segunda-feira, outubro 27, 2025

Como Esta IA Pode Proteger Você de Ataques Cibernéticos!


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Equipe da Twine em ação

A startup de cibersegurança Twine, que finalmente saiu do sigilo, acaba de anunciar um robusto financiamento inicial de US$ 12 milhões (equivalente a R$ 67,2 milhões). Essa rodada de investimento é co-liderada por importantes nomes como Ten Eleven Ventures e Dell Technologies Capital, com a adição de investidores-anjo, incluindo os fundadores da Wiz. O foco da Twine é um dos maiores desafios do setor: a escassez crítica de talentos em cibersegurança. Para enfrentar essa questão, a empresa está desenvolvendo agentes de inteligência artificial, ou “funcionários digitais”, que prometem ser uma extensão valiosa das equipes de segurança das organizações.

Conheça Alex: O Primeiro Funcionário Digital da Twine

Entre os inovações da Twine está Alex, o primeiro funcionário digital criado pela empresa. Alex é um especialista em gerenciamento de identidade e acesso (IAM) e opera como uma plataforma SaaS, conectando-se a diversos sistemas dentro do ambiente do cliente. “Os usuários interagem com a interface do Alex para formular perguntas ou designar tarefas”, explica Benny Porat, cofundador e CEO da Twine. “Para cada tarefa recebida, Alex elabora um plano, busca a devida aprovação, proporciona total transparência e gerencia a execução desde o início até a conclusão.” Essa abordagem não só aumenta a eficiência, mas também garante que os processos sejam realizados de forma segura e confiável.

Um Cenário Desafiador: A Escassez de Profissionais em Cibersegurança

Recentemente, o Fórum Econômico Mundial divulgou um alarmante relatório destacando que a indústria de cibersegurança enfrenta uma falta crítica de quase 4 milhões de profissionais em todo o mundo. Este déficit se torna ainda mais preocupante em um panorama onde a adoção acelerada da computação em nuvem, do trabalho remoto e das novas tecnologias de IA propiciou um aumento exponencial nos ataques cibernéticos.

No terceiro trimestre de 2024, os registros apontaram um aumento de 75% no número de ataques cibernéticos em comparação ao mesmo período de 2023. Além disso, houve um crescimento de 15% em relação ao trimestre anterior. No entanto, dados do CyberSeek – uma referência no acompanhamento da força de trabalho em cibersegurança nos Estados Unidos – indicam que apenas 85% das vagas disponíveis no setor estão sendo preenchidas. Um verdadeiro desafio para as empresas que buscam se proteger contra essas ameaças crescentes.

Uma Inovação Pioneira

A Twine se posiciona como a primeira empresa a desenvolver e oferecer funcionários digitais dentro do setor de cibersegurança. Um exemplo anterior de funcionário digital é Amelia, criado pela IPsoft há cerca de uma década. Apesar de já existirem iniciativas nesse sentido, os avanços nas tecnologias de IA generativa e nos modelos de linguagem modernos permitem que os agentes de IA desempenhem funções mais complexas, atuando em diversos departamentos de uma organização. Por exemplo, a 11x.ai foca na automação de operações de vendas e marketing, enquanto a Alchemyst AI é voltada para o desenvolvimento de vendas.

Benny Porat enfatiza que “o principal modelo de linguagem que utilizamos é o GPT-4 da OpenAI. Como especialistas em cibersegurança, todos os nossos produtos são concebidos com a segurança em mente em cada camada da arquitetura, incluindo os modelos de IA e os dados que eles manipulam”. A Twine implementa uma estrutura de separação de funções, assegurando que a tomada de decisões dos agentes permaneça isolada dos dados e das operações do sistema.

Rápida Integração e Aprendizado Contínuo

De acordo com Porat, Alex pode ser colocado em operação em questão de minutos. No entanto, como um novo membro da equipe, ele inicia seu trabalho lidando com tarefas mais simples. “Assim como qualquer funcionário humano, quanto mais acesso e confiança são concedidos, maior será a capacidade de Alex em suas funções”, explica Porat. Além disso, Alex – assim como futuras versões de “funcionários digitais” da Twine – aprenderá continuamente sobre o ambiente específico em que está inserido, atualizando-se com novas informações e melhores práticas pertinentes ao campo da cibersegurança.

Os Fundadores da Twine: Uma Equipe Experiente

A Twine foi fundada no início deste ano por Benny Porat, Omri Green, Justin Woody e Nadav Erez, todos ex-executivos da Claroty, uma startup de cibersegurança que se destacou ao se tornar um “unicórnio”. A Claroty, cofundada por Porat em 2015, está atualmente em processo de preparação para um potencial IPO em 2025, com uma avaliação estimada em US$ 3,5 bilhões (R$ 19,6 bilhões). É intrigante observar como essa equipe, que já avançou significativamente na defesa de ciberinfraestruturas, agora se dedica ao desenvolvimento de soluções inovadoras baseadas em IA para cibersegurança.

Refletindo Sobre o Futuro da Cibersegurança

Considerando o cenário atual e os desafios enfrentados pela indústria de cibersegurança, a proposta da Twine é não apenas inovadora, mas essencial. A capacidade de integrar agentes de IA com funções específicas no domínio da segurança pode transformar a maneira como as empresas protegem suas informações e sistemas. Além disso, com a clara escassez de profissionais qualificados, a utilização de “funcionários digitais” representa uma solução viável para aumentar a capacidade das equipes existentes.

Convidamos você a refletir: como a utilização da inteligência artificial poderia mudar a forma como sua empresa lida com a cibersegurança? Quais são suas perspectivas sobre o papel de agentes digitais no enfrentamento de ameaças cibernéticas? Sinta-se à vontade para compartilhar seus pensamentos nos comentários abaixo e contribuir para essa discussão tão importante!

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