As ações da CVCB3 tiveram uma performance notável em janeiro, apresentando uma alta impressionante de 42,75% e se destacando como uma das grandes estrelas do Ibovespa no começo de 2025.
Depois de registrar uma mínima histórica de R$ 1,33 em dezembro, as ações reagiram de forma acentuada, fechando a última semana em R$ 1,97, um aumento significativo. Esse movimento fez com que o preço superasse as médias móveis de 9 e 21 períodos nos gráficos diários e semanais, um sinal encorajador para a manutenção dessa trajetória de alta.
No entanto, com esse crescimento substancial, é sábio permanecer cauteloso, pois pode haver uma correção no curto prazo.
Para aprofundar sua análise sobre as possibilidades de valorização das ações da CVC, você pode verificar os detalhes da análise técnica completa que discute os principais pontos de suporte e resistência.
Análise Técnica da CVC
Analisando o gráfico diário, a impressionante alta desde os R$ 1,33 formou uma sequência de topos e fundos ascendentes, evidenciando uma tendência positiva no curto prazo.
As ações conseguiram superar as médias móveis de curto prazo, porém atualmente enfrentam uma resistência técnica significativa na média de 200 períodos, situada na faixa de R$ 1,97.
Para continuar sua trajetória de alta, CVCB3 precisa romper essa barreira e avançar acima de R$ 2,32 e R$ 2,54. Um movimento nesse sentido poderia atrair ainda mais compradores, levando o papel a testar os patamares de R$ 2,92 e R$ 3,42.
Por outro lado, se a pressão vendedora se manifestar nessa faixa, há a possibilidade de buscar suporte nas médias móveis mais curtas, entre R$ 1,84 e R$ 1,73. Caso essa região seja perdida, a correção pode se intensificar, com suportes críticos em R$ 1,65 e R$ 1,53, com o suporte mais relevante a longo prazo sendo a faixa de R$ 1,38 a R$ 1,33.
A trajetória da CVCB3 ainda aponta para uma recuperação, mas os próximos dias serão cruciais para determinar se as ações conseguirão se valorizá-las ainda mais ou se o mercado decidirá por realizar lucro.
Explorando a Médio Prazo:
Análise de Médio Prazo
A recuperação vigorosa das ações da CVCB3, saindo da mínima histórica de R$ 1,33 registrada em dezembro de 2024, mostra um retorno do apetite comprador tanto no curto quanto no médio prazo. O ativo deixou um movimento prolongado de queda e agora se mantém acima das médias móveis, um sinal técnico positivo para a continuidade do rali.
Atualmente, a ação opera acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico semanal, sugerindo que o mercado pode continuar apoiando a alta. Um ponto crucial será se a média de 9 períodos cruzar a de 21; tal ocorrência pode reforçar um cenário otimista e fornecer suporte para novos patamares de valorização.
Para assegurar a continuidade dessa valorização, CVCB3 precisa romper as resistências situadas entre R$ 2,32 e R$ 2,54. Se esse nível for superado, os próximos objetivos passam a ser R$ 2,92 e R$ 3,42, com um alvo mais ambicioso na casa dos R$ 4,00.
Contudo, apesar do forte rali que já acumula cinco semanas consecutivas de alta, é possível que isso conduza a uma realização de lucros no curto prazo. Se as ações perderem o suporte nas médias móveis entre R$ 1,92 e R$ 1,81, poderemos ver uma correção mais acentuada, com os suportes principais em R$ 1,71 e R$ 1,53. Se essa área de suporte falhar, o recorde negativo de R$ 1,33 poderá voltar aos radares dos investidores.
Suportes e Resistências da CVCB3
Suportes:
- R$ 1,92 / R$ 1,81 – Região das médias móveis no gráfico semanal. Uma perda dessa faixa pode sinalizar um movimento acentuado de baixa.
- R$ 1,71 / R$ 1,53 – Suportes intermediários antes da mínima histórica, pontos a serem observados.
- R$ 1,38 / R$ 1,33 – Este é o suporte mais relevante a longo prazo e coincide com a mínima histórica.
Resistências:
- R$ 1,97 – Média de 200 períodos no gráfico diário, marcando a resistência imediata.
- R$ 2,32 / R$ 2,54 – Uma região crucial a ser superada para garantir um movimento mais forte de alta.
- R$ 2,92 / R$ 3,42 – Próximos alvos se a valorização continuar.
- R$ 4,00 – A resistência mais distante, a ser considerada no médio/longo prazo.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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