Início Economia Químicos em Extinção? Descubra o Futuro Surpreendente das Alternativas Naturais!

Químicos em Extinção? Descubra o Futuro Surpreendente das Alternativas Naturais!

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O Futuro dos Defensivos Biológicos: Um Exemplo Inspirador

Antônio Carlos Zem, fundador da Biotrop, uma referência em defensivos orgânicos, compartilha suas percepções e vivências no cenário agrícola atual. Recentemente, a Biotrop foi adquirida pelo grupo belga Biobest por quase R$ 3 bilhões. Vamos explorar como ele vê as mudanças no mercado de defensivos biológicos e as implicações para o agronegócio.

O Crescimento dos Defensivos Biológicos

Zem relembra que, em 2018, ano da fundação da Biotrop, sua trajetória estava marcada por um crescimento vertiginoso. O setor de defensivos biológicos dobrava de receita anualmente enquanto o mercado geral avançava em torno de 45%. A empresa, no entanto, não se contentou com a média. Com uma ambição de superar esse crescimento, chegou a alcançar impressionantes 70% de aumento ao ano.

Ponto chave: O crescimento acelerado demonstrou que o mercado de defensivos biológicos, embora enfrentasse desafios, também oferecia oportunidades significativas.

Zem é um dos convidados do oitavo episódio do podcast Raiz do Negócio, que foca na intersecção entre o campo e o mundo dos negócios, produzido em parceria entre InfoMoney e The AgriBiz.

O Papel dos Defensivos Biológicos: Substituição ou Complemento?

Apesar de não estar mais no dia a dia da Biotrop desde abril de 2023, Zem mantém um papel ativo no conselho global da BioFirst, holding criada pela Biobest. Ele é firme em sua crença: os defensivos biológicos não apenas complementam, mas vão realmente substituir os químicos em um futuro próximo.

Ele projeta uma “virada” no setor, prevendo que, em cinco ou seis anos, o valor de mercado dos biológicos superará o dos químicos. “Não falo isso apenas com base no que temos hoje, mas também no que está por vir”, declarou no podcast.

Por que essa substituição é importante?

  • Sustentabilidade: Os biológicos tendem a ter menos impacto ambiental.
  • Eficácia: Tecnologia em evolução que combate a resistência de pragas.

O Desafio do Bioherbicida

Um dos elementos essenciais para essa transição no setor é a criação de bioherbicidas eficientes. Zem explica que, atualmente, já existem fungicidas e inseticidas biológicos de alta qualidade no mercado. Contudo, a indústria de herbicidas ainda está em um estágio inicial.

Expectativas para o Futuro

A ideia de que bioherbicidas possam competir com seus equivalentes químicos é apenas uma questão de tempo, segundo Zem. Sua expectativa é que esses produtos atinjam custos compatíveis, tornando-se uma alternativa viável para os agricultores.

Inovação como Motor do Progresso

Zem enfatiza que o sucesso no setor de defensivos biológicos depende fortemente da inovação. Ele explica que os químicos enfrentam uma diminuição na eficácia devido à resistência crescente das pragas, o que abre espaço para soluções biológicas.

Como inovar no setor?

  • Pesquisa contínua: Investir em novas tecnologias e métodos.
  • Agregação de valor: Melhorar a eficácia dos produtos e atender às demandas do mercado.

“Estar sempre um passo à frente é crucial. Não se pode pensar que a fase de sucesso vai durar para sempre. O mercado está sempre mudando”, alerta Zem.

O Caminho à Frente

Zem não só observa as mudanças no setor, mas também participa ativamente delas. A Biotrop se destaca em responder a desafios como a ferrugem da soja, oferecendo soluções que diferem de remédios temporários. O foco está em uma abordagem integral, onde defensivos biológicos entram como uma solução duradoura.

Reflexões Finais

O que estamos vendo no mercado de defensivos biológicos é uma mudança de paradigma. Empresários como Antônio Carlos Zem estão à frente dessa revolução, desafiando as normas estabelecidas e acreditando em um futuro sustentável e inovador.

Para os agricultores e todos que atuam na agricultura, seja você um pequeno produtor ou um grande empresário, é essencial manter-se informado sobre essas tendências e adaptar-se. Afinal, a natureza do nosso trabalho está em constante evolução.

Agora, o que você acha dessa visão otimista sobre o futuro dos defensivos biológicos? Você acredita que essa transição é realmente possível? Compartilhe sua opinião!

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