sexta-feira, março 14, 2025

Exibição de Filme Agita a Pensilvânia: Moradores se Mobilizam Contra a Extração Forçada de Órgãos


Artigo traduzido e adaptado do inglês, publicado pela matriz americana do Epoch Times.

Desvendando a Realidade Horrenda da Extração Forçada de Órgãos na China

Doylestown, Pensilvânia – “Estou me sentindo devastado. É algo que eu nunca imaginei ser tão triste e horrível”, compartilhou o piloto Chris Davies após assistir ao impactante documentário de 76 minutos, “State Organs”, exibido no Doylestown Borough Hall em 29 de janeiro.

Uma Revelação Chocante

O filme conduziu dezenas de espectadores de Doylestown por uma jornada emocional e alarmante, coincidindo com o primeiro dia do Ano Novo Chinês. “State Organs” expõe a cruel prática da extração forçada de órgãos na China, revelando testemunhos perturbadores que detalham torturas e diversas violações dos direitos humanos.

A extração forçada de órgãos refere-se à coleta de órgãos de prisioneiros de consciência, frequentemente de forma coercitiva, para fins de transplante médico.

Compreendendo a Perseguição

Davies comentou que suas expectativas quanto aos detalhes da repressão aos praticantes do Falun Gong na China não foram surpreendentes, dado seu conhecimento sobre as atrocidades cometidas pelo Partido Comunista Chinês (PCCh). “A maldade do comunismo, ao ver o crescimento do Falun Gong, decidiu exterminá-lo. E não apenas exterminá-los, mas também extraírem seus órgãos para lucrar”, afirmou.

O Falun Gong, também conhecido como Falun Dafa, é uma prática espiritual que se baseia nos princípios da verdade, compaixão e tolerância. Introduzida na China em 1992, rapidamente conquistou muitos adeptos, com estimativas oficiais apontando de 70 a 100 milhões de praticantes no final da década de 1990. Desde 1999, esses praticantes têm sido alvo de uma brutal perseguição.

“O regime comunista mantém a população sob opressão, utilizando o terror e a extração de órgãos como meio de controle,” comentou Davies, pressingando a necessidade de ação global para interromper tais atrocidades.

A Necessidade de Mudança

“É imperativo que algo seja feito. Não apenas os Estados Unidos, um dos maiores parceiros comerciais da China, mas o mundo todo deve agir. Embargar produtos da China pode levar a mudanças, mesmo que dolorosas, na realidade dos que vivem sob essa repressão,” destacou.

Ele considerou “obsceno” continuar as relações comerciais com entidades ligadas ao PCCh, uma vez que os hospitais de transplante na China garantem a disponibilidade de órgãos compatíveis em prazos que vão de dias a semanas, enquanto em outros lugares isso pode levar anos. Essa agilidade evidencia um suprimento vasto e sombrio de órgãos humanos.

Um tribunal independente em Londres, em 2019, concluiu que prisioneiros de consciência são mortos na China na obtenção de órgãos “em uma escala significativa”, sendo os praticantes do Falun Gong a principal fonte desse macabro comércio.

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Chris Davies, piloto, durante a exibição de “State Organs” no Doylestown Borough Hall, na Pensilvânia, em 29 de janeiro de 2025. (May Lin/The Epoch Times)

Reações do Público

Após a exibição do documentário, muitos participantes expressaram um forte desejo de agir contra a extração forçada de órgãos. A advogada Mariann Davies, esposa de Chris, ficou horrorizada com as revelações. “Eu sabia que o Falun Gong estava sendo perseguido, mas não compreendia a extensão dessa realidade. É um crime contra a humanidade e deve ser interrompido imediatamente,” afirmou.

Ela destacou a importância da conscientização e a urgência de mais pessoas, especialmente no Ocidente, entenderem o que está ocorrendo na China, o que poderia influenciar nossa maneira de lidar com o PCCh.

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Mariann Davies, advogada, presente na exibição do filme “State Organs” no Doylestown Borough Hall. (May Lin/The Epoch Times)

Um Chamado à Ação

Ilka Werner, uma fabricante de produtos terapêuticos, expressou sua preocupação ao rever a realidade da coleta forçada de órgãos. “É assustador saber que prisioneiros estão dando suas vidas para que outros possam obter órgãos. Como americanos, temos a responsabilidade de nos opor a essa violação fundamental dos direitos humanos”, disse.

Ela sugeriu que legislações estaduais deveriam ser criadas para garantir que estudantes de medicina chineses permaneçam nos EUA por pelo menos 10 anos após a formatura, evitando assim o retorno à China e sua potencial participação na extração forçada de órgãos.

A florista aposentada Marie Bushnell ficou chocada ao saber que empresas farmacêuticas dos EUA enviam suprimentos para hospitais militares chineses envolvidos em práticas de transplante. “É completamente inaceitável. Pretendo alertar os legisladores locais e discutir isso com o prefeito de Doylestown para que essa situação não permaneça oculta,” garantiu.

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Marie Bushnell, florista aposentada, assistindo à exibição do filme “State Organs”. (May Lin/The Epoch Times)

John Ruby, um empresário aposentado, comentou sobre a importância de promover a mensagem contra essa atrocidade. Sua esposa, Marlene, emocionada, disse: “Meu coração dói. É doloroso ver e entender os horrores que estão acontecendo na China, pois é um tema frequentemente ignorado em nosso cotidiano.”

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John e Marlene Ruby na exibição de “State Organs”. (May Lin/The Epoch Times)

“A divulgação é essencial, pois é preciso que a verdade sobre essa situação horrenda chegue a mais pessoas. O mundo precisa ficar ciente do que de fato ocorre, especialmente na China,” encerrou.

May Lin contribuiu para este artigo.

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