segunda-feira, dezembro 23, 2024

O que está por trás da convocação da Oi (OIBR3) para eleger um novo conselho? Descubra!


Oi (OIBR3) Convoca Assembleia para Mudar o Conselho de Administração

A Oi, uma das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, anunciou na última segunda-feira (11) a convocação de uma assembleia geral de acionistas. O objetivo é a eleição de novos integrantes para o seu conselho de administração. Esse encontro digital está marcado para o dia 11 de dezembro, às 16 horas.

O Contexto da Mudança

Esse movimento ocorre em um momento crucial para a Oi, especialmente após a empresa ter realizado um aumento de capital por meio da emissão de ações que foram entregues em troca do abatimento de dívidas. Com essa estratégia, a Oi viu seus credores financeiros se tornarem os principais acionistas da companhia.

Pimco se destaca nessa nova estrutura, assumindo a maior participação com 36,48% do capital. Na sequência, temos a SC Lowy com 12,27% e Ashmore com 9,53%. Juntos, esses três grupos detêm uma fatia significativa do controle da empresa, enquanto outros acionistas partilham os 39,71% restantes.

O Que Esperar da Assembleia?

Durante a assembleia marcada para o mês que vem, os acionistas discutirão e votarão sobre algumas mudanças importantes:

  • Redução no Número de Membros do Conselho: O conselho de administração passará de nove para sete membros. Essa diminuição é vista como um ajuste necessário, alinhado ao dimensionamento atual da Oi, conforme destacado pela administração.

  • Reforma do Estatuto Social: A assembleia também irá tratar da atualização do estatuto para refletir o recente aumento de capital.

A SC Lowy Primary Investments é responsável por apresentar uma chapa que inclui seis candidatos. Esta proposta mantém três conselheiros atuais – Francisco Roman Lamas, Paul Aronzon e Renato Carvalho Franco – e sugere a inclusão de três novos membros: Marcelo José Milliet, Paul Murray Keglevic e Scott David Vogel. Adicionalmente, a manutenção do conselheiro Raphael Manhães Martins foi proposta por acionistas da Victor Adler e VIC DTVM.

O novo conselho terá um mandato de dois anos, com término previsto para a assembleia de acionistas em 2026, e todos os indicados são apresentados como membros independentes.

Novos Nomes no Conselho: Quem São Eles?

Os nomes mencionados para compor o novo conselho trazem um peso significativo em termos de experiência e know-how:

  • Marcelo Milliet: Ele possui um histórico em recuperação judicial, atuando como presidente da Paranapanema e em cargos de gestão em outras empresas relevantes.

  • Paul Murray Keglevic: Com uma carreira sólida, Paul atuou como membro independente em diversos setores, incluindo tecnologia e telecomunicações, e foi presidente da Energy Future Holdings.

  • Scott David Vogel: Como presidente da Vogel Partners, Scott tem experiência em consultoria estratégica e já ocupou posições-chave em várias empresas, o que traz uma nova perspectiva ao conselho.

Essas adições visam reforçar a capacidade da Oi de navegar pelos desafios futuros e fomentar o crescimento sustentável da empresa.

O Novo Rumo da Oi

A administração da Oi reforçou durante a proposta que, após a venda de seus ativos restantes, a companhia pretende focar suas operações no atendimento ao mercado empresarial, utilizando a Oi Soluções. Essa estratégia B2B (business-to-business) priorizará a rentabilidade e a redução dos investimentos, o que pode ser uma mudança significativa na forma como a Oi opera.

Atualmente, a Oi Soluções possui mais de 40 mil clientes, entre os quais muitas das maiores empresas do Brasil, com receitas provenientes de contratos de longo prazo. Este novo foco pode representar uma oportunidade de revitalização para a empresa, que busca consolidar sua posição em um mercado cada vez mais competitivo.

Perspectivas para o Futuro

À medida que a Oi se prepara para essa importante assembleia, muitos se perguntam: como essas mudanças afetarão a trajetória da empresa?

Com um novo conselho que traz experiências diversificadas e um enfoque empresarial voltado para a eficiência e rentabilidade, as expectativas são de que a Oi consiga não apenas estabilizar suas operações, mas também crescer de forma sustentável nos próximos anos.

Esta jornada não está isenta de desafios, mas com a estruturação adequada e a liderança competente, a Oi pode redefinir seu lugar no mercado de telecomunicações.

E você, o que acha das mudanças propostas pela Oi? Acredita que o novo conselho trará a transformação necessária? Compartilhe sua opinião e ajude a enriquecer essa discussão.

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