve priorizar a segurança alimentar. Isso inclui promover políticas que garantam acesso a alimentos saudáveis e disponíveis para todos, como parte do compromisso do USDA com a autossuficiência alimentar dos Estados Unidos.

Os esforços de revivealização das pequenas comunidades agrícolas são essenciais para garantir que essas práticas sustentáveis se mantenham e que as futuras gerações de agricultores estejam preparadas para enfrentar os desafios do amanhã.

Com uma liderança que parece promissora e apoiadora dos agricultores, Brooke Rollins assume um papel vital em um momento de grandes mudanças e desafios no setor agrícola. Sua experiência e compreensão do campo serão cruciais para moldar o futuro do USDA e do agronegócio nos Estados Unidos.

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