Conteúdo adaptado e traduzido do inglês, publicado pela matriz americana do Epoch Times.
Uma Revelação Chocante
NOVA IORQUE — Durante a exibição de um impactante documentário sobre a extração forçada de órgãos, realizado recentemente, muitos presentes na plateia expressaram a necessidade urgente de que mais pessoas tomem conhecimento desse crime horrendo que vem sendo cometido pelo estado chinês.
A Reação do Público
Nabil Hamati, um profissional da área médica que reside no Brooklyn, compartilhou seu testemunho ao Época dos Tempos. Ele assistiu ao filme “Órgãos Estatais: Desmascarando o Abuso de Transplantes na China” apresentado no cinema Angelika, no dia 9 de novembro. Hamati revelou que a projeção não apenas ampliou sua compreensão sobre o tema, mas também o fez valorizar ainda mais a vida nos Estados Unidos.
Antes de ver o documentário, Hamati desconhecia a prática autorizada pelo governo chinês de realizar a extração forçada de órgãos de prisioneiros por suas convicções. O que mais o tocou foi a determinação de duas famílias que, ao longo de mais de duas décadas, lutam incansavelmente para reencontrar seus entes queridos desaparecidos.
“A esperança é tudo o que temos”, refletiu ele. “Se não tivermos esperança, é melhor desistir. Ver pessoas mantendo a esperança é maravilhoso, e espero que um dia possamos nos libertar do Partido Comunista Chinês.”
A História Desvendada
O filme, em foco, explora as trágicas histórias de Yun Zhang e Shawn Huang, que desapareceram misteriosamente na China no início dos anos 2000. A obra traça a dolorosa trajetória de suas famílias, que dedicaram mais de 20 anos de suas vidas para encontrar respostas sobre seus desaparecimentos.
Durante sua busca, as famílias fazem uma descoberta horripilante: a existência de uma indústria de extração de órgãos, legitimada pelo regime comunista chinês, que se alimenta da dor e da opressão de prisioneiros de consciência.
Espalhando a Conscientização
Hamati conclamou a todos para que divulguem a mensagem, ressaltando a importância de unir forças na luta contra essa atrocidade. Sua irmã, Maya Hamati, também compartilhou seu entusiasmo, afirmando que o filme é “extremamente informativo”. Segundo ela, a conscientização sobre esses horrores é uma responsabilidade coletiva.
“Fomos avisados após a Segunda Guerra Mundial para que nunca mais permitíssemos essa situação, mas ainda vemos casos de atrocidades. Precisamos discutir e compreender essas questões para que não se repitam”, expressou Maya.
A Indústria de Transplantes na China
A China se tornou um destino popular para turistas que buscam transplantes de órgãos, devido à impressionante rapidez com que os hospitais chineses conseguem fornecer órgãos compatíveis. Essa eficiência macabra é sustentada pela extração forçada e antiética de órgãos de prisioneiros, muitos dos quais são perseguidos por suas crenças e convicções.
Revelações Alarmantes
Em 2020, um tribunal independente em Londres divulgou um julgamento que atestava, sem margem de dúvida, que o regime chinês vinha realizando essa prática por muitos anos, apontando os praticantes do Falun Gong como as principais vítimas. O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma prática espiritual que combina meditação e filosofia, amplamente perseguida na China desde 1999.
Impacto Emocional
Lynne Dilorenzo, uma empresária que estava visivelmente abalada após a exibição, comentou que um dos relatos mais perturbadores foi o de uma professora que sofreu torturas e abuso sexual antes de ter seus órgãos retirados. “Essa mulher estava morrendo por causa de alguém que provavelmente é rico e poderia pagar por um órgão”, desabafou.
Ela levantou questões críticas: “Quem são essas pessoas que estão recebendo esses órgãos? Elas têm ideia de como foram obtidos?” Dilorenzo expressou sua determinação em compartilhar essa história com familiares e amigos, enfatizando que todos devem se conscientizar, pois se trata de um genocídio que precisa ser revelado e combatido.
Chamado à Ação
Kevin Dious, deputado do CEO do Reddit, também comentou sobre a situação. Ele a considerou “trágica e triste”, refletindo sobre como, mesmo na era da informação, é alarmante que tais práticas possam ocorrer ocultamente.
“Com a tecnologia atual e a variedade de meios de comunicação, injustiças desse tipo ainda são encobertas. Precisamos contar essas histórias, e o poder do filme é que ele atinge as pessoas de maneiras que a mídia convencional muitas vezes falha em fazê-lo”, destacou Dious.
Palavras do Diretor
Após a exibição, o diretor do filme, Raymond Zhang, vencedor do prêmio Peabody, participou de uma sessão de perguntas e respostas com o público. Ele compartilhou que vários cinemas em Taiwan enfrentaram ameaças por exibirem seu filme, mas se mostrou esperançoso em relação à democracia naquele país.
O Bureau de Investigação Criminal de Taiwan confirmou que as ameaças de bomba partiram de localizações externas, utilizando proxy VPN, e não foram encontrados dispositivos explosivos. O diretor, que nasceu na China, expressou seu desejo profundo de que seu país natal possa proporcionar um ambiente mais seguro e justo para seu povo.
Caminhos para o Futuro
O Cinema Village, em Greenwich Village, Nova Iorque, já tem programada a exibição do filme a partir de 15 de novembro, prometendo continuar a propagar essa importante mensagem e incentivar discussões sobre a realidade enfrentada na China.
A conscientização é o primeiro passo para a mudança. Compartilhar esses relatos e experiências pode fazer a diferença e, mais importante, é um dever de todos nós. Este filme não deve ser esquecido; precisa ser uma oportunidade para refletirmos sobre o que podemos fazer e como podemos agir. Vamos nos unir nessa luta por justiça e dignidade!
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