quinta-feira, maio 1, 2025

Itaú BBA Surpreende: Por Que Continua Apostando nas Construtoras Mesmo Após o Rali?


Perspectivas Promissoras para o Setor de Construção: Cury e Direcional em Foco

Recentemente, o Bradesco BBI elogiou as ações de construtoras com alto potencial de valorização, e logo em seguida, o Itaú BBA reforçou sua confiança nas empresas Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3). Mesmo após uma valorização impressiva de 30% em suas ações, comparada aos 10% de alta do Ibovespa, a recomendação permanece forte. Às 12h27 (horário de Brasília), as ações da Cury estavam em R$ 25,51, com um incremento de 3,91%, enquanto as da Direcional apresentavam alta de 1,91%, cotadas a R$ 30,03.

Expectativas de Crescimento e Retorno

A avaliação do Itaú BBA sugere que Cury e Direcional têm um retorno médio ponderado promissor, variando de 30% a 50% em um horizonte de 12 meses. Isso ocorre mesmo sob um cenário pessimista, com 25% de probabilidade, onde os múltiplos atuais poderiam sofrer um ajuste de cerca de 15%. Uma notícia positiva é que o banco acredita que há riscos limitados para a diminuição do valor das ações.

  • Financiamento garantido até 2025-2026.
  • Menor pressão inflacionária na construção civil.
  • Gestão de riscos de execução, com um crescimento gradual no número de unidades por projeto.

Adicionalmente, o Itaú BBA antecipa um cenário ainda mais favorável, caso haja revisões no programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida) e a introdução de uma nova faixa de renda, aumentando ainda mais o potencial de valorização.

Apostando no Setor de Baixa Renda

Conforme mencionado pelo Itaú BBA, o segmento de baixa renda se destaca como a aposta mais sólida dentro do mercado atual. As ações de Cury e Direcional já conseguiram se recuperar das perdas ocorridas no final de novembro, e hoje estão avaliadas em 7 vezes o Preço/Lucro futuro. O banco acredita que ainda há espaço para um crescimento adicional, com retornos médios ponderados entre 30% e 50%.

Três Cenários para Oportunidades

Ao analisar as potenciais movimentações de mercado, o Itaú BBA delineia três cenários distintos:

Cenário Base

As ações de CURY e DIRR mantêm seus múltiplos atuais devido a um crescimento estimado do EPS (Lucro por Ação) de 15% até 2026, além de dividend yields que oscilam entre 7% e 14%.

Cenário Otimista

Uma reavaliação dos múltiplos pode ocorrer, levando-os a 8,0 vezes.

Cenário Pessimista

Se ocorrer um ajuste, os múltiplos poderiam descer para 6,0 vezes.

No cenário atual, a ação da Direcional (DIRR3) pode ainda apresentar uma significativa distribuição de dividendos, podendo alcançar até R$ 900 milhões, caso consiga concretizar a venda da segunda tranche da Riva para a Riza.

Principais Desafios para Construtoras de Baixa Renda

O Itaú BBA aponta quais são os três principais riscos enfrentados por construtoras que atuam no segmento de baixa renda:

  1. Financiamento: As condições de crédito habitacional estão favoráveis, com um orçamento recorde e a possibilidade de reajustes ou suplementação dos recursos em 2025.
  2. Inflação da Construção: A combinação de um câmbio positivo e a queda nos preços do aço têm reduzido as pressões inflacionárias sobre os materiais de construção.
  3. Execução: Embora o valor geral de vendas lançado por construtoras de baixa renda tenha quadruplicado nos últimos cinco anos, o crescimento do número de projetos em construção foi mais modesto. “Esse equilíbrio mitiga riscos operacionais, pois as empresas estão produzindo mais unidades, porém com custos mais altos e com um menor número de canteiros de obra ativos”, explicam os analistas.

Um Olhar Esperançoso para o Futuro

Em resumo, a situação para o setor de baixa renda no Brasil se mostra bastante promissora, com empresas como Cury e Direcional apresentando um robusto potencial de valorização. A combinação de fatores econômicos favoráveis e a gestão cuidadosa de riscos posicionam essas empresas em um lugar estratégico para os investidores. Com um ambiente de financiamento favorável, controle de inflação na construção e uma execução ajustada, as perspectivas são otimistas.

Neste cenário, não só os investidores podem se beneficiar, mas a sociedade como um todo, à medida que se busca atender à demanda por habitação acessível. E você, o que pensa sobre o futuro do setor imobiliário? Compartilhe suas opiniões e vamos conversar sobre as oportunidades que vêm por aí!

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