quarta-feira, junho 25, 2025

Descubra as Surpresas do Setor em 2025: O Que Nos Espera?


Oportunidades no Mercado Imobiliário Mesmo em Tempos Difíceis

O cenário econômico atual, marcado por uma taxa Selic em dois dígitos e desafios macroeconômicos, pode parecer desalentador à primeira vista. No entanto, especialistas, como Eduardo Barbosa, CEO da Brognoli, uma das principais imobiliárias de Santa Catarina, apontam que o mercado imobiliário ainda carrega um grande potencial para aqueles que estão atentos às oportunidades.

Imóveis: Ativos Resilientes

A visão de Barbosa é clara: os imóveis continuam a ser uma das opções mais robustas do portfólio de investimentos dos brasileiros, especialmente em segmentos mais luxuosos e em locais onde a oferta é limitada, como Florianópolis. Esses ativos demonstram uma resiliência notável, sendo capazes de resistir a adversidades e até superar a inflação.

Barbosa afirma: “Apesar do alto custo de capital, é comum ver lançamentos imobiliários que permitem aos primeiros compradores triplicarem o valor investido em apenas 18 meses.” Essa afirmação ressalta a importância de um olhar atento às oportunidades de valorização no setor.

Valorização Patrimonial e Geração de Renda

Além da valorização, é fundamental lembrar que os ativos imobiliários proporcionam fontes de renda, tanto através de locações tradicionais quanto por meio de plataformas como o Airbnb. “Investir em imóveis é ter não apenas ganho de capital, mas também um fluxo contínuo de receita. Ao contrário de ativos mais voláteis, os imóveis são concretos e oferecem uma proteção tangível do patrimônio,” explica Barbosa.

Ele próprio investe em imóveis físicos e em fundos imobiliários (FIIs), destacando que, embora o investimento direto em imóveis tenha sua própria dinâmica de liquidez, o FII oferece maior visibilidade e flexibilidade. “Enquanto no imóvel físico a rentabilidade pode ser menos evidente, no FII você consegue acompanhar o desempenho em tempo real, com liquidez imediata e previsibilidade de receita.”


A Psicologia do Investidor e as Barreiras nas Decisões

Uma das questões levantadas por Barbosa é o comportamento dos investidores diante da taxa Selic elevada, um tema que ele explora em seus artigos utilizando conceitos da economia comportamental. Um ponto central diz respeito à aversão à perda, fenômeno estudado por Daniel Kahneman. “Os investidores tendem a sentir mais desconforto ao imaginar pagamentos maiores no presente do que esperança em ganhos futuros, o que pode paralisar a tomada de decisão,” aponta.

Outro viés comumente encontrado é o da ancoragem. Investidores que se acostumaram com uma Selic de 2% em 2020 consideram as taxas atuais excessivas, sem levar em conta que a rentabilidade do imóvel ainda é vantajosa. “Muitos focam apenas no desconforto atual e se esquecem do ciclo completo de valorização,” observa Barbosa.


Uso da Informação e a Cultura do Mercado Imobiliário

De acordo com Barbosa, o desafio atual no mercado imobiliário não é a falta de acesso à informação, mas sim a habilidade de utilizá-la de forma eficiente. “Existem muitas imobiliárias com dados valiosos, mas que carecem de um método estruturado para empregá-los. O que falta é um processo adequado, tecnologia e uma mentalidade digital,” explica.

Empresas como a Brognoli estão abraçando a transformação digital com o auxílio de startups que automatizam a prospecção de imóveis e digitalizam a captação. “Transformação digital vai além de adquirir software; é uma mudança de cultura, método e gerenciamento. O setor ainda utiliza pouco métodos ágeis e carece de governança,” avalia.

Barbosa também tem um olhar atento para a inteligência artificial, que promete revolucionar o setor ao personalizar o atendimento ao cliente e otimizar a produtividade das equipes. “A IA pode hiperpersonalizar a experiência do cliente, aumentando eficiência sem elevar os custos relacionados ao trabalho humano,” acrescenta.


A Revolução da Tokenização de Ativos

Embora a tokenização de ativos imobiliários ainda esteja em seus primeiros passos, Barbosa acredita que pode ser uma revolução na forma de investir em imóveis, proporcionando maior liquidez e acessibilidade ao mercado. “Estamos apenas começando a ver iniciativas nesse sentido, mas o potencial é enorme,” ressalta o executivo.


Florianópolis: Destaque no Cenário Imobiliário

Santa Catarina está consolidando-se como um polo atraente para investidores imobiliários. Dados da CBIC revelam que lançamentos de unidades residenciais em 2024 cresceram 22%, movimentando R$ 45 bilhões em Valor Geral de Lançamentos (VGL), impulsionados principalmente por imóveis de médio e alto padrão.

Florianópolis, em particular, se destaca por uma valorização constante. O preço médio do metro quadrado na capital atingiu R$ 11.971 em fevereiro de 2025, segundo o índice FipeZap, posicionando-se como uma das cidades mais valorizadas do Brasil. Além disso, a procura por residentes de fora do Estado está crescendo, com alguns lançamentos recebendo até 40% da demanda de compradores de outras regiões.


Atração e Qualidade de Vida

“O aumento da demanda, especialmente de investidores de São Paulo, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul, é relevante. A cidade oferece segurança, qualidade de vida e uma limitação natural na oferta, tudo isso sustenta o valor do imóvel,” conclui Barbosa, reforçando a importância de Florianópolis no radar dos investidores.


Um Convite à Reflexão

A dinâmica do mercado imobiliário brasileiro está em constante evolução, e a forma como lidamos com as oportunidades e os desafios determina nosso sucesso como investidores. Assim, é fundamental manter-se informado, avaliar com cuidado as decisões e buscar sempre um equilíbrio entre risco e retorno.

Se você tem interesse em investir no mercado imobiliário, considere as reflexões aqui apresentadas. Quais são suas expectativas sobre o setor? Que estratégias você acredita serem mais eficazes nesse contexto? Compartilhe seus pensamentos e vamos continuar essa conversa!

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