segunda-feira, junho 9, 2025

Oi (OIBR3) Transformará Redes de Cobre em Ouro: Descubra a Nova Jogada que Pode Mudar o Jogo!


A Oi (OIBR3) e a Transformação dos Seus Ativos

Após um ciclo de vendas significativas, a Oi (OIBR3), que se encontra em recuperação judicial pela segunda vez, inicia a desmobilização de um de seus ativos mais emblemáticos: as redes de cobre. Esses cabos, que durante décadas foram essenciais para a telefonia fixa no Brasil, agora estão a caminho de se tornarem sucata.

Oi - Redes de Cobre
Oi (OIBR3) – Foto: Unsplash/ Reprodução – Montagem: Suno Notícias

A Mudança no Modelo de Prestação de Serviço

Essa estratégia de desmonte das redes de cobre é resultado direto de mudanças no modelo de serviços de telefonia fixa. Desde a reestruturação em 1998, quando a concessão se transformou em uma mera autorização, a Oi ganhou liberdade para se desfazer das redes antiquadas que demandavam altos custos de manutenção, além de não serem mais rentáveis.

O plano de recuperação da Oi inclui a venda do cobre das redes subterrâneas à V.tal, uma empresa do BTG Pactual. Por outro lado, os cabos aéreos continuarão sob a responsabilidade da Oi, que pretende comercializá-los gradualmente.

Durante uma recente teleconferência, o presidente da Oi, Marcelo Milliet, destacou que essa venda de cobre não apenas proporcionará um retorno financeiro, mas também apresentará uma redução significativa nas despesas operacionais. Contudo, ele admitiu que ainda não é possível estimar o valor total esperado dessa extração, citando os altos custos envolvidos no processo.

Incertezas na Recuperação Judicial

No panorama da recuperação judicial da Oi, muitas questões ainda permanecem sem resposta, especialmente em relação a uma arbitragem em andamento com a União, que envolve a reclamação de R$ 50 bilhões em compensações. Milliet revelou que não há uma previsão concreta para a resolução deste caso, embora espera uma decisão parcial ainda neste ano.

Outra estratégia de captação de recursos envolve a venda de imóveis que já foram utilizados para a operação de telefonia, mas estão agora ociosos. Com quase 7 mil propriedades em diferentes locais do Brasil, a Oi deve enfrentar desafios para determinar um valor geral esperado, uma vez que essas propriedades variam desde edifícios em áreas nobres até terrenos rurais.

O Renascimento da Oi como "Nova Oi"

A Oi está se reposicionando como a “Nova Oi” através do fortalecimento de sua unidade de negócios, a Oi Soluções. Essa divisão foca em oferecer serviços de tecnologia da informação e conectividade para empresas, embora atualmente enfrente um cenário desafiador com a queda na demanda por serviços via redes de cobre, refletindo uma migração para tecnologias mais modernas, como a fibra ótica.

Nos últimos anos, a Oi fez movimentos estratégicos significativos, como a venda de sua operação de banda larga e TV por assinatura, além de alienação da internet móvel em 2022. Entretanto, a empresa ainda mantém algumas subsidiárias, incluindo Serede, Tahto e Oi Services, que atuam em operações de campo e call center. Milliet acredita que essas subsidiárias têm um grande potencial de crescimento e valorização.

Resultados Financeiros Recentes

No ano de 2024, a Oi reportou um impressionante lucro líquido de R$ 9,6 bilhões, revertendo o prejuízo de R$ 5,4 bilhões do ano anterior. Esse desempenho positivo, porém, foi impulsionado pela aprovação de um plano de recuperação que viabilizou a redução da dívida em cerca de 70%, uma transação que resultou em um ganho contábil de R$ 14,7 bilhões.

Apesar desse resultado inspirador, o lucro operacional (medido pelo Ebitda) da Oi ficou negativo em R$ 1,5 bilhão este ano, em contraste com o resultado positivo de R$ 568 milhões em 2023. Além disso, a receita líquida da empresa caiu para R$ 8,3 bilhões, representando uma redução de 14,2%. A receita da “Nova Oi”, que engloba operações da Oi Soluções e demais serviços, também sofreu uma queda significativa de 26%, totalizando R$ 3,1 bilhões.

Reflexão Sobre o Futuro da Oi

A trajetória da Oi nos últimos anos tem sido marcada por mudanças drásticas e inúmeras dificuldades, mas também por um esforço evidente de reestruturação e adaptação ao novo cenário do mercado. A transformação das redes de cobre em sucata pode ser vista como um símbolo do avanço tecnológico e da necessidade do setor de telecomunicações de se reinventar.

À medida que a Oi se propõe a se tornar mais eficiente e leve, com a “Nova Oi”, muitos se perguntam sobre o real impacto dessa nova fase. Conseguirá a empresa se estabilizar e voltar a ser uma referência no setor? O caminho à frente está repleto de desafios, porém, também recheado de oportunidades.

Convidamos você a refletir sobre a evolução da Oi e a compartilhar suas opiniões. O que você acha da transformação que a empresa está enfrentando? Como você vê o futuro das telecomunicações no Brasil? Deixe-nos saber nos comentários!

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