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Na tarde da última terça-feira, dia 25, o Jóquei Clube de São Paulo foi palco de um evento especial promovido pela Forbes Brasil, reunindo 166 CEOs e líderes de empresas e cooperativas do setor agro a fim de apresentar o aguardado ranking Forbes Agro100 2025.
“Estamos celebrando a sexta edição da Lista Forbes Agro100 e é uma grande honra dar destaque ao agro de maneira positiva”, afirmou Katarina Camarotti, diretora executiva da Forbes Brasil. “Conversei com um dos CEOs homenageados sobre a necessidade de contarmos melhor a história do agro, que muitas vezes é mal interpretada pela mídia. Isso é um desafio importante que temos pela frente”, acrescentou.
“É sempre uma satisfação celebrar mais um ano de parceria com nosso whisky Royal Salute. Brindar ao agro, um setor tão importante para o nosso país, é sempre especial, especialmente nesse evento para reconhecer o protagonismo do agronegócio no Brasil”, destacou Ana Paula Limonge, head de Marketing da Pernod Ricard.
Conrado Leister, vice-presidente da Meta Brasil, também enfatizou a importância da tecnologia no agronegócio. “O Brasil já é um verdadeiro pioneiro na adoção de tecnologias, e o WhatsApp desempenha um papel fundamental nesse processo”, disse. Marcos Oliveira, head de Strategic Partnerships da Meta, complementou afirmando que a Meta quer compartilhar as melhores práticas de outras indústrias no setor agro.


Katarina Camarotti, diretora-executiva da Forbes Brasil

Fabiana Scaranzi, jornalista e mc do Forbes Agro100
O Agro: Pilar da Economia Nacional
No ano de 2024, as 100 empresas e cooperativas selecionadas pela Forbes Brasil somaram R$ 1,9 trilhão em receita líquida, marcando um crescimento de 3,3% em relação aos R$ 1,8 trilhão registrados em 2023. Essas organizações representam 16,1% do PIB nacional e 69,3% do PIB do setor agro, de acordo com dados do IBGE e Cepea/USP.
Além de contribuir para a produção, o agronegócio também é fundamental para a balança comercial e a empregabilidade. O setor ficou responsável por gerar 28,2 milhões de empregos, ou seja, 26% da força de trabalho do país. O superávit das exportações alcançou US$ 147,3 bilhões, um recorde histórico.
“A nossa reputação é construída com esforço e dedicação, mostrando a qualidade do que fazemos”, destacou Luiz Carlos (Caio) Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). Ele e Ingo Plöger, que assumirá a presidência da ABAG em 2026, abriram o evento com discursos sobre a importância do agronegócio nas transformações que o Brasil enfrenta.
Empresas em Evidência no Agronegócio Brasileiro
A lista do Agro100 abrange diversas categorias, incluindo:
- 21 empresas de Agroenergia
- 16 de Comércio e Tradings
- 16 Cooperativas
- 14 de Alimentos e Bebidas
- 14 de Proteína Animal
- 11 de Agroquímicos, Genética e Insumos
- 8 de Celulose, Madeira e Papel
O CEO da JBS, Gilberto Tomazoni, ressaltou a importância do reconhecimento da empresa como uma das líderes no agro, com receita líquida de R$ 416,95 bilhões em 2024. “Estamos empenhados em oferecer excelência operacional e contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde atuamos”, afirmou Tomazoni.
Eduardo Monteiro, Country Manager Brasil da Mosaic Fertilizantes, destacou a importância da gestão de riscos no novo agronegócio: “A agricultura é, por si só, uma gestão de riscos. O progresso dos últimos 20 anos, resultando em um aumento de 400% na produção, deve-se a uma combinação de tecnologia e gestão”, explicou.
A Timbro também se destacou, com previsão de crescimento de faturamento, passando de R$ 2,5 bilhões em 2020 para estimados R$ 25 bilhões em 2025. “Nosso objetivo é levar o Brasil ao mundo. Esse reconhecimento nos ajudou a ascender no ranking, tornando-nos a 23ª maior empresa do agronegócio”, afirmou Bruno Romano Russo, vice-presidente da empresa.
O cooperativismo agrícola também é essencial para o avanço do agronegócio. Fernando Degobbi, presidente da Coopercitrus, enfatizou a importância de ter o cooperado no centro de suas operações, o que garante escalabilidade e eficiência. “Estamos prevendo um crescimento de 10% a 12% para 2026”, revelou Degobbi.




