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OMS Defende Medicamentos para Emagrecimento e Busca Transformar a Visão sobre Obesidade

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Sede da OMS em Genebra

REUTERS/Denis Balibouse

Sede da OMS em Genebra

A Nova Abordagem da OMS para o Tratamento da Obesidade

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestes a implementar uma recomendação significativa: o uso de medicamentos para perda de peso no tratamento da obesidade em adultos. Este movimento surge em um esboço de orientação que enfatiza a necessidade de tratar a obesidade como uma doença crônica, e não apenas um problema de estilo de vida.

A Importância dos Medicamentos GLP-1

Recentemente, um comitê de especialistas da OMS avaliou a eficácia dos medicamentos GLP-1, que ganharam popularidade e foram inicialmente desenvolvidos por gigantes farmacêuticos, como Novo Nordisk e Eli Lilly. Esses medicamentos não são apenas uma opção, mas uma parte essencial da solução para o manejo a longo prazo da obesidade, especialmente para aqueles com índice de massa corporal (IMC) superior a 30.

Combinação com Mudanças de Estilo de Vida

Os especialistas concordaram que o uso desses medicamentos deve ser acompanhado de um forte incentivo a mudanças no estilo de vida e comportamento. A combinação dessas abordagens pode oferecer uma solução mais eficaz no combate à obesidade.

O primeiro indício de que a OMS poderia adotar essa medida surgiu em uma matéria da Reuters em maio deste ano. E agora, o rascunho das diretrizes está disponível online para consulta até 27 de setembro.

Desmistificando a Obesidade

Historicamente, a obesidade foi vista como um reflexo de hábitos pessoais. No entanto, a OMS argumenta que essa percepção é ultrapassada. A obesidade é uma “doença crônica, progressiva e recorrente” afetando mais de 1 bilhão de pessoas globalmente, independente de estarem em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Essa condição é responsável por milhões de mortes que poderiam ser evitadas.

Uma Nova Oportunidade para Tratamento

Este é um momento marcante, pois a OMS recomenda pela primeira vez o uso de medicamentos para tratar a obesidade. Essa mudança representa um passo fundamental no desenvolvimento de um padrão global de tratamento. Além disso, a agência está trabalhando em diretrizes específicas para o tratamento de crianças e adolescentes, ampliando ainda mais o alcance dessa abordagem.

Orientações por Países

Embora as recomendações atuais da OMS se apliquem a indivíduos com IMC acima de 30, em alguns países de alta renda, como os Estados Unidos, os medicamentos também são sugeridos para aqueles com IMC entre 27 e 30, desde que apresentem pelo menos uma condição médica relacionada ao peso.

O Acesso aos Medicamentos

Uma preocupação importante é o acesso a esses tratamentos. Recentemente, a OMS não incluiu os medicamentos para obesidade em sua lista de remédios essenciais, que é um catálogo de medicamentos que devem estar disponíveis em todos os sistemas de saúde. Entretanto, os medicamentos acabaram sendo incluídos no tratamento de pacientes com diabetes tipo 2, para os quais inicialmente foram desenvolvidos. Isso sugere que, ao priorizar certos grupos de pacientes, a OMS está tentando maximizar os benefícios dos custos elevados dos medicamentos, especialmente em países com menor renda.

Desafios e Oportunidades

Os altos custos dos medicamentos ainda representam uma barreira significativa para o acesso em países de baixa e média renda. Portanto, a OMS está constantemente buscando soluções para melhorar a acessibilidade desses tratamentos. É fundamental que governos e instituições de saúde reconheçam a obesidade como um problema de saúde pública urgente, buscando parcerias e inovações para aumentar o acesso a medicamentos e tratamentos eficazes.

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Pensamentos Finais

A adoção de uma abordagem que considera a obesidade como uma doença crônica pode transformar a forma como tratamos essa condição. Ao promover não apenas a utilização de medicamentos, mas um enfoque holístico que inclua mudanças de hábitos, estamos mais perto de uma solução robusta. O que você pensa sobre essa nova diretriz? Já considerou como a obesidade pode afetar a saúde individual e coletiva? Compartilhe suas reflexões e opine sobre esse tema tão importante.

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