quarta-feira, janeiro 1, 2025

Alto Funcionário Russo Brilha em Show Aéreo na China: Acordo de Avião Furtivo e Protestos Brasileiros em Debate no G20


Avanços Militares na Edição do Zhuhai Air Show

O recente Zhuhai Air Show, realizado na China, destacou um momento crucial na evolução militar do país, com a presença do secretário do Conselho de Segurança russo, Sergei Shoigu. Sua participação não se limitou apenas a ser cerimonial; o evento marcou a primeira demonstração internacional do lendário caça furtivo russo Su-57 e também a concretização da primeira venda de caças da Rússia ao exterior. Com isso, a Rússia não apenas reafirma sua presença no cenário bélico global, mas também busca estreitar laços com aliados estratégicos, especialmente em um momento em que as tensões geopolíticas estão em alta.

A Importância do Zhuhai Air Show

Realizado entre os dias 12 e 17 de novembro, o Zhuhai Air Show se consolidou como o maior do gênero na China, com uma abordagem focada em tecnologia militar, ao invés do habitual destaque para aviação comercial. Este desvio de foco revela as intenções da China em mostrar ao mundo seu poderio militar e suas capacidades avançadas.

Venda de Caças e Colaboração Sino-Russa

No âmbito de sua visita, Shoigu se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi. Durante esse encontro, ele ressaltou a necessidade urgente de os aliados confrontarem a “dupla contenção” imposta pelos Estados Unidos e seus parceiros. A declaração de Shoigu enfatizou a importância da solidariedade e da coordenação entre os países, temas que foram bem recebidos por Wang, que reforçou a necessidade de manter um alinhamento estratégico.

Principais Destaques:

  • Primeiro desfile internacional do caça russo Su-57.
  • Realização da primeira venda externa de caças pela Rússia.
  • Reunião entre Sergei Shoigu e Wang Yi, focada na colaboração frente às pressões externas.

Modernização das Capacidades Militares Chinesas

Analistas, como Malcolm Davis, do Australian Strategic Policy Institute, observam que os movimentos da China e da Rússia sinalizam uma modernização significativa das forças armadas, especialmente em sua estratégia chamada A2AD (Anti-Acesso/Área de Negação). Essa abordagem visa dificultar a intervenção adversária em zonas de conflito, aumentando a letalidade e o alcance das capacidades militares do Exército de Libertação Popular (ELP).

O Que é A2AD?

A estratégia A2AD, ou Anti-Acesso/Área de Negação, se concretiza em práticas que visam impedir que forças inimigas entrem em um espaço estratégico, criando um obstáculo significativo à sua mobilização. Em outras palavras, em um cenário militar, significa que a China está investindo em tecnologias que dificultam o acesso norte-americano e de aliados à região.

Inovações em Tecnologia Furtiva

O show também apresentou uma variedade impressionante de tecnologias militares, incluindo:

  • Caça Furtivo J-35A: A mais recente adição à frota de caças furtivos chineses.
  • J-20: O maior caça furtivo de combate da China.
  • Drone CH-7: Um veículo aéreo não tripulado com capacidades furtivas.
  • Sistema de Defesa Aérea HQ-19: Melhorias na proteção aérea do país.
  • Caça Naval J-15: A versão para operações navais, reforçando a capacidade da Marinha.

Esses avanços demonstram que a China não apenas se dedica ao aperfeiçoamento de suas aeronaves, mas também busca desenvolver uma gama diversificada de armamentos.

A Importância do Drone CH-7

Um dos destaques da demonstração foi o drone furtivo CH-7, que tem a capacidade de realizar inteligência, vigilância e reconhecimento, potencialmente direcionando mísseis balísticos com alta precisão. Esse tipo de capacidade oferece à China um meio significativo de monitorar e eventualmente neutralizar as atividades da Marinha dos Estados Unidos, dando ao país um papel de destaque na segurança marítima regional.

Funcionalidades do CH-7:

  • Vigilância prolongada: Capacidade de operar por longos períodos sem ser detectado.
  • Direcionamento de mísseis: Integração com sistemas de ataque, podendo resultar em um ataque preciso contra alvos estratégicos.

A Evolução do J-35A

O novo jato J-35A, exemplo das inovações chinesas, promete desempenhar um papel vital na supremacia aérea. No entanto, devido ao segredo militar que envolve seus desenvolvimentos, ainda há muitas incógnitas sobre seu real desempenho. Os especialistas estão ansiosos para ver como esse caça se integrará ao programa de porta-aviões da China, que está em contínua evolução.

Avanços Através da Inovação

Historicamente, a China se apoiou em tecnologias estrangeiras, especialmente da Rússia, para desenvolver suas capacidades aéreas. Contudo, pesquisas recentes e investimento em ciência e tecnologia têm levado o país a alcançar conquistas significativas por conta própria. A independência tecnológica é um dos principais objetivos da China, visando não apenas um poderio militar autossuficiente, mas também um aumento na segurança nacional.

O Olhar do Mundo sobre o Futuro Militar da China

A crescente sofisticada militar da China, acompanhada por sua postura assertiva em relação a seus interesses regionais e globais, é um tema que exige atenção. Adidos militares e analistas de segurança de várias nações estão monitorando de perto essas inovações, preocupados com as implicações que elas terão para a dinâmica de poder no Pacífico e além.

Impacto na Segurança Regional

A China, com seus três porta-aviões ainda em modo de treinamento, está em um caminho que almeja operações de combate em larga escala em breve. A introdução de variantes como o J-35A poderá ser crítica na projeção de poder além de suas fronteiras e na afirmação de suas reivindicações territoriais em mares disputados.

Reflexão Final

À medida que a China continua solidificando sua posição como potência militar, fica claro que o futuro das relações de poder na região e globalmente dependerá de como esses desenvolvimentos serão percebidos e respondidos por outros países. A busca por um equilíbrio entre os interesses nacionais e a necessidade de segurança coletiva é um desafio crescente nesse novo cenário geopolítico.

O que você pensa sobre as recentes inovações militares da China e a participação da Rússia nesse contexto? Suas opiniões e reflexões são bem-vindas nos comentários abaixo!

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