Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
Escândalo da Extração Forçada de Órgãos na China: Um Caso Impactante
Recentemente, um caso terrível na China trouxe à luz os horrores da extração forçada de órgãos, uma prática alarmante que muitos alegam ser respaldada pelo governo. Liu Xiangfeng, um cirurgião associado a um importante hospital, foi condenado por corrupção e por remover órgãos saudáveis de pacientes, recebendo uma sentença de 17 anos de prisão. Essa notícia ganha contornos sombrios com a trágica morte de um denunciante que tentava expor esse esquema de crimes, levantando queixas sobre o que está acontecendo nos bastidores.
Condenação de Liu Xiangfeng
Liu, que tem 50 anos e ocupava o cargo de vice-chefe de cirurgia do Segundo Hospital Xiangya da Universidade Central do Sul, foi investigado após denúncias anônimas que emergiram nas redes sociais em 2022. Durante sua formação, ele havia estudado no Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, fato que agora faz parte da narrativa de sua trajetória profissional.
As acusações contra Liu não são leves. Ele foi descrito pela mídia chinesa como o “médico do diabo”, com relatos de práticas como a realização de cirurgias desnecessárias em pacientes que não precisavam dos procedimentos, além da remoção ilegal de órgãos. Em 31 de outubro, um tribunal o condenou por crimes que incluem lesão corporal intencional e suborno, resultando em uma multa de 420.000 yuans (aproximadamente 58.200 dólares).
- Sentença de 17 anos de prisão.
- Multa de 420.000 yuans.
- Acusações incluem realização de cirurgias desnecessárias e apropriação de órgãos saudáveis.
A Trágica Morte do Denunciante
Enquanto Liu enfrenta as consequências de seus atos, a situação se torna ainda mais sombria. Luo Shuaiyu, um estudante e estagiário no departamento de transplantes renais do mesmo hospital, faleceu em circunstâncias suspeitas em maio. Sua morte, mencionada como um suposto acidente, gerou desconfiança. Os pais de Luo, que haviam juntado evidências contra Liu, alegam que seu filho foi assassinado por suas ações de denúncia.
Após a morte de Luo, seus pais publicaram mensagens nas redes sociais, acusando o hospital de comercializar órgãos e recrutando estudantes para encontrar doadores pediátricos. Após denúncias, eles se tornaram alvo de perseguições, buscando esconder-se de uma possível retaliação.
O pai de Luo utilizou plataformas de vídeo para expor as evidências coletadas pelo filho. No entanto, sua conta foi removida, alimentando ainda mais o mistério em torno da morte de Luo. A família alega que seu filho tinha em mãos mais de 1.000 evidências que incriminavam o hospital e os médicos envolvidos nas práticas de extração de órgãos ilegal.
- Luo era um estagiário comprometido com a verdade.
- Seu pai denuncia retalições após as publicações online.
- Evidência de mais de 1.000 registros coletados por Luo incrimina práticas ilegais.
Extração de Órgãos: Um Problema Estrutural
A condenação de Liu e o fatídico desenrolar da história de Luo são apenas os ecos de um problema maior e mais insidioso na China. Especialistas afirmam que esse caso revela uma indústria obscura de extração de órgãos, frequentemente aliciada e operada sob a proteção do Estado. Em declarações à imprensa, comentaristas sublinham que os crimes praticados por Liu não são meramente ações isoladas, mas parte de um esquema orquestrado, que tem como alvo não apenas os pacientes, mas uma população vulnerável em busca de ajuda médica.
O Segundo Hospital Xiangya é um dos maiores centros de transplante no país, e sua reputação é uma preocupação significativa devido às alegações de que o hospital está intimamente ligado à rede de extração de órgãos forçada, especialmente de praticantes do Falun Gong. Este movimento espiritual, que tem enfrentado severa repressão na China, se tornou um dos principais alvos das atrocidades envolvendo doações de órgãos.
Principais pontos sobre a extração de órgãos na China:
- A alegação de que o Segundo Hospital Xiangya participa do esquema oficial de extração forçada de órgãos.
- O Falun Gong se tornou um alvo principal, com alegações de que praticantes têm sido mortos para a coletação de órgãos.
- Aumento drástico no número de transplantes desde 2002, sem justificativa clara para os números.
Reflexões Finais
À medida que mais informações emergem sobre o esquema de extração forçada de órgãos na China, fica evidente que a luta por justiça é uma batalha constante. Os relatos de Luo e sua família ilustram um sistema que protege aqueles que buscam a verdade e, ao mesmo tempo, silencia vozes críticas. As consequências de tais práticas não são apenas uma questão legal, mas uma violação fundamental dos direitos humanos.
Convidamos você, leitor, a refletir sobre essa realidade alarmante. O que podemos fazer como indivíduos e sociedade para apoiar aqueles que lutam contra esses abusos? A verdade tem um preço alto, mas a busca por justiça deve persistir. Sua opinião é importante: compartilhe suas reflexões e continue acompanhando esse tema relevante.
*Este artigo reflete as opiniões do autor e não necessariamente as opiniões do Epoch Times.*
