domingo, dezembro 22, 2024

Shen Yun Revela: Processo Judicial é Parte da Conspiração do PCCh Contra as Artes Cênicas!


A Polêmica em Torno do Shen Yun e a Perseguição do PCCh

Um Novo Desafio Legal

No último mês, uma nova queixa civil contra a Shen Yun Artes Cênicas chegou às manchetes, levantando preocupações sobre os interesses que podem estar por trás dessa ação. A empresa, reconhecida mundialmente por suas performances de dança e música clássica chinesa, denunciou que essa reclamação é apenas “uma parte de uma ofensiva coordenada, orquestrada pelo regime chinês” para deslegitimar seu trabalho. Segundo a matéria divulgada no dia 3 de dezembro, é a primeira vez que a Shen Yun se pronuncia diretamente sobre a ligação de uma ex-artista ao governo chinês.

O Contexto da Queixa

A autora da queixa, uma mulher que já fez parte da companhia, é descrita como tendo conexões com uma entidade do governo chinês. A Shen Yun alegou que ela já havia contribuído para entrevistas que visavam atacar a empresa sob a influência do Partido Comunista Chinês (PCCh). Em sua defesa, a companhia afirmou: “Quando a poeira assentar, será evidente para todos os americanos que o PCCh facilitou a disseminação de narrativas falsas na grande mídia”.

Essas afirmações refletem incógnitas maiores sobre a capacidade da América de resistir à interferência de Pequim nas suas instituições, mídias e liberdades fundamentais.

Quem é a Shen Yun?

Fundada em 2006 em Nova Iorque, a Shen Yun é uma companhia aclamada por sua dedicação em reviver a cultura tradicional chinesa, que, conforme afirmam, foi injustamente suprimida pelo comunismo. Seus fundadores são praticantes do Falun Gong, uma prática espiritual que tem sido alvo de intensa perseguição pelo PCCh desde 1999.

Anualmente, a companhia se apresenta para cerca de um milhão de pessoas, sob o slogan “China antes do comunismo”, e algumas de suas coreografias representam os horrores da perseguição ao Falun Gong. A Shen Yun possui várias orquestras e trupes de dança que visam não apenas encantar o público, mas também promover uma reflexão crítica sobre a situação dos direitos humanos na China.

Ataques Sistemáticos

De acordo com a Shen Yun, o PCCh tem atacado a empresa desde sua criação, com uma campanha global de desinformação que inclui mais de 130 tentativas de intercorrer nas apresentações, intimidando autoridades locais e até utilizando ameaças de violência. Recentemente, dois homens foram condenados por participarem de uma operação de espionagem a favor do PCCh nos EUA.

A companhia destacou que houve tentativas até de subornar um agente do IRS para investigar as finanças da Shen Yun. Tais ações caracterizam uma agenda clara de silenciamento de vozes que se opõem ao regime comunista.

Mudanças de Narrativa e Questionamentos

A ex-artista que moveu a ação legal contra a Shen Yun tinha, até o momento de sua saída em 2019, uma narrativa totalmente diferente sobre suas experiências na companhia. Durante os dois anos seguintes à sua saída, ela expressou entusiasmo em relação à Shen Yun, até mesmo buscando retornos à companhia e propondo novos projetos de dança em colaboração com escolas de dança conceituadas.

Recentemente, essa profissional ainda passou a colaborar com uma instituição administrada pelo PCCh, a Academia de Dança de Pequim, o que lança suspeitas sobre suas motivações. Para a Shen Yun, a mudança radical em sua postura levanta a dúvida sobre a influência externa que pode ter moldado sua nova narrativa, especialmente considerando sua relação com canais de mídia que disseminam propaganda contra o Falun Gong.

A Campanha Contra o Falun Gong

Relatos indicam que a perseguição ao Falun Gong, bem como as táticas utilizadas pelo PCCh, foram recentemente amplificadas por influenciadores e veículos de comunicação que servem aos interesses do partido. O chefe do Ministério da Segurança do Estado da China, Chen Yixin, é apontado como figura central na orquestração de uma campanha para defamar o Falun Gong em solo americano.

Dessa forma, a versão da ex-artista e suas alegações se entrelaçam em uma rede maior de desinformação que busca desalojar a presença do Falun Gong nos EUA.

A Resposta da Shen Yun aos Ataques

A Shen Yun não hesitou em rebater as alegações contidas nos artigos do New York Times, os quais, segundo a companhia, estão repletos de imprecisões. O jornal foi criticado por afirmar que a companhia tem uma alta porcentagem de artistas adolescentes, quando na verdade, 85% dos seus profissionais são adultos. O restante dos artistas são jovens que integram programas de ensino, com a supervisão do Departamento de Educação de Nova Iorque.

Além disso, a companhia esclareceu que os artistas recebem cuidados médicos sem restrições. A declaração enfatizou a importância de uma comunicação responsável por parte da mídia, sugerindo que a ampliação dessas alegações irreais possam incitar ainda mais hostilidade e preconceito contra aqueles que se dedicam ao trabalho artístico na Shen Yun e aos praticantes do Falun Gong.

Algumas Reflexões

As questões levantadas sobre a Shen Yun vão além do simples aspecto legal e se tornam uma janela para compreendermos a luta pela liberdade de expressão e a proteção de culturas ameaçadas pelo autoritarismo. À medida que as alegações se desenrolam, a importância de uma mídia crítica, que questiona as histórias e busque diversas perspectivas, se mostra cada vez mais vital.

Vale a pena que o público reflita sobre o impacto das narrativas que consome e considere as consequências que elas podem ter sobre indivíduos e comunidades inteiras. Assim, a defesa da Shen Yun não é apenas em prol de sua reputação, mas se torna uma defesa sobre a liberdade cultural e a resistência à manipulação.

Para Concluir

A Shen Yun continua a desempenhar um papel significativo na promoção da cultura chinesa tradicional e na luta contra a opressão. À medida que as informações e narrativas se multiplicam, fica claro que a verdade e a justiça muitas vezes enfrentam desafios formidáveis. O que está em jogo ultrapassa a batalha de uma companhia de artes e toca em questões profundas sobre a liberdade, a criatividade e a resistência do espírito humano.

Em tempos de desinformação e divisões, cabe a cada um de nós avaliar criticamente o que lê e assiste, bem como apoiar aqueles que lutam pela verdade e pela liberdade. Compartilhe suas reflexões e ajude a amplificar vozes que merecem ser ouvidas.

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