Nesta sexta-feira, 22 de setembro, o dólar voltou a subir em relação ao real, após uma abertura negativa. Essa mudança está ligada ao fortalecimento da moeda americana no mercado internacional, o que ocorre em meio ao aumento das tensões no conflito entre Rússia e Ucrânia. Os investidores brasileiros, por sua vez, permanecem atentos às possíveis ações fiscais que o governo pode anunciar em breve.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou na quinta-feira (21) que um pacote de corte de gastos será revelado no início da próxima semana, o que promete impactar a economia e a percepção dos investidores.
Como está a cotação do dólar hoje?
Às 10h52, o dólar à vista apresentava um aumento de 0,29%, com o valor de R$ 5,827 na compra e R$ 5,828 na venda. Na B3, o contrato futuro do dólar com primeiro vencimento subiu 0,08%, atingindo 5.826 pontos.
Na quinta-feira, a moeda americana havia encerrado o dia em alta de 0,76%, cotada a R$ 5,8117. Esses índices refletem a volatilidade do mercado, especialmente em dias marcados por incertezas globais.
O Banco Central está programando um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar o vencimento que está previsto para 2 de janeiro de 2025.
Dólar Comercial
- Compra: R$ 5,791
- Venda: R$ 5,792
Dólar Turismo
Compra: R$ 5,859
Venda: R$ 6,039
A moeda americana, nesse cenário, está se encaminhando para um saldo positivo na semana, mesmo diante da aversão ao risco que se espalha pelo mercado global. Os investidores continuam repercutindo o aumento das tensões no leste europeu, que levantam preocupações sobre consequências para a economia global e, particularmente, para os preços de commodities essenciais, como o petróleo.
Recentemente, a Rússia anunciou que um ataque à Ucrânia utilizando um míssil balístico hipersônico tinha como intenção enviar uma mensagem ao Ocidente, alertando que Moscou reagirá a ações e decisões consideradas “imprudentes” que reforçem o apoio à Ucrânia.
As preocupações com o conflito na Europa têm sido um foco constante para os investidores, que buscam formas de se proteger em meio à incerteza. A tensão aumentou ainda mais na terça-feira, quando o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a revisão da doutrina nuclear da Rússia, flexibilizando as regras sobre o uso de armas nucleares em resposta a informações sobre o envio de mísseis de longo alcance dos EUA para a Ucrânia.
Nesse contexto, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas internacionais, estava em alta de 0,48%, estabelecendo-se em 107,580.
Sem dúvida, a situação geopolítica influencia a economia global de maneira significativa. O que se percebe é que, à medida que as tensões aumentam, a aversão ao risco também cresce, levando os investidores a procurarem refúgios mais seguros, como o dólar. Essa mudança de comportamento do mercado pode ter repercussões diretas nas políticas fiscais e monetárias dos países afetados, especialmente em momentos de crise como este.
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A nação brasileira, por ser um mercado emergente, é particularmente sensível a movimentos em economias maiores, como os Estados Unidos e à instabilidade de conflitos em outras partes do mundo. As decisões que o Brasil toma agora podem ser cruciais para mitigar os efeitos de futuras flutuações cambiais e garantir a estabilidade econômica. Portanto, observar as ações do governo em relação ao pacote fiscal anunciado torna-se essencial para entender as possíveis consequências no mercado.
O cenário atual é complexo, e as repercussões do conflito na Ucrânia ultrapassam fronteiras, afetando economias ao redor do mundo. O papel do investimento responsável nunca foi tão importante como agora. À medida que os investidores avaliam suas opções, torna-se vital que considerem não apenas o potencial de retorno, mas também os riscos integrados aos seus portfólios.
Fica a pergunta para reflexão: O quanto você tem se informado sobre o cenário econômico global e a sua influência nas finanças pessoais? Em tempos de incerteza, é fundamental manter-se atualizado e proativo frente às mudanças no mercado. Comentários e opiniões sobre o tema são sempre bem-vindos; a troca de informações é uma excelente maneira de se manter à frente.
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O que podemos concluir é que o momento atual exige cautela. A economia mundial enfrenta desafios e, enquanto alguns países buscam estabilizar suas economias, outros precisam estar prontos para reagir a crises repentinas. Sua estratégia de investimento e gestão financeira deve considerar essas dinâmicas num mundo em constante mudança.