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ProfessorA aposentada sofre nova condenação após 8 anos de tortura na China por sua fé no Falun Gong

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A Trágica História de Wei Shuyuan: 25 Anos de Perseguição ao Falun Gong na China

Uma professora chinesa, Wei Shuyuan, vive uma realidade de dor e injustiça, marcada por mais de oito anos em condições brutais de detenção. Sua crença inabalável no Falun Gong, uma prática meditativa que preza pela verdade, compaixão e tolerância, custou-lhe a liberdade, e mais recentemente, uma nova condenação: três anos atrás das grades por continuar a praticar essa filosofia.

A Última Prisão

A história de Wei ganhou novos capítulos de dor e resistência quando, em 14 de agosto de 2023, ela foi presa em sua cidade natal, Xuchang, no centro da China. O relato da Minghui, um site que documenta a repressão ao Falun Gong, confirmou sua condenação em 21 de novembro. Apesar de ter sido libertada sob fiança no dia seguinte, devido a uma condição de saúde grave — anemia — os meses seguintes foram marcados por um assédio constante.

Wei foi submetida a exames médicos repetidos, mas sua frágil saúde a impediu de ser aceita nas unidades de detenção. No entanto, em 24 de junho de 2024, a polícia invadiu sua casa e a levou ao Centro de Detenção de Xuchang. As condições em que permaneceu detida são envoltas em mistério, mas seu advogado, ao visitá-la em 11 de novembro, encontrou Wei em uma cadeira de rodas e hospitalizada.

Um Passado de Sofrimento

A vida de Wei começou a mudar drasticamente em 2005, quando a polícia a prendeu em um ato de repressão. Desde então, enfrentou duas prisões anteriores e mais de oito anos encarcerada por se recusar a renunciar a sua fé no Falun Gong. Antes de sua primeira prisão, Wei era uma mulher saudável, mas as experiências traumáticas que viveu em centros de detenção a transformaram completamente. Ao ser libertada em 2012, ela se viu dependente de uma cadeira de rodas.

Em uma queixa criminal de 2015, Wei descreveu suas experiências horríveis: torturas, como socos e chutes, e métodos de agonia psicológica e física que incluíam temperaturas extremas, fome e confinamento solitário. Ela testemunhou a dor e a humilhação, relatando que cada parte de seu corpo que tocou o chão das celas foi ferida, e que as condições eram tão severas que suas mãos ficaram paralisadas.

O Falun Gong: Uma Tradição Espiritual Reprimida

O Falun Gong, que se popularizou na China na década de 1990, é uma prática espiritual que combina meditação e ensinamentos morais. Apesar de atrair milhões de adeptos, foi considerado uma ameaça pelo então líder do Partido Comunista Chinês, Jiang Zemin. Desde 1999, uma intensa campanha de repressão se seguiu, resultando na prisão de milhões de praticantes e em uma onda de violência e violação dos direitos humanos.

A repressão ao Falun Gong é alarmante:

  • Prisão e Detenção: Em 2023, foram registradas 755 condenações apenas no primeiro semestre do ano, um aumento alarmante em comparação com anos anteriores.
  • Mortes e Tortura: O Centro de Informações do Falun Dafa documentou pelo menos 5.000 mortes de praticantes devido à perseguição até o final de 2023, com muitos acreditando que o número real é muito maior.
  • Extração forçada de órgãos: Relatórios com base em tribunais independentes afirmam que a extração forçada de órgãos de prisioneiros, em sua maioria praticantes do Falun Gong, ocorre em uma escala alarmante.

A Intensificação da Perseguição

A violência contra os praticantes do Falun Gong não mostra sinais de desaceleração. Em 2023, os tribunais na China impuseram sentenças cada vez mais severas, o que demonstra a contínua prioridade do regime comunista em eliminar essa prática. As informações que chegam do país revelam a brutalidade por trás dessa repressão sistemática.

A supressão do Falun Gong chamou a atenção mundial, gerando condenação de organizações e governos, incluindo os Estados Unidos. Em junho de 2024, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma lei bipartidária que visa sancionar aqueles envolvidos na extração forçada de órgãos, como parte de um esforço para abordar essas atrocidades.

O Chamado à Ação

No dia 20 de julho de 2024, marcando 25 anos de repressão ao Falun Gong, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um apelo ao Partido Comunista Chinês, pedindo o fim da repressão e a libertação de todos os presos.

A história de Wei Shuyuan não é apenas um relato individual, mas representa milhares de vidas marcadas pela violência do regime. A luta dela e de muitos outros por liberdade e direitos humanos continua, e a comunidade internacional precisa ouvir e se preocupar com essa realidade.

Reflexões Finais

A trajetória de Wei nos lembra que a busca por liberdade de crença e direitos humanos é um caminho repleto de desafios e sacrifícios. À medida que a luta contra a opressão avança, é importante que cada um de nós reflita sobre o valor da liberdade e a necessidade de nos unirmos para apoiar aqueles que ainda lutam.

Você se importa com a liberdade de crença? Que ações você acha que poderiam ser tomadas para ajudar a promover os direitos humanos para todos? Compartilhe suas ideias e reflexões, pois sua voz é fundamental nesta luta por justiça e compaixão.

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