O Ibovespa encerrou em baixa nesta quarta-feira, pressionado pela aversão ao risco global e renovando mínimas desde agosto, enquanto o IRB(Re) disparou 12% após apresentar um lucro líquido de 29 milhões de reais em agosto.
No mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,55%, chegando a 129.233,11 pontos, com um volume financeiro de 17,6 bilhões de reais, abaixo da média diária do ano.
A aversão ao risco refletiu a incerteza sobre a continuidade e ritmo de cortes de juros nos Estados Unidos, assim como o desfecho da corrida eleitoral entre Donald Trump e Kamala Harris pela Casa Branca.
Em Wall Street, o S&P 500 fechou em baixa de 0,92%, impactado pela alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e pelos balanços em destaque.
No Brasil, a preocupação com a dinâmica das contas públicas permanece, com investidores aguardando novos anúncios do governo sobre cortes de gastos e medidas para recuperar a credibilidade fiscal.
O governo brasileiro enfrenta pressão para adotar medidas que tragam equilíbrio de longo prazo para as contas públicas, após uma série de medidas arrecadatórias. A equipe econômica promete apresentar projetos de controle de gastos após o segundo turno das eleições municipais.
Destaques do dia incluem a queda da VALE ON e da PETROBRAS PN, impulsionadas pela fraqueza do petróleo no mercado externo, e a alta do IRB(RE) ON, que apresentou um lucro líquido de 29 milhões de reais em agosto.
O CARREFOUR BRASIL ON subiu 5,24% após acordo para vender 15 imóveis próprios por 725 milhões de reais, enquanto a VAMOS ON valorizou-se 0,8% com a aprovação da reorganização da companhia.
Em um cenário misto no setor financeiro, o ITAÚ UNIBANCO PN subiu 0,63%, o BANCO DO BRASIL ON avançou 0,11%, o SANTANDER BRASIL UNIT ganhou 1,24% e o BRADESCO PN perdeu 0,4%.
No geral, o dia foi marcado por desafios globais e locais, refletindo a complexidade do cenário econômico atual e a necessidade de ações concretas para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável.