domingo, junho 8, 2025

Após Duas Décadas de Sonhos, Jon M. Chu finalmente Transforma ‘Wicked’ em Realidade!


A Magia de Dirigir “Wicked”: A Visão de Jon M. Chu

Uma Manhã Inesquecível em Toluca Lake

Recentemente, em seu escritório em Toluca Lake, Los Angeles, Jon M. Chu compartilhou suas emoções ao dirigir uma das cenas mais icônicas de sua adaptação para o cinema de “Wicked”: “Defying Gravity”. Na versão original da Broadway, o momento em que Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, levanta voo é feito de maneira engenhosa, ocultando mecanismos de movimento sob um manto preto. No entanto, na visão de Chu, Elphaba realmente voa, quebrando janelas e sobrevoando a terra de Oz de forma deslumbrante. “Criamos um efeito incrível usando macacos e fundos digitais em um cenário físico”, explicou ele.

A Performance Poderosa de Cynthia Erivo

A cena, intensa e vibrante, tem como destaque a performance poderosa de Cynthia Erivo, que interpreta Elphaba. “Ela cantou ao vivo, mesmo eu dizendo que não era necessário”, conta Chu, destacando a dedicação da atriz. “Essa cena nos desafiou ao máximo, mas sem a energia de Cynthia, todo o nosso esforço teria sido em vão.”

O Desafio de Adaptar um Ícone da Broadway

Dirigir “Wicked” é um sonho desafiador que poucos realizam. Desde sua estreia em 2003, o musical conquistou milhões de corações, recebendo três prêmios Tony e atraindo mais de 63 milhões de espectadores ao redor do mundo. Para Chu, que já dirigiu filmes com elementos musicais, mas nunca um musical tradicional, essa tarefa é como um sonho infantil se tornando realidade.

Um Amor Antigo pelos Musicais

Jon M. Chu, aos 45 anos, sempre foi um aficionado por musicais. Desde a infância, frequentava regularmente peças teatrais em São Francisco e passou suas horas livres assistindo a clássicos como “A Noviça Rebelde” e “Singin’ in the Rain”. Uma exibição antecipada do filme “Yankee Doodle Dandy” despertou em seu interior o desejo de dirigir, levando-o a adotar o nome “Jon M. Chu” em homenagem ao talento que tanto o inspirou.

As Raízes da Paixão

Essa paixão por musicais se manifestou em muitos de seus projetos, como “Ela Dança, Eu Danço 2” e “Justin Bieber: Never Say Never”. Contudo, foi apenas em 2021 que ele teve a oportunidade de dirigir sua primeira adaptação musical, “Em um Bairro de Nova York”, de Lin-Manuel Miranda.

Diversidade de Projetos e Foco em “Wicked”

Atualmente, Chu está envolvido em uma série de projetos empolgantes. Entre eles estão:

  • Uma versão animada do clássico “Ah, os Lugares Aonde Você Irá!”, de Dr. Seuss.
  • Uma adaptação de “Joseph and the Amazing Technicolor Dreamcoat”, de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber, para a Amazon.
  • Um filme biográfico sobre Arnel Pineda, o cantor filipino e vocalista da banda Journey.
  • Uma versão musical do sucesso de 2018, “Asiáticos e Podres de Ricos”.

Entretanto, todos os olhos estão voltados para “Wicked”, que estreou em 22 de novembro de 2024, apresentando Erivo e Ariana Grande no papel de rivais na mágica terra de Oz. A emoção é palpável, apesar de Chu ter perdido a estreia em Los Angeles devido ao nascimento de seu quinto filho.

Desafios da Adaptação Cinematográfica

Adaptar um espetáculo como “Wicked” não vem sem suas dificuldades. Um dos principais dilemas enfrentados por Chu foi escolher os protagonistas entre um mar de atrizes talentosas que se candidatariam para o papel. Como contar a história dentro das limitações de um filme típico? Deveria a narrativa ser dividida em dois longas-metragens?

