Desempenho Notável da Suzano em um Cenário Desafiador
A Suzano (SUZB3) brilhou no terceiro trimestre de 2025. Em um ambiente marcado pela desvalorização do dólar e a queda dos preços da celulose, a companhia conseguiu não apenas se manter estável, mas também se destacar pelo seu controle de custos e pela preservação das margens de lucro. Essa performance tem chamado a atenção de analistas que reconhecem a disciplina financeira da empresa e sua capacidade de resistir a um mercado desafiador.
Custos Bem Gerenciados e Eficiência Operacional
O principal destaque nesse período foi a redução do custo de produção da celulose, que caiu para R$ 801 por tonelada, representando uma diminuição de 4% em relação ao trimestre anterior e 7% em comparação a 2024. Essa redução se deve a uma série de melhorias, como:
- Aprimoramento logístico
- Redução no consumo de insumos
- Uso de madeira de melhor qualidade
Esses fatores foram cruciais para compensar a queda do preço médio de venda da celulose. Para os analistas da XP Investimentos, é evidente que a Suzano está no caminho certo. Segundo Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano, a empresa continua mostrando uma diminuição sequencial dos custos e ganhos de eficiência, especialmente após o acordo com a Eldorado.
Um Equilíbrio Através da Diversificação
Além do setor de celulose, a Suzano tem encontrado equilíbrio no segmento de papel. O EBITDA desse setor somou R$ 739 milhões, com um crescimento de 4% em relação ao trimestre anterior. Esse crescimento foi impulsionado pelo sucesso da unidade Suzano Packaging US, que finalmente alcançou o ponto de equilíbrio operacional após um ano de ajustes.
As vendas aumentaram 6%, com um crescimento positivo em todos os segmentos, tanto nacional quanto internacionalmente. Essa diversificação de portfólio é fundamental para minimizar os impactos das oscilações nos preços globais da celulose, criando uma base mais sólida para a receita e margens da empresa.
Perspectivas Futuras e Análises dos Especialistas
O fluxo de caixa livre da Suzano alcançou R$ 300 milhões, o que ficou abaixo das expectativas do mercado e foi impactado por juros mais altos e uma menor geração operacional. No entanto, a boa notícia é que os especialistas veem a empresa bem posicionada para um novo ciclo de valorização da celulose.
Para o BTG Pactual, apesar da pressão dos preços, a Suzano continua a operar de forma eficiente. O investimento da companhia em controle de custos é um ponto positivo em sua trajetória, mesmo com os altos juros. A XP Investimentos acredita que a recente recuperação dos preços internacionais pode trazer resultados animadores nos próximos trimestres, reforçando a ideia de que a Suzano poderá converter esse aumento de preços em geração de caixa consistente.
Expectativas de Mercado
As previsões para as ações da Suzano são otimistas. A XP mantém um preço-alvo de R$ 73, enquanto a Genial aposta em R$ 63,50. Ambas as instituições recomendam a compra dos papéis da empresa, ressaltando o controle de custos exemplar em condições desafiadoras e a capacidade de crescimento no futuro.
Reflexões sobre o Desempenho da Suzano
A Suzano tem se mostrado resiliente em tempos difíceis. Com um foco em eficiência operacional e uma diversificação de portfólio que compensa a volatilidade dos preços da celulose, a empresa se posiciona para colher os frutos de um eventual ciclo positivo no mercado.
E Você, O Que Acha?
As estratégias implementadas pela Suzano refletem a importância de um controle rígido de custos e a adaptação em um mercado em constante mudança. Como você vê o futuro da empresa e do setor de celulose? Compartilhe suas opiniões e vamos iniciar uma conversa sobre essas questões relevantes!
