BRICS+: O Novo Horizonte da Cooperação Internacional
Quando falamos sobre relações internacionais e economia, a revista Forbes se destaca como uma das mais respeitadas do mundo. Com um olhar atento às transformações globais, ela nos leva a refletir sobre o papel de blocos como o BRICS+ em um mundo em constante mudança.
A Nova Ordem Mundial
Vivemos em um contexto onde mudanças estruturais se tornam cada vez mais complexas. As novas dinâmicas de poder internacionais estão sendo discutidas em instâncias multilaterais, como COP, BRICS, OMC, G20 e ONU, que servem como palcos para o estabelecimento de novas regras.
O BRICS+, uma extensão do grupo original BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), foi criado com o objetivo de fomentar o crescimento sustentável e reduzir desigualdades, enquanto aumenta a influência das economias emergentes no cenário global. Com a adesão de países como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã, o BRICS+ representa hoje mais de 40% da população mundial e 24% do PIB global.
O Papel do Brasil em 2025
Em julho de 2025, o Brasil assumirá a presidência dos BRICS+, o que lhe concederá a prerrogativa de pautar discussões de acordo com seus interesses. Essa oportunidade é crucial para um país que já se destaca como um dos maiores produtores agrícolas do mundo.
Com o aumento da demanda por alimentos, produtos agrícolas não alimentares e soluções energéticas sustentáveis, o Brasil, juntamente com os outros membros do BRICS+, pode fortalecer suas relações comerciais, transformando desafios em oportunidades.
Prioridades do BRICS+
A presidência brasileira terá como lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, com foco em duas áreas principais:
- Cooperação do Sul Global
- Reforma da Governança Global
Para alcançar esses objetivos, cinco prioridades estarão em destaque:
- Facilitação do Comércio: Melhorar as relações comerciais e os investimentos por meio de novas formas de pagamento.
- Governança da Inteligência Artificial: Promover usos inclusivos e responsáveis dessa tecnologia.
- Financiamento para Mudanças Climáticas: Diálogo com a COP 30 para aprimorar estruturas financeiras.
- Saúde Pública: Fomentar projetos de cooperação entre os países.
- Fortalecimento Institucional: Reforçar as bases do BRICS+.
A Importância da Inclusão Feminina
A liderança do Brasil no Conselho Empresarial do BRICS+, chamado CEBRICS, foca em um aspecto fundamental: a promoção da participação econômica feminina. Sob a coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da WBA (Aliança Empresarial de Mulheres), um tema central será "Construindo Pontes Globais, Mulheres Fortalecendo a Integração Econômica do BRICS".
Essa iniciativa terá quatro frentes:
- Promoção de Negócios: Criar oportunidades entre empresas lideradas por mulheres.
- Concursos de Startups Femininas: Fomentar inovações oriundas do empreendedorismo feminino.
- Estratégias para Paridade de Gênero: Propor ações que acelerem o avanço do gênero no mercado.
- Fórum Nacional da Mulher Empresária: Reunir líderes para discutir políticas públicas e criação de projetos colaborativos.
Potencial de Parcerias Comerciais
Sob as diretrizes do BRICS, G20 e COP30, o Brasil se posiciona estrategicamente para formar futuras parcerias e explorar novas oportunidades nas discussões sobre desenvolvimento sustentável e justiça social. Essa liderança é essencial não apenas para promover os interesses do Brasil, mas também os de outras nações em desenvolvimento.
As mudanças que estão em curso no cenário internacional são oportunidades valiosas. O BRICS+ promete ser uma plataforma para diálogos que transcendam as fronteiras tradicionais, estimulando a cooperação global em um mundo tão interconectado.
Um Novo Olhar para o Futuro
Nos próximos anos, o BRICS+ pode se tornar a chave para moldar um futuro mais inclusivo e sustentável. À medida que as economias emergentes se unem, há uma verdadeira oportunidade de reescrever as regras do jogo. A inclusão de mulheres e a cooperação entre países do Sul Global podem ser os pilares para um desenvolvimento mais equitativo.
A pergunta que fica é: como cada um pode contribuir para esse movimento? É crucial refletir sobre o papel que desempenha em suas comunidades e nas iniciativas globais. Ao se engajar e discutir essas questões, você também está fazendo parte de uma transformação maior.
Assim, ao olharmos para o horizonte, que possamos construir um futuro onde a colaboração e a inclusão sejam as diretrizes que orientarão nossas ações e decisões. O BRICS+ é mais do que um bloco econômico; é a chance de criarmos um novo modelo de governança que prioriza o bem-estar de todos.
Vamos continuar essa conversa e compartilhar nossas ideias! O que você acha do papel do Brasil no BRICS+? Como você vê a integração econômica das mulheres nesse cenário? O espaço para diálogo e opiniões está aberto.
