sábado, abril 19, 2025

Itaú BBA Abraça XP Inc.: Descubra Por que a Recomendação de Compra é um Indício de Resiliência!


O Itaú BBA começou a analisar as ações da XP Inc., listadas na Nasdaq como XPBR31, e classificou-as como outperform, que sugere um desempenho superior ao do mercado, com um preço-alvo de US$ 20 por ação para 2025. Essa estimativa representa um potencial de aumento de 29% em relação ao fechamento do dia 17 de setembro, e sugere um múltiplo preço-lucro (P/L) de 12 vezes para 2025, em comparação com as atuais 9 vezes.

Os analistas Pedro Leduc, William Barranjard e Mateus Raffaelli acreditam que a XP está prestes a ver uma valorização considerável, impulsionada por fatores internos que devem resultar em um crescimento lucrativo, combinado com uma melhora na percepção do investidor. Além disso, destacam que existe espaço para crescimento adicional caso as condições do mercado se tornem mais favoráveis.

A XP revolucionou o mercado financeiro brasileiro há alguns anos, ao integrar uma gama de novos produtos a uma experiência única proporcionada por Consultores Financeiros Independentes (IFAs). Essa abordagem atraiu mais de 4,7 milhões de clientes e gerou a impressionante marca de R$ 1 trilhão em ativos de varejo sob sua custódia. Contudo, esse crescimento exponencial trouxe à tona novos desafios que a empresa precisou enfrentar.

Atualmente, os analistas observam que a XP está iniciando um novo capítulo em sua trajetória, centrando-se em três áreas principais de transformação: o estabelecimento de um canal direto de comunicação com o cliente, o aprimoramento das relações com os IFAs e a introdução de novas estratégias de monetização para a base de clientes.

“Enxergamos essa estratégia como positiva, aceitando os desafios de curto prazo em troca de lucros mais robustos a médio prazo. Nossa expectativa é que a XP se torne menos dependente de melhorias nos mercados brasileiros, embora essa evolução seja benéfica”, completa o relatório do Itaú BBA.

Além disso, os analistas ressaltam a resiliência dos lucros da XP, com uma maior ênfase na distribuição de renda fixa e na robustez do seu balanço financeiro, especialmente à medida que os bancos adotam uma postura mais conservadora.

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O Itaú BBA projeta um crescimento dos lucros da XP com uma taxa de 16% ao ano entre 2024 e 2027. Dessa forma, a XP se estabelece como uma das principais apostas dentro do setor financeiro não bancário, concorrendo lado a lado com o BTG (BPAC11) e superando a B3 (B3SA3).

O Papel Relevante da XP no Mercado

Segundo os analistas, a XP se caracteriza como uma empresa resiliente e de grande relevância no mercado. Como líder do segmento de investimentos no varejo brasileiro, a empresa transformou a maneira como os investidores individuais atuam no mercado financeiro, promovendo uma integração eficaz entre uma experiência personalizada e uma ampla gama de produtos financeiros.

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A XP mantém uma participação de mercado de 15% no setor de investimentos de varejo, que é responsável por 75% de suas receitas. Essa colossal capacidade de distribuição não apenas fortaleceu sua presença no mercado, mas também ampliou suas operações, incluindo fluxos de receita provenientes de crédito e seguros.

Em 2024, a XP reportou uma receita bruta de R$ 18 bilhões, resultando em um lucro de R$ 4,5 bilhões e alcançando uma notável margem líquida de 27%. O equilíbrio financeiro da companhia, com um ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) de 22,4%, confirma sua saúde financeira robusta.

O Itaú BBA observa que os lucros da XP têm se demonstrado consistentes tanto em cenários de mercado favoráveis quanto em períodos desafiadores, especialmente com a alta das taxas de juros.

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Os analistas também destacam que a nova gestão da XP tem se concentrado em algumas decisões estratégicas fundamentais, como:

  • Estabelecimento de uma rede B2C (business-to-consumer) para um relacionamento direto com os clientes;
  • Fortalecimento das relações com os IFAs, promovendo a integração e alinhamento de incentivos;
  • Capacitação do uso de tecnologia na gestão de clientes.

Essas inovações podem ter efeitos no retorno sobre ativos (ROA) e na margem operacional em um horizonte de curto prazo, mas são promissoras para a sustentabilidade a longo prazo e a lucratividade da companhia, à medida que a eficiência nas operações gerais tende a melhorar.

O Itaú BBA acredita que a XP está bem posicionada para tirar proveito de um cenário de taxas mais altas, preparando-se para se beneficiar assim que as condições macroeconômicas se estabilizarem.

“A XP demonstrou ser resiliente ao longo dos ciclos do mercado brasileiro, mesmo quando enfrentou adversidades. A composição de seus ativos sob custódia (AUC) experimentou um crescimento significativo, agora 49% maior em relação ao fim de 2021, sendo 58% desse aumento atribuído a investimentos em renda fixa, que apresentaram um crescimento de 113% no mesmo período”, ressaltam os analistas.

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Ao enfrentarmos um cenário de provavelmente menor emissão de DCM e bancos adotando uma postura mais conservadora, a XP se destaca com uma forte rede de distribuição no varejo. No futuro, o montante de investimentos em renda fixa representa um potencial reprimido, pronto para ser liberado à medida que as taxas de juros começarem a cair.

Para finalizar, o Itaú BBA projeta que cada variação de 10% no volume médio diário negociado (ADTV) da B3 pode impactar o resultado final da XP em aproximadamente 5%, quase o dobro da sensibilidade da empresa em relação ao lucro por ação da B3.

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