A Conexão Pessoal de Chu com a História

A ligação de Chu com “Wicked” começou em 2003, durante seu período como estudante de cinema na Universidade do Sul da Califórnia. Ele assistiu à apresentação pré-Broadway no Curran Theater, em São Francisco, e saiu convencido de que aquele espetáculo cinematográfico teria que ser um filme. “Esse foi o espetáculo mais cinematográfico que já vi”, recorda ele.

A Luta por Este Projeto

Chu se dedicou a “Wicked” por 20 anos, questionando periodicamente seu agente sobre possíveis oportunidades. A resposta da Universal sempre foi a mesma: já havia um diretor a bordo. Após uma série de mudanças, quando Marc Platt, produtor do musical e do filme, finalmente estava pronto para encontrar um novo diretor, ele contactou Chu. “Foi uma oferta feita de modo tão simples que me deixou preocupado. Pensei que talvez eles não acreditassem que conseguiríamos fazer o filme”, confessa Chu.

Uma Decisão Crítica: Um ou Dois Filmes?

A questão de fazer um ou dois filmes logo se tornou um tópico de debate. Chu conta que um dos primeiros rascunhos que leu tinha cerca de cinco horas. “Precisávamos decidir de uma vez por todas”, afirma. “Optamos por fazer dois filmes, pois essa era a única maneira de contar a história adequadamente.”

A Escolha das Protagonistas

Selecionar as protagonistas foi um desafio à parte, dada a reverência à performance de Idina Menzel e Kristin Chenoweth na Broadway. Para Chu, a ideia inicial era encontrar novos talentos, mas a realidade se mostrou mais complexa. Ele rapidamente percebeu que as artistas com habilidades para cantar, atuar e se mover eram raras.

A Chegada de Ariana Grande e Cynthia Erivo

Ariana Grande participou cinco vezes do processo de seleção. “Fiquei preocupado com a enorme exposição pública dela”, revela Chu. Porém, ao conhecê-la sem maquiagem, notou sua capacidade de competir com grandes estrelas. Por outro lado, Cynthia Erivo lhe trouxe uma nova visão sobre Elphaba, desafiando as percepções sobre a personagem e dando a ela uma nova profundidade.

Transformações Não Aparentes

Chu e Erivo transformaram o famoso número de dança da versão teatral em algo muito mais íntimo e verdadeiro. “Não conseguimos concluir os ensaios sem nos emocionar”, relata Chu. O entusiasmo do diretor é contagiante, sempre trazendo uma energia vibrante para o set.

Reflexões sobre Inclusão e Identidade

Cynthia Erivo sentiu uma conexão imediata com sua personagem, um reflexo de suas próprias experiências. “Todos que já interpretaram Elphaba entendem o que é ser excluído”, afirma. Chu também se identificou, falando sobre suas próprias vivências de outsider. “Sou Glinda e também sou o Mágico”, diz ele, refletindo sobre os limites éticos em busca da entretentimento.

A Finalização de “Wicked”

O projeto de “Wicked” representa não apenas a realização de um sonho, mas também a exploração de temas de identidade e aceitação. À medida que essas histórias se desenrolam nas telonas, os desafios encontrados e as conexões emocionais criadas permanecem profundamente enraizadas na alma de seu diretor.

Uma Jornada de Sonhos e Realidade

Dirigir “Wicked” não é apenas uma tarefa profissional para Jon M. Chu, mas uma jornada pessoal e emocional. A adaptação de um clássico teatral para as telonas é um desafio que ele acolhe com paixão e dedicação. As histórias de luta, aceitação e superação presentes em “Wicked” prometem ressoar nas vidas de muitos.

Reflexões Finais

A história de Chu e sua visão criativa traz à tona a beleza que reside em perseguir paixões e realizar sonhos. Cada personagem, cada canção, cada cena prepara o palco para uma nova era no cinema musical. Ao final, “Wicked” será mais do que uma mera adaptação; será uma celebração de diversidade, força e a busca pela identidade.

E você, o que espera ver na adaptação de um dos musicais mais amados da Broadway? Compartilhe suas opiniões nos comentários e prepare-se para voar com Elphaba!

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