quarta-feira, abril 16, 2025

Denúncias Explosivas: Servidores do IBGE Revelam Assédio e Retaliação nas Sombras da Gestão Pochmann!


Servidores do IBGE Denunciam Assédio Moral e Retaliação

Recentemente, servidores de duas gerências do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tornaram público um manifesto que revela uma situação alarmante de assédio moral e retaliação. O principal motivo? Odesacordos com a administração de Marcio Pochmann na presidência do instituto.

Contexto da Questão

Os profissionais, que atuam nas gerências de Sistematização de Conteúdos Informacionais (GECOI) e de Editoração (GEDI), relataram uma chocante mudança em suas condições de trabalho. Eles foram transferidos de um prédio no Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, para um antigo parque gráfico do IBGE, localizado em Parada de Lucas, na Avenida Brasil. Esta nova localização é cercada por comunidades vulneráveis, o que motiva preocupações sobre a segurança e as condições de trabalho desses servidores.

Motivos da Retaliação

Os servidores acreditam que essa mudança drástica é uma retaliação direta às suas críticas e denúncias. Um episódio que gerou revolta foi a decisão da gestão de manter um prefácio assinado pelo governo do Estado de Pernambuco em uma publicação oficial do IBGE. Muitos consideraram isso uma forma disfarçada de propaganda política, contrariando pareceres técnicos sobre a questão.

  • Pontos-chaves da denúncia:
    • Criticas a decisões da gestão sobre prefácios políticos.
    • Preocupações com a falta de embasamento técnico nas transferências de locais de trabalho.
    • Sentimento de insegurança em relação à nova localização.

Os servidores estão em um prédio que mantêm suas atividades desde a década de 1990, onde se dedicam a documentação e editoração de dados. A mudança para Parada de Lucas não apenas alterou suas rotinas, mas também os expôs a uma situação de vulnerabilidade diária.

A Carta Aberta

Em uma carta aberta, os servidores enfatizaram que a transferência é um exemplo de assédio moral e uma tentativa de silenciá-los. “Essa mudança, além de não melhorar nossos fluxos de trabalho, expõe os servidores a situações de perigo evidente”, afirmaram.

Eles mencionaram que, em janeiro de 2025, contestaram a classificação de suas críticas como “desinformação” por parte da Presidência do IBGE sobre a criação de uma fundação ligada ao instituto. A fundação, sob a direção de Pochmann, enfrentou diversas controvérsias e foi temporariamente suspensa.

Questões Técnicas e Éticas

Os técnicos também expressaram preocupação com a quebra do princípio da impessoalidade e a perda de autonomia técnica, especialmente com a inclusão de um prefácio politicamente conotado em uma publicação importante: o “Brasil em Números 2024”. O texto em questão mencionava ações da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, ligada ao PSDB, e incluía estratégias e prioridades de seu governo.

  • Por que isso importa?
    • Isso levanta questões de ética sobre a divulgação de dados oficiais e a manipulação da informação.
    • Os servidores argumentam que isso fere a integridade do trabalho técnico que deve ser livre de influências políticas.

Criticas à Nova Gestão

Em fevereiro de 2025, a situação se agravou quando a equipe se viu alvo de acusações de usar ataques infundados contra a administração do IBGE. Na verdade, isso surgiu como uma defesa legítima das funções técnicas e do segredo profissional que deveriam ser respeitados.

Bruno Perez, diretor da executiva nacional da Assibge-SN, sindicato que representa os servidores, mostrou seu apoio à denúncia. Para ele, a transferência dos funcionários parece desprovida de justificativas válidas e se relaciona diretamente com suas manifestações contra decisões impopulares da gestão.

O Papel do Sindicato

A Assibge-SN está atenta a essas reivindicações e planeja organizar uma assembleia para discutir o caso. Isso mostra que os trabalhadores não estão sozinhos nessa luta e que a pressão interna pode fazer a diferença.

A Necessidade de Reflexão

O que esses relatos revelam é um ambiente de trabalho onde a expressão de opiniões contrárias à gestão pode ter consequências severas. Os servidores estão lutando não apenas por condições melhores, mas também pelo direito à liberdade de expressão e à integridade profissional.

  • O que podemos aprender com essa situação?
    • A importância de um espaço de trabalho saudável, onde as críticas sejam vistas como oportunidade de melhoria e não como um motivo de retaliação.
    • A necessidade de uma gestão que respeite e ouça as vozes dos seus profissionais.

A carta, assinada por 11 servidores, lamenta que a atual administração prefira agir de forma autoritária em vez de dialogar. Eles concluem que a decisão de transferir as gerências somente agrava a já tensa relação entre os trabalhadores e a gestão, colocando em risco a própria missão do IBGE.

Conclusão

As situações enfrentadas pelos servidores do IBGE não são apenas reflexos de um embate interno, mas também um alerta sobre as práticas de gestão e administração pública que devem ser repensadas. A transparência, o respeito ao conhecimento técnico e a valorização do trabalho são fundamentais para a integridade de instituições que lidam com dados essenciais para a sociedade.

Vamos continuar a observar essa história e ver como se desenrola, pois o que está em jogo é a legitimidade e a confiança em uma das instituições mais importantes do Brasil. E você, o que acha dessa situação? Deixe suas opiniões e reflexões nos comentários!

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