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Figma: A Nova Estrela do Mercado de IPOs
As ações da Figma, a inovadora empresa de design e colaboração, devem iniciar negociações na Bolsa de Nova Iorque nesta quinta-feira (31). Esse movimento ocorre após a companhia, em parceria com alguns de seus investidores, ter conseguido levantar impressionantes US$ 1,2 bilhão em uma das ofertas públicas iniciais (IPOs) mais esperadas do momento nos Estados Unidos.
O Lançamento das Ações
A Figma, junto com renomados investidores como Index Ventures, Greylock Partners e Kleiner Perkins, colocou no mercado 36,9 milhões de ações, cada uma precificada em US$ 33. Inicialmente, a faixa de preços estimados estava entre US$ 30 e US$ 32, o que demonstra um otimismo significativo por parte dos investidores.
Esse preço de oferta atribui à Figma um impressionante valor de mercado de US$ 16,1 bilhões, considerando as ações em circulação. Quando incluímos opções de ações destinadas aos funcionários e unidades de ações restritas, o valor diluído totaliza aproximadamente US$ 18,5 bilhões — muito próximo dos US$ 20 bilhões que a empresa esperava alcançar em sua tentativa de venda para a Adobe Inc., que, infelizmente, não se concretizou em 2023.
Alta Demanda e Expectativas
De acordo com a Bloomberg News, a procura pelas ações da Figma foi quase 40 vezes maior que a quantidade oferecida, um sinal claro do forte interesse no mercado por este IPO relevante, o primeiro significativo no setor de software nos EUA desde a estreia da SailPoint Inc. em fevereiro.
O que torna a Figma tão especial? A empresa desenvolve uma plataforma robusta para a criação de interfaces de aplicativos web e móveis, mas está ampliando suas capacidades. Recentemente, incorporou um novo recurso chamado Dev Mode, que permite uma maior colaboração entre designers e desenvolvedores. Além disso, a Figma tem investido em inteligência artificial, proporcionando uma melhoria significativa em suas ferramentas com lançamentos como o Figma Make, que transforma simples comandos de texto em protótipos interativos.
Neste primeiro trimestre, a empresa registrou um crescimento de 46% em sua receita em comparação ao mesmo período do ano passado.
Rentabilidade e Flexibilidade
Outro ponto que merece destaque é a extraordinária rentabilidade da Figma. Com uma margem bruta ajustada de cerca de 92%, a empresa supera até mesmo muitas gigantes do setor de software. Isso lhe concede uma flexibilidade considerável para investir em produtos e explorar novos mercados.
Os analistas Anurag Rana e Andrew Girard, da Bloomberg Intelligente, ressaltam que uma das chaves para o futuro da Figma será expandir ainda mais seu público. Eles observam que suas ferramentas já são bem aceitas por desenvolvedores, gerentes de produto e profissionais de marketing. Andrew Reed, sócio da Sequoia Capital e membro do conselho da Figma, confirma o potencial da plataforma, que começou a acelerar sua adoção desde o investimento inicial da Sequoia em 2019.
O Crescimento dos IPOs nos EUA
Com a chegada da Figma ao mercado, os dados mostram que o volume de ofertas iniciais de ações nos EUA em 2025 já ultrapassou US$ 21 bilhões (sem considerar SPACs), um número superior aos US$ 20,2 bilhões captados no mesmo período de 2024.
Essa alta demanda pode estar relacionada ao método inovador de coleta de ordens similar a um leilão, onde investidores declaram a quantidade de ações que desejam adquirir e o preço que estão dispostos a pagar.
A Liderança de Dylan Field
Dylan Field, CEO e cofundador da Figma, manterá um controle significativo da companhia, detendo 74,1% dos votos após o IPO, por meio de ações de Classe B, que garantem 15 votos cada. Field fundou a Figma em 2012, junto com Evan Wallace, enquanto ambos eram estudantes da Universidade Brown. Field abandonou a universidade após dois anos e meio e se juntou ao Thiel Fellowship, um programa criado por Peter Thiel que apoia jovens talentosos que optam por deixar os estudos para empreender.
A plataforma da Figma atraiu rapidamente os designers, se desprendendo dos métodos tradicionais que envolviam o envio manual de arquivos e colaboração limitada.
Resultados Financeiros
Nos três meses que se encerraram em 31 de março, a Figma reportou um lucro líquido de US$ 44,9 milhões e uma receita total de US$ 228 milhões. Mesmo com o crescimento considerável, as despesas operacionais levaram a um prejuízo líquido anual de US$ 732 milhões.
Vale mencionar que a Adobe desistiu da aquisição da Figma após desafios com reguladores, resultando em uma multa de rescisão de US$ 1 bilhão.
A Estrutura do IPO
A coordenação da oferta foi feita por gigantes como Morgan Stanley, Goldman Sachs Group Inc., Allen & Co. e JPMorgan Chase & Co.. A partir de agora, as ações da Figma estarão disponíveis na Bolsa de Nova Iorque sob o ticker FIG.
O Que Esperar do Futuro?
À medida que a Figma avança, a expectativa é que a empresa continue a inovar e expandir suas operações. A integração de inteligência artificial e a criação de soluções mais colaborativas poderão torná-la ainda mais relevante em um mercado em constante transformação.
Se você é um designer, desenvolvedor ou apenas um entusiasta de tecnologia, vale a pena ficar atento ao que a Figma terá a oferecer nos próximos anos. Como a empresa se adaptará? Quais novas funcionalidades podemos esperar? E, principalmente, como ela influenciará a indústria de design? As respostas virão com o tempo, e certamente serão fascinantes.
É um momento emocionante não apenas para a Figma, mas também para o mercado de tecnologia como um todo. Participe da conversa e compartilhe suas opiniões sobre essa nova fase da Figma e o futuro dos IPOs no setor de software!
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