






Veja a seguir os principais destaques do dia 22 de abril em diferentes partes do mundo:
China: Buscando Novas Parcerias para Combater os EUA
Na Ásia, a China está intensificando seus esforços para formar alianças com países da região em oposição aos Estados Unidos. De acordo com o Coreia Daily Economic Daily, o governo chinês enviou notificações a empresas sul-coreanas, solicitando que não exportem produtos contendo terras raras da China para as companhias de defesa americanas. A mensagem, originada do Ministério do Comércio da China, inclui advertências sobre possíveis sanções para aqueles que desrespeitarem a ordem.
Essa pressão segue as recentes restrições de Pequim sobre a exportação de minerais raros, como uma resposta às tarifas estabelecidas pelo governo de Donald Trump. Até o momento, o Ministério da Indústria da Coreia do Sul não se manifestou sobre a situação.

Colaboração com o Japão em Tempos Difíceis
Além disso, a China está buscando uma ação conjunta com o Japão em meio ao aumento das tensões comerciais. Segundo reportagens da agência Kyodo, o premiê chinês Li Qiang endereçou uma carta ao primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, propondo que ambos os países se unam para enfrentar o protecionismo crescente.
A situação se complica ainda mais com as ameaças da China a nações que buscam estabelecer acordos com Washington, às custas de Pequim. Atualmente, o Japão está em negociações com os Estados Unidos para buscar exceções nas tarifas gerais anunciadas por Trump.

Desafios Internos nos Estados Unidos
Enquanto isso, nos Estados Unidos, a Universidade de Harvard está processando o governo Trump para bloquear um corte bilionário em verbas federais. A instituição ajuizou a ação após o congelamento de US$ 2,3 bilhões em financiamento, acusando o presidente de tentar interferir na autonomia acadêmica.
A administração de Trump cobra o fim de programas de diversidade e ações que, segundo eles, promovem uma polarização anti-semita em protestos pró-Palestina. Além disso, Trump ameaçou retirar o status de isenção fiscal da universidade e restringir a entrada de alunos internacionais.
Harvard, por sua vez, defende que essa ação viola a liberdade de expressão e mantém sua posição de combater o antissemitismo sem comprometer sua independência institucional.

Decisões Judiciais e Controvérsias Imigratórias
No campo judiciário dos EUA, juízes questionam se o governo Trump está cumprindo as decisões da Suprema Corte sobre deportações. A juíza Charlotte Sweeney destacou que as notificações enviadas a venezuelanos detidos no Texas falham em explicar seus direitos, como o habeas corpus, desrespeitando diretrizes da Corte.
Enquanto a Casa Branca tenta expulsar imigrantes com base na Lei dos Inimigos Estrangeiros de 1798, a resistência legal aumenta. Organizações de direitos humanos exigem um aviso prévio de 30 dias antes de qualquer deportação. Trump não hesita em criticar os tribunais, alegando que suas decisões dificultam a expulsão de criminosos.

Além disso, um importante caso relacionado a direitos religiosos está sendo revisado pela Suprema Corte: pais de alunos em Maryland contestam a obrigatoriedade de seus filhos em aulas que incluem livros com personagens LGBTQ. Eles alegam que isso infringe suas crenças religiosas, enquanto o distrito escolar defende a inclusão e diz que as retiradas são problemáticas. A repercussão desse caso é grande, e a decisão deve ser anunciada em breve.
Nova Zelândia: Projetos de Lei e Reconhecimento de Gênero
Na Oceania, a Nova Zelândia segue a tendência do Reino Unido e busca implementar um projeto de lei que define legalmente gênero apenas com base na biologia, excluindo assim o reconhecimento de pessoas trans. O vice-premiê Winston Peters afirma que essa iniciativa visa “restaurar a realidade biológica” do país.
Críticos da proposta, no entanto, chamaram-na de “populismo típico”, argumentando que a nação enfrenta problemas mais urgentes, como desemprego e crises na saúde. O projeto precisa passar por votação e garantir a maioria no Parlamento para ser aprovado.

Ministros da Nova Zelândia participam do Fórum das Ilhas do Pacífico em Nuku’alofa, em 26 de agosto de 2024. (Mary Lyn Fonua/AFP via Getty Images)
Trégua na guerra: Rússia e Ucrânia
Na Europa Oriental, uma nova esperança de trégua surge entre Rússia e Ucrânia. O Kremlin anunciou que o presidente Vladimir Putin está aberto a discutir a proposta de cessar-fogo apresentada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou a complexidade da situação, ressaltando que é preciso definir urgentemente os critérios para distinguir entre alvos civis e militares.
Embora Zelensky defenda um cessar-fogo incondicional, a Rússia insiste que Ucrânia deve revogar um decreto que impede negociações diretas com Putin.

Conflitos no Oriente Médio
No Oriente Médio, a situação também é tensa. O governo sírio confirmou a prisão de dois líderes do grupo palestino Jihad Islâmico, que estariam envolvidos em ataques a Israel em outubro de 2023. Embora o grupo tenha informado que os detidos estão sob custódia há dias, a Síria não divulgou detalhes sobre a detenção. Este movimento parece ser parte de uma estratégia da Síria para se aproximar da liderança de Teerã, buscando aliviar sanções dos EUA ao se distanciar de grupos alinhados ao Irã.

Além disso, um ataque aéreo israelense no Líbano resultou na morte de Hussein Andawi, comandante da Jama’a Islamiya, que havia atacado Israel durante o conflito do ano passado. O ataque ocorreu enquanto ele deixava o trabalho em Beirute, evidenciando a continuidade da atividade militar israelense, mesmo com a tríplice de cessar-fogo envolvendo o Hezbollah, que tem gerado preocupações em Teerã.
Liberdade de Imprensa: Jornalista Presa na Venezuela
Finalizando nosso panorama na América Latina, na Venezuela, a jornalista Nakary Mena Ramos foi presa após denunciar roubos em suas reportagens. Este caso agrava a já preocupante situação da liberdade de imprensa no país, onde mais de 15 jornalistas estão desaparecidos, conforme indicado pelo Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa.
ONGs, como a Espacio Público, expressam preocupação com os crescentes casos de detenções arbitrárias e a falta de julgamento para comunicadores no país de Nicolás Maduro. Recentemente, a organização denunciou o desaparecimento do jornalista Rory Branker, cuja localização é desconhecida desde sua prisão.
Esses eventos destacam um ambiente cada vez mais hostil e opressivo para o jornalismo na Venezuela, evidenciando a luta contínua pela liberdade de expressão.
Permaneça informado sobre os temas relevantes do panorama global e compartilhe suas opiniões sobre essas questões que afetam não apenas sua região, mas o mundo. O que você pensa sobre as novas alianças da China com o Japão e a Coreia do Sul? E quanto à situação da liberdade de imprensa na Venezuela? Fique à vontade para comentar!
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