segunda-feira, julho 21, 2025

Tempestade na Entrega: Gigante Chinesa Keeta Desafia iFood e Promete Revolução nos Preços!


Novo Capítulo nas Entregas: Keeta Arriba em um Mercado Competitivo

Com um investimento impressionante de R$ 5,6 bilhões, a gigante chinesa Meituan faz sua entrada triunfal no Brasil com a Keeta, sua marca de entregas. Este movimento ocorre em meio a um mercado já saturado, dominado por nomes como iFood, 99Food e Rappi. Mas o que essa nova competição pode significar para todos os envolvidos?


O que Muda para os Entregadores?

A entrada da Keeta está agitando as estruturas do mercado de delivery, prometendo uma concorrência acirrada que pode resultar em melhores condições tanto para entregadores quanto para restaurantes. A partir de agora, o iFood anunciou que pagará no mínimo R$ 7,50 por entrega realizada por motocicleta ou carro e R$ 7 para entregadores de bicicleta, para rotas de até 4 km. A partir desse ponto, serão pagos R$ 1,50 por quilômetro adicional, e entregas extras na mesma rota receberão um adicional de R$ 3 cada.

Olha só essa reivindicação do Nicolas Santos, um representante da Aliança Nacional dos Entregadores: ele sugere que o valor mínimo por entrega deveria ser R$ 10, com R$ 2,50 por quilômetro. Ele destaca que as tarifas para rotas agrupadas são injustas, já que ele acaba perdendo dinheiro se faz entregas na mesma área.

Comissões e Mensalidades

O iFood cobra dos restaurantes uma comissão que varia entre 12% no Plano Básico e 23% no Plano Entrega, além de mensalidades que vão de R$ 130 a R$ 150. Existe até um plano com mensalidade fixa e sem comissão. Já o Rappi, por sua vez, oferece um pagamento de R$ 10 por entrega durante horários estratégicos, além de bônus por quilômetro.

E não para por aí: a 99Food, mesmo retornando após três anos, já prometeu um pagamento mínimo de R$ 250 para quem completar 20 corridas por dia. As condições estão mudando rapidamente, colocando pressão sobre as plataformas para oferecer mais aos seus colaboradores.


A Visão dos Entregadores: Desafios e Esperança

A verdadeira essência do que significa ser um entregador no Brasil é refletida nas vozes de quem vive essa realidade. Entre desafios diários, os entregadores compartilham suas esperanças de que a competição traga melhorias em suas condições de trabalho. No entanto, a jornada é árdua.

Jonatas Moreira, 27 anos, fala sobre o dia a dia: “Trabalho com o iFood há quatro anos, fazendo turnos de no mínimo 11 horas. Já enfrentei situações desafiadoras, como subir ladeiras, onde o esforço extra não é reconhecido no pagamento. Espero que com mais plataformas isso mude.”

Gabriel Dias, de 20 anos, teve uma experiência dramática recentemente ao sofrer um acidente durante uma entrega. Ele destaca a falta de suporte e cuidados: “Ninguém nem me perguntou se eu precisava de um remédio, e agora mal consigo dormir por causa da dor”, conta.

Segurança: Uma Preocupação Constante

A segurança também é um tópico recorrente. Jhonatan Alves, 38 anos, enfatiza que, mesmo com a liberdade que o trabalho proporciona, a insegurança nas ruas é palpável. Em um ambiente onde existem estratégias de roubo frequentemente documentadas, estar alerta é uma habilidade essencial.


Impacto da Concorrência no Mercado

A competição crescente faz crer que melhorias podem surgir tanto para entregadores quanto para clientes e restaurantes. Amsterdan Sousa, outros entregadores com uma visão otimista, expressa: “A concorrência é uma boa notícia para nós. Se mais empresas entrarem no mercado, podemos esperar uma remuneração mais justa e suporte melhor para o trabalho”.

Roberto Neves, com seus 59 anos, acredita que os aplicativos deveriam ser mais colaboradores com os entregadores. “Acho que compensa investir em equipamentos como mochilas e capas de chuva para os trabalhadores”, sugere.

A Visão do Instituto Foodservice Brasil

Ingrid Devisate, vice-presidente executiva do Instituto Foodservice Brasil, descreve o atual cenário como um “shopping digital de alimentação”, onde poucos controlam a vitrine. A disputa pelo consumidor final, pelo restaurante e pelos entregadores é intensa.

Ingrid aponta que o maior desafio é equilibrar as necessidades desses três grupos, mantendo um crescimento sustentável. Para restaurantes, a situação é ainda mais complicada, já que a plataforma atua como um parceiro, mas sem compartilhamento de riscos.


Um Olhar para o Futuro

Estar preparado para um novo cenário que se desenha com a chegada de Keeta ao Brasil é crucial. A entrada de novas plataformas promete um aumento na competição e, consequentemente, condições melhores para quem faz o trabalho duro das entregas.

Os players atuais, como iFood e Rappi, já estão se adaptando à nova realidade. O iFood, por exemplo, lançou um projeto de crédito especial para restaurantes, e o Rappi promete não cobrar taxas de intermediação até 2028.

O Que Podemos Esperar?

Com mudanças profundas nas dinâmicas de entrega, as expectativas de melhoria devem ser cada vez mais altas. As atividades dos entregadores e o suporte necessário para essa profissão são essenciais para que todos os envolvidos prosperem. Por isso, vale a pena refletir sobre como essa competição se desdobrará e que melhorias finalmente chegarão.


Ao longo dessa jornada, transformações na experiência de entrega estão a caminho. É um momento de expectativa para todos. O que você acha? A entrada da Keeta e a promessa de novas condições podem realmente mudar o cenário das entregas no Brasil? Compartilhe suas opiniões e experiências!

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