sábado, março 15, 2025

Descubra os Segredos dos Fundos de Investimento: Quais São os Favoritos dos Cotistas?


Fundos de Investimento: Uma Nova Era em 2024

Os fundos de investimentos estão vivendo um verdadeiro renascimento em 2024. Após dois anos desafiadores, onde muitos investidores retiraram seus recursos, o cenário se reverteu. Neste ano, os aportes superaram os resgates, sinalizando uma nova confiança do mercado. Os queridinhos dessa fase são, sem dúvida, os fundos de renda fixa e os de previdência privada.

Reconstruindo a Confiança do Investidor

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os fundos de investimento receberam nada menos que R$ 60,67 bilhões em aportes líquidos em 2024. Para colocar isso em perspectiva, em 2023 houve resgates de R$ 106,25 bilhões, e em 2022, a situação foi ainda mais grave, com R$ 129,38 bilhões sendo retirados. Este padrão reflete um alívio significativo para os investidores, que estão novamente vendo possibilidade de retorno.

Entre os vencedores desse novo ciclo, os fundos de renda fixa focados em crédito privado se destacam, atraindo impressionantes R$ 242,98 bilhões. Essa injeção recorde é um reflexo da busca por maior segurança em um contexto de taxas de juros elevadas. Por outro lado, os fundos multimercados enfrentaram tempos difíceis, registrando saídas de R$ 356,73 bilhões ao longo do ano.

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Os fundos de crédito privado ganharam destaque, especialmente entre aqueles que buscam retornos superiores ao CDI. Isso se deve, em parte, ao novo ciclo de alta da taxa Selic, que tornou os investimentos em crédito mais atraentes. Além disso, a alteração nas emissões de títulos isentos de Imposto de Renda fez com que muitos optassem por investir em fundos ao invés de comprar os papéis diretamente.

Uma quantia expressiva de R$ 113,47 bilhões foi alocada em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), o que destaca ainda mais a confiança do investidor nessa classe de ativos.

Os Fundos de Previdência também em Alta

Outra tendência positiva é o aumento do interesse por fundos de previdência, que registraram aportes significativos de R$ 37,43 bilhões. À medida que a população se vê cada vez mais preocupada com a aposentadoria e a necessidade de planejamento financeiro, essa classe de ativos se mostra relevante.

No entanto, nem tudo são flores. A inflação alta e a taxa Selic em níveis elevados levaram a uma saída considerável de recursos dos ativos de risco. Os fundos de ações, especialmente, enfrentaram um período turbulento, com um recorde de retiradas totalizando R$ 10 bilhões, refletindo a queda do Ibovespa. Além disso, ETFs e fundos cambiais também sofreram saídas significativas, com retiradas de R$ 1,02 bilhão e R$ 48,3 milhões, respectivamente.

O Que Está Por Trás do Sucesso dos Fundos de Crédito Privado?

Os fundos de crédito trabalham alocando os recursos obtidos em títulos de dívida de instituições financeiras, empresas e securitizadoras. Esses títulos podem ser indexados tanto ao CDI quanto à inflação, oferecendo uma rentabilidade adicional que está atrelada ao risco de crédito envolvido.

Um exemplo desse sucesso é o fundo Multi Credit, gerido pela Clave Capital, que alcançou uma rentabilidade de 12,36% nos últimos 12 meses, superando a taxa de 10,82% do CDI. Para investidores mais conservadores, uma alternativa atrativa é o Fator MAX DI, da Fator Asset, que foca na segurança e aplica a maior parte de seus recursos em títulos públicos e bancários Triple A, buscando acompanhar a valorização do CDI. Até o momento, esse fundo acumulou uma rentabilidade de 11,22%, ultrapassando a taxa interbancária de 10,73% neste ano.

A AZ Quest, gestora que conta com vários fundos de crédito privado, ressalta que “com uma boa parte dos títulos indexados ao CDI e diante de um cenário de juros reais elevados, o retorno nominal dos títulos de crédito privado se torna mais atrativo”. Um exemplo notável é o fundo AZ Quest Altro, que apresenta um desempenho positivo de 13,28% nos últimos 12 meses.

É importante ressaltar que este texto não é uma recomendação de compra ou venda de fundos de crédito privado.

Os números surpreendentes registrados em 2024 são um indicativo de que o mercado de fundos de investimentos está se reestruturando, e cabe ao investidor estar atento a novas oportunidades. Qual é a sua percepção sobre este cenário? Está preparado para se aventurar nesse novo ciclo? Compartilhe sua opinião conosco!

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