domingo, dezembro 7, 2025

Por que as Nações Unidas São Insubstituíveis? A Reflexão do Presidente de Portugal Que Vai Te Fazer Pensar!


O Papel das Nações Unidas na Promoção da Paz e Cooperação Internacional

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, enfatizou a importância das Nações Unidas (ONU) como um fórum essencial para a promoção da tolerância e cooperação entre as nações. Ele se encontra em Nova Iorque para o Debate Geral da Assembleia Geral da ONU, que neste ano celebra 80 anos de existência.

Uma Voz Global

Marcelo acredita que não existe nada que possa substituir a ONU, destacando-a como o mais importante espaço internacional para o diálogo multilateral. “Tem que haver diálogo, tem que haver tolerância”, afirma ele. Esse diálogo se dá em diversas áreas, como educação, saúde, e na proteção de grupos vulneráveis, como mulheres e crianças, ressaltando a necessidade de uma abordagem universal.

Recentemente, durante sua estadia em Nova Iorque, o presidente português participou de uma reunião paralela focada na questão palestina, um tema central na 80ª Sessão da Assembleia Geral. No dia 21, Portugal formalizou seu reconhecimento à criação de um Estado Palestino, um gesto que, segundo Rebelo de Sousa, “deve ajudar” a resolver um dos conflitos mais longos da história contemporânea.

Estado Palestino e Paz no Oriente Médio

Para o presidente, a criação de um Estado Palestino é crucial para alcançar a paz na região. Ele critica a procrastinação em resolver a questão, apontando que a inação poderia levar a consequências irreversíveis, além de apegar-se à importância do plano de partilha proposto pela Resolução 181 da Assembleia Geral de 1947.

No entanto, a ação climática também se destaca na agenda portuguesa durante esta Assembleia. O país possui um compromisso sólido com a economia azul e redução das emissões de gases de efeito estufa. Rebelo de Sousa ressalta que os conflitos atuais ameaçam desviar a atenção das questões climáticas, que precisam ser reintegradas na discussão global urgente.

A Necessidade de Reforma no Conselho de Segurança

A fala de Rebelo de Sousa sobre a necessidade de reforma no Conselho de Segurança da ONU é uma chamada à ação. Ele argumenta que as potências globais têm falhado em cumprir suas promessas nas Conferências das Partes (COPs) sobre mudanças climáticas. O presidente aponta que sem um equilíbrio de poder, a justiça ambiental continuará comprometida.

  • Pressão dos Menores: A necessidade de apoio dos países menores e médios é fundamental para garantir que o COP volte a priorizar as mudanças climáticas.
  • Conflitos em Aumento: Com 61 conflitos ativos no mundo atualmente, o número é um recorde desde a fundação da ONU, exigindo uma resposta efetiva.

A Política em Tempos de Mudanças

O presidente alerta sobre os desafios atuais da política, especialmente no que tange a um Conselho de Segurança paralisado por vetos. “Um Conselho de Segurança inativo equivale a um mundo estagnado”, declara, enfatizando a falta de decisão e ação global.

Refletindo sobre a política contemporânea, Rebelo de Sousa menciona que a ascensão de lideranças que ignoram instituições democráticas pode levar a uma política sem mercado e conteúdo. Ele sugere que as novas gerações precisam encontrar uma forma de atuar que respeite as estruturas democráticas enquanto aproveita a modernidade.

Colaboração na Comunidade de Língua Portuguesa

No contexto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que celebra seu 30º aniversário em 2026, Rebelo de Sousa defende uma aproximação maior com a população, destacando o papel fundamental da juventude. “Precisamos de uma presença mais forte dos jovens na CPLP, para que nossa comunidade não seja apenas uma construção de políticos, mas uma realidade viva entre os povos”, destaca.

  • Envolvimento dos Jovens: Os jovens têm um papel vital na definição das diretrizes socioeconômicas e culturais da CPLP.
  • Participação Ativa: É essencial que o contato entre as nações túcule para além da classe política, refletindo a voz da população.

Rebelo de Sousa expressou seu desejo de ser lembrado como o mesmo Marcelo de sempre ao deixar a presidência, reforçando seu compromisso com a continuidade e a autenticidade.

Mais do que troca de palavras, suas intervenções na ONU reafirmam a relevância de um multilateralismo vigoroso em tempos de desafios globais. Neste rastro, a reflexão sobre como construir um futuro mais pacífico e colaborativo pode ser a chave para que diversas nações trilhem o caminho do progresso juntas.

Como continuaremos a abordar os desafios globais? Qual papel você acredita que cada cidadão deve ter na luta pela um mundo mais justo? Compartilhe suas ideias e participações – a conversa é fundamental para avançarmos juntos.

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