sexta-feira, março 14, 2025

Rubio Pressiona Panamá a Limitar Influência da China no Canal ou EUA Tomarão Medidas!


Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.

Visita de Marco Rubio ao Panamá: A Ameaça da Influência Chinesa

Recentemente, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, iniciou uma viagem histórica pela América Latina. Seu primeiro destino foi o Panamá, onde se encontrou com líderes locais para discutir preocupações urgentes sobre a crescente influência do regime chinês na região.

Preocupações com a Segurança Nacional

Em uma reunião realizada na Cidade do Panamá no dia 2 de fevereiro, Rubio expressou suas preocupações diretamente ao presidente panamenho, José Raúl Mulino, e ao ministro das Relações Exteriores, Javier Martínez-Acha. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, o Secretário destacou que a influência do Partido Comunista Chinês sobre o Canal do Panamá representa uma ameaça significativa à segurança e à neutralidade da via navegável.

Rubio descreveu a situação atual como “inaceitável” e enfatizou que os Estados Unidos estão preparados para tomar as “medidas necessárias” se não houver ações imediatas para reverter essa influência. Esse alerta é mais um reflexo da estratégia de Washington de combater a crescente presença da China na América Latina.

Uma Visita Inédita

Essa viagem marca a primeira vez que um secretário de Estado dos EUA faz da América Latina seu destino oficial nesta posição, algo que não se via há mais de um século. Durante sua viagem, Rubio também deverá visitar El Salvador, Costa Rica, Guatemala e República Dominicana, reforçando a intenção dos Estados Unidos de fazer frente à invasão diplomática chinesa na região.

Importância Estratégica do Canal do Panamá

O Canal do Panamá, uma obra monumental construída pelos EUA ao longo de dez anos, conecta o Mar do Caribe ao Oceano Pacífico. Desde 1999, conforme previsto em um tratado de 1977, o Panamá é responsável pela administração desse importante corredor marítimo de 82 quilômetros de extensão. Contudo, esse acordo garante aos Estados Unidos o direito de defender o canal e manter sua neutralidade, incluindo o uso da força militar se necessário.

Os Portos e a Influência Chinesa

Atualmente, dois portos nas entradas do canal são operados por uma subsidiária da Hutchison Ports, com sede em Hong Kong. A empresa renovou um contrato de 25 anos com o Panamá, permitindo operações até 2046. É nesse contexto que Rubio alertou sobre a possibilidade de que o controle chinês sobre esses portos possa ser utilizado para restringir o tráfego no canal em um eventual conflito entre Beijing e Washington. O Secretário de Estado frisou que essa influência representa uma clara violação do tratado de neutralidade.

  • Os portos são operados pela Hutchison Ports, podendo ser usados por Pequim para fechar o canal em caso de conflito.
  • A presença da China no canal é um perigo que os EUA não podem ignorar.

Reunião e Repercussões

Após o encontro, Mulino afirmou que as discussões foram respeitosas e produtivas. Ele concordou que a presença chinesa foi um dos tópicos centrais abordados. Além disso, as autoridades panamenhas estão atuando para auditar o operador portuário de Hong Kong e irão agir com base nas descobertas dessa investigação.

Embora tenha reconhecido as preocupações dos EUA, Mulino reafirmou que a soberania do Panamá permanece intacta. “Os portos levantam dúvidas, mas, como eu disse, até agora não tenho elementos suficientes para opinar mais”, comentou o presidente panamenho, enfatizando que a soberania do país não está em questão.

Relações Diplomáticas e Acordos Futuros

Desde 2017, o Panamá cortou relações com Taiwan e se juntou à Iniciativa Cinturão e Rota da China, um projeto de infraestrutura global amplamente criticado por aumentar a dívida dos países participantes. Mulino deixou claro que o Panamá não renovará o memorando de entendimento sobre essa iniciativa quando ele expirar.

Durante a conversa, o presidente panamenho também mencionou a possibilidade de expandir um acordo existente entre os dois países para facilitar a deportação de imigrantes ilegais. Essa expansão poderá incluir deportações diretas de indivíduos provenientes de nações como Venezuela e Colômbia, que atravessam a perigosa selva do Darien Gap, na fronteira entre Colômbia e Panamá. Contudo, ele destacou que os custos dessas operações teriam que ser cobertos pelos EUA.

Expectativas e Reflexões Finais

Com essa visita, Marco Rubio não apenas se comprometeu a abordar a crescente influência chinesa na América Latina, mas também reforçou a importância do Panamá como um parceiro estratégico dos Estados Unidos. A situação do Canal do Panamá é um tema que merece atenção, já que envolve não somente questões de segurança, mas também interesses econômicos e políticos que transcendem fronteiras.

Esse episódio nos leva a considerar a importância das relações internacionais e o papel das nações na proteção de seus interesses soberanos. À medida que a presença da China se expande, é vital que países como o Panamá sejam cautelosos e estratégicos em suas alianças e parcerias. Portanto, que reflexões podem surgir a partir dessa nova dinâmica? Como os cidadãos panamenhos e americanos poderão se beneficiar dessa abordagem? Deixe sua opinião e contribua para o debate!

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