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Xi Jinping Revela Estratégia Polêmica para Combater o Falun Gong: O Que Vem por Aí?

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Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times. 

A Nova Estratégia do PCCh Contra o Falun Gong

No final de outubro de 2022, ocorreu uma reunião secreta de alto nível na China que pode mudar o rumo da luta contra o Falun Gong. O líder chinês Xi Jinping se reuniu com autoridades chave do Estado para discutir uma estratégia renovada visando este grupo religioso que, segundo o Epoch Times, tem ganhado notoriedade mundial. Essa estratégia é vista como uma resposta ao que Xi considera uma falha nas campanhas anteriores de repressão à prática religiosa fora da China.

O que Motiva a Nova Abordagem?

Segundo relatos de Yuan Hongbing, um acadêmico de direito exilado na Austrália, essa reunião, promovida pela Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos, revelou que os esforços do Partido Comunista Chinês (PCCh) para suprimir o Falun Gong fora do país simplesmente não tiveram o efeito desejado. Em vez disso, o grupo ganhou força e visibilidade, particularmente por meio de organizações de mídia geridas por praticantes. O Epoch Times e a New Tang Dynasty Television (NTD) são exemplos de veículos que emergiram nesse contexto, apresentando uma narrativa crítica ao regime chinês.

A percepção de Xi é clara: os grupos associados ao Falun Gong estão se tornando a principal “força hostil” contra o PCCh, e a propaganda estatal chinesa falhou em atingir o público ocidental. Assim, Xi determinou que a nova estratégia deve incluir campanhas de desinformação usando mídias sociais e veículos de comunicação estrangeiros, focando na difamação do fundador do Falun Gong, Li Hongzhi.

A Intensificação da Repressão

A nova estratégia de Xi não é apenas retórica, mas reflete um movimento concreto de intensificação da repressão. Essa campanha pode afetar diretamente a vida dos praticantes que buscam abrigo nos EUA e em outros países. As instruções revelam a determinação do regime em reavaliar táticas, punindo agentes que não tenham se destacado nos esforços de perseguição ao Falun Gong.

Objetivos e Métodos da Campanha

  • Ampliação da Desinformação: Utilização de influenciadores de redes sociais e veículos de mídia ocidental para disseminar informações que desprestigiem o Falun Gong.
  • Ataques Legais: O PCCh pretende usar o sistema jurídico americano para judicializar e perseguir empresas vinculadas aos praticantes do Falun Gong.

Xi enfatizou que a ineficácia da abordagem anterior tinha raízes na falta de “planejamento estratégico” e “criatividade”. Em sua visão, as táticas de repressão implementadas eram conservadoras e não tinham gerado resultados significativos, resultando em desperdício devido à corrupção.

Estratégias de Infiltração e Subversão

Ao discutir a nova abordagem, Xi fez referência a táticas históricas que incluem “infiltrar, quebrar e dissolver” grupos na diáspora chinesa. Entretanto, ele insistiu que essas não eram suficientes. Assim, estruturou um comando mais robusto e coordenado para o ataque ao Falun Gong, colocando a Comissão Central de Assuntos Políticos e Jurídicos como supervisora das ações dentro e fora da China.

Com isso, novas lideranças estão sendo instauradas, como a de Chen Yixin no Ministério da Segurança do Estado. Chen, que foi prefeito de Wuhan, está sendo responsabilizado por intensificar a repressão ao Falun Gong.

Visando o Shen Yun e a Mídia

Além da perseguição direta aos praticantes, a campanha do PCCh também incluiu ataques contra o Shen Yun Performing Arts, uma companhia de dança que se opõe ao regime comunista e que é profundamente ligada ao Falun Gong. As estratégias incluem tanto ataques de desinformação quanto tentativas de submeter a companhia a investigações fiscais, como relata uma série de incidentes que culminaram em ações judiciais contra o grupo.

Preocupações Alarmantes dos Legisladores dos EUA

Com o aumento da repressão transnacional, congressistas dos EUA expressaram suas preocupações sobre o envolvimento da China em atividades que colocam em risco a liberdade e os direitos humanos dos praticantes do Falun Gong. O deputado Scott Perry, por exemplo, condenou o uso de instrumentos do governo federal e organizou o Falun Gong Protection Act, um projeto de lei destinado a responsabilizar o PCCh pelas suas ações repressivas.

Um Alerta para a Democracia

A mensagem é clara: “Devemos intensificar o escrutínio sobre as atividades chinesas e garantir que não permitimos que um governo adversário use nosso sistema contra seus oponentes”, afirmou Perry. Ele enfatiza que o PCCh é uma organização criminosa que não deve ser tolerada.

A crescente vigilância sobre as operações secretas da China gera um clima de alerta não apenas entre os legisladores, mas na sociedade como um todo. A deputada Michelle Steel destaca a importância de responsabilizar o PCCh por suas violações, pedindo medidas contínuas para proteger os direitos humanos.

Rumo a uma Resposta Internacional

À medida que a luta contra a repressão doFalun Gong se intensifica, é evidente que a comunidade internacional precisa se unir para combater não apenas a desinformação, mas também a perseguição direta. O desafio é grande, porém a resistência dos praticantes do Falun Gong, que buscam viver sua fé, continua a inspirar aqueles que acreditam na liberdade de expressão e nos direitos humanos.

A questão é: até onde os governos estarão dispostos a ir para defender os direitos de seus cidadãos frente a regimes autoritários como o PCCh? É crucial que todos acompanhem de perto esses desenvolvimentos e continuem a fazer ecoar as vozes daqueles que enfrentam a repressão. O futuro do Falun Gong e de sua expressão e prática espiritual depende não apenas da coragem de seus praticantes, mas da determinação de todos que lutam por uma sociedade mais justa e livre.

Qual é a sua opinião sobre a situação do Falun Gong e a resposta do governo chinês? Estamos vivendo um momento crucial, e dialogar sobre esses assuntos pode ser um primeiro passo para a mudança. Compartilhe suas ideias e engaje-se na discussão.

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