quarta-feira, dezembro 25, 2024

O New York Times e a Censura do Shen Yun: O que Está por Trás do Silêncio?


Artigo traduzido e adaptado do original em inglês, publicado pela matriz americana do Epoch Times.

### A Verdade sobre o Shen Yun e o Foco do New York Times

Nos últimos meses, o renomado New York Times tem se dedicado a publicar artigos que criticam o Shen Yun Artes Cênicas, com ênfase em suas operações financeiras. Fontes indicam que o objetivo do jornal é questionar a transparência financeira da organização, que é uma entidade sem fins lucrativos 501(c)3 baseada nos Estados Unidos.

### O Que é o Shen Yun?

O Shen Yun é muito mais do que um grupo de dançarinos. Desde a sua fundação em 2006, a companhia se propôs a reviver e promover a rica herança cultural da China, utilizando a dança clássica como meio de expressão. A maioria dos seus artistas são praticantes do Falun Gong, que deixaram a China devido à severa perseguição do Partido Comunista Chinês (PCCh). Tragicamente, muitos desses artistas perderam familiares em decorrência das ações repressivas do PCCh, e sua história é marcada tanto pela dor quanto pela resiliência.

### Um Crescimento Notável em um Mundo Desafiador

Com apenas alguns anos de existência, o Shen Yun conseguiu alcançar um status de respeito mundial, proliferando de uma única companhia em 2006 para oito grupos de apresentações em 2024. Este crescimento vertiginoso é uma exceção em um cenário em que a maioria das organizações artísticas demora décadas, se não séculos, para obter reconhecimento global.

– **Desempenho Mundial**: Desde suas primeiras apresentações, o Shen Yun tem se destacado por levar a cultura chinesa a públicos variados ao redor do mundo.
– **Recursos e Sustentabilidade**: A companhia não depende de financiamento governamental ou corporativo nos Estados Unidos, o que torna sua história ainda mais inspiradora.

Isso levanta a questão: como uma organização que começou do zero conseguiu tanto em tão pouco tempo?

### Desafios Financeiros e a Missão Cultural

Construir e consolidar uma marca como o Shen Yun nunca é uma tarefa simples. A receita gerada pelos espetáculos precisa cobrir não apenas os salários dos dançarinos e gastos com produções, mas também apoiar escolas de artes cênicas como a Academia Fei Tian e a Faculdade Fei Tian. Esses centros são fundamentais para a preservação e promoção da dança clássica chinesa, em um momento em que o PCCh continua a tentar apagar essas tradições.

Esse investimento em educação e cultura é crucial, especialmente considerando que o PCCh tem minado a verdadeira essência da cultura chinesa nas últimas décadas. Assim, cada nova turma de artistas formados não apenas garante a continuidade da dança clássica, mas também ajuda a expandir as operações do Shen Yun, criando novos postos de trabalho.

### A Resiliência Diante da Adversidade Global

O mundo enfrenta desafios sem precedentes, desde a pandemia de COVID-19 até as tensões geopolíticas em várias regiões. O Shen Yun não ficou imune a esses desafios, mas sua abordagem proativa foi surpreendente. Mesmo durante a pandemia, quando muitos grupos artísticos buscaram subsídios governamentais, a companhia optou por utilizar suas reservas financeiras, garantindo a continuidade do pagamento dos salários dos seus membros e evitando assim sobrecarregar o governo americano.

Esse tipo de ética de trabalho reflete um legado puritano americano, onde o esforço e a contribuição à sociedade são vistos como formas de honrar princípios mais elevados. Personalidades como Benjamin Franklin e contemporâneos como Elon Musk nos lembram da importância de alavancar nossos talentos e riqueza para o bem comum.

### A Reação do New York Times e a Questão do Multiculturalismo

Como um dos jornais mais influentes dos Estados Unidos, o New York Times deveria celebrar a diversidade e as histórias de sucesso que o Shen Yun representa. No entanto, a série de artigos publicados pelo jornal desde agosto tem trazido à tona uma postura crítica, levantando questões que muitos consideram injustas. Com um total de oito reportagens, o periódico não apenas se concentra em aspectos financeiros, mas também adota uma linguagem que muitos consideram tendenciosa.

– **Uso Seletivo de Informações**: Esses artigos frequentemente se apoiam em entrevistas que não refletem a realidade e em narrativas que demonizam a companhia.
– **Desvio de Foco**: Enquanto isso, o custo exorbitante que o PCCh gasta em reprimir seus cidadãos, especialmente os praticantes do Falun Gong, é amplamente ignorado.

### A Realidade da Repressão e a Luta Contínua

É importante considerar o contexto mais amplo em que o Shen Yun opera. O orçamento anual do PCCh para manter a ordem interna frequentemente excede o custo militar, refletindo a magnitude da repressão enfrentada pelos cidadãos. Estimativas conservadoras indicam que, nos últimos 20 anos, trilhões de dólares dos contribuintes chineses foram destinados a essas ações repressivas, impactando diretamente grupos como o Falun Gong.

Recentemente, o acadêmico australiano Yuan Hongbing divulgou informações que indicam que novas estratégias para suprimir o Falun Gong estão sendo formuladas dentro do PCCh. Isso inclui uma abordagem midiática e uma intensificação das guerras legais contra os praticantes.

– **O Papel do New York Times**: Com seus contínuos ataques ao Shen Yun, o New York Times inadvertidamente se tornou um instrumento na narrativa do PCCh, desviando a atenção de questões críticas que não apenas afetam a diáspora chinesa, mas também têm implicações mais amplas para a sociedade global.

### Uma Reflexão sobre a Cultura e o Futuro

A história do Shen Yun é uma narrativa de perseverança e superação. Ao mesmo tempo em que nos convida a refletir sobre a importância de preservar culturas ameaçadas, também nos coloca frente a frente com realidades desafiadoras e a luta por justiça e liberdade.

Agora, mais do que nunca, é vital que os apoiadores da diversidade cultural, da liberdade de expressão e dos direitos humanos se unam em defesa de vozes como a do Shen Yun, que representam mais do que apenas uma companhia de dança; representam uma resistência à opressão e um apelo ao respeito pela rica tapeçaria de culturas que compõem nosso mundo.

Quais são suas opiniões sobre a cobertura do New York Times e a luta do Shen Yun? Vamos engajar nessa discussão e explorar como podemos ajudar a promover a cultura e os direitos humanos globalmente. Seria ótimo ouvir seus pensamentos nos comentários!

As opiniões expressas neste artigo são de autoria do autor e não refletem necessariamente as opiniões do Epoch Times

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