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SNEL11: A Nova Aposta que Reforça a Caixa e Promete Surpresa no Mercado!

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Avanços do FII SNEL11: Um Olhar Sobre as Novas Aquisições e Oportunidades no Setor de Energia

O fundo imobiliário SNEL11 está em um momento de transformação e crescimento. Em abril, o fundo avançou significativamente ao finalizar mais uma etapa de alocação dos recursos provenientes de sua terceira emissão de cotas, com a compra de cinco usinas solares operacionais. Com uma capacidade total de 17,42 MWac, essas usinas já começaram a gerar receitas para o fundo, contribuindo para um lucro líquido de R$ 2,46 milhões apenas no mês de abril.

Aquisições Estratégicas e Expansão de Capital

O investimento total nas novas usinas alcançou R$ 123,42 milhões, abrangendo sociedades que detêm direitos reais de superfície sobre usinas fotovoltaicas (UFVs). Uma das aquisições de destaque foi a nova locação firmada com a Associação NUV Energia GO para a UFV Mundo Melhor, localizada em Planaltina (GO), com um contrato de cinco anos sob um modelo de compensação que visa trazer mais previsibilidade nas receitas.

Essa confirmação de novas aquisições certamente impulsiona o SNEL11, que também teve uma mudança positiva ao converter os recibos da terceira emissão em cotas negociáveis, aumentando o total de cotas emitidas para 38.334.202. O retorno total do fundo em abril foi de 1,16%, superando seus principais benchmarks, como:

  • CDI: 110,13%
  • IPCA: 270,4%
  • Índice de referência (IPCA + 7% ao ano): 116,52%

Tendências Futuras para a Receita Imobiliária

O aumento nas receitas está fortemente ligado às recém-adquiridas usinas solares. Segundo o relatório gerencial do fundo, essa tendência de crescimento se manterá, apoiada por três frentes principais:

  1. Novas aquisições: O fundo está sempre em busca de novas oportunidades de investimento.

  2. Operação de usinas em fase de conexão: A entrada em operação de unidades que estão quase prontas para conexão à rede.

  3. Desempenho da UFV Petrolina: A expectativa é de uma melhoria gradual na performance dessa unidade.

Ainda que se preveja uma redução nas receitas financeiras nos próximos meses, o que pode ser um efeito do esgotamento dos rendimentos do fundo relacionados ao CRI Solar, a gestão acredita que a expansão operacional vai continuar a sustentar o crescimento da geração de caixa.

Oportunidades com a Medida Provisória 1.300/2025

Recentemente, o SNEL11 também expressou otimismo após a publicação da Medida Provisória 1.300/2025, que promove reformas significativas no setor elétrico brasileiro, criando novas perspectivas para os fundos atuantes nesta área. Assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 21 de maio, a MP apresenta diversas mudanças que podem favorecer diretamente o segmento de Geração Distribuída (GD), onde o SNEL11 se posiciona de forma estruturada.

Principais Mudanças Propostas

Entre as alterações mais destacadas estão:

  • Abertura do mercado livre de energia: A partir de agosto de 2026, consumidores industriais e comerciais de baixa tensão poderão migrar para esse mercado. Todos os consumidores, incluindo os residenciais, terão essa oportunidade em dezembro de 2027.

  • Redistribuição de encargos: A proposta visa um compartilhamento mais justo dos custos da energia elétrica, incluindo subsídios à geração distribuída, entre todos os consumidores.

Essas medidas são vistas como positivas para o setor, pois ampliam a base de consumidores potenciais e oferecem uma maior previsibilidade regulatória. A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) avaliou a MP como uma proposta "positiva e isonômica", enfatizando seu foco social e a distribuição equilibrada dos benefícios.

Perspectivas e Considerações Finais

O avanço do SNEL11 no setor de energia renovável, particularmente com suas aquisições no segmento solar, não só reforça a visibilidade do fundo no mercado, mas também abre novos horizontes para potencial crescimento. À medida que o fundo se adapta às novas regulamentações e oportunidades trazidas pela MP 1.300/2025, as expectativas de aumento de receita e um fluxo de caixa robusto se tornam cada vez mais tangíveis.

Investidores e interessados no mercado de fundos imobiliários devem ficar atentos a essas movimentações. A conexão entre a sustentabilidade e a rentabilidade está se tornando mais evidente, e o SNEL11 se posiciona como um exemplo de como aliá-las de maneira eficaz. A pergunta que fica é: qual será o próximo passo desse fundo em sua trajetória de crescimento?

Se você se interessou por este conteúdo, compartilhe suas opiniões e reflexões abaixo. O que você acha do avanço dos fundos imobiliários no setor de energia renovável? Como enxerga o futuro do SNEL11 na atual conjuntura do mercado? Vamos continuar essa conversa!

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