As ações do Banco do Brasil, conhecidas pelo código BBAS3, estão passando por um momento de correção, especialmente após terem alcançado o patamar histórico de R$ 28,50. Esse recuo gerou questionamentos sobre a continuidade da recente tendência de alta que se manifestou no médio prazo.
Atualmente, o papel é negociado a R$ 24,51, registrando uma queda de 0,46% apenas em dezembro e de 3,85% no decorrer do ano de 2024. Com a cotação operando abaixo das médias móveis, BBAS3 se encontra em uma área significativa, onde suporte próximo está sendo testado, além de resistências que merecem atenção especial.
Os próximos dias serão decisivos para determinar se as ações conseguirão formar um movimento comprador ou se a descida continuará a prevalecer.
Para aprimorar sua análise sobre o futuro preço das ações do Banco do Brasil, recomendamos a leitura detalhada da análise técnica e dos principais níveis de suporte e resistência.
Análise Técnica do Banco do Brasil
Nos últimos dias, a pressão vendedora se impôs com força. Após a manifestação do ativo em R$ 28,50, as médias móveis inverteram sua trajetória, dando início a uma onda de queda. Recentemente, a ação também rompeu a média de 200 períodos, acentuando esse movimento negativo.
O suporte imediato se localiza entre R$ 24,20 e R$ 23,37. Um rompimento dessa faixa pode levar as ações a buscar níveis ainda inferiores, como R$ 23,00 e R$ 22,34. Caso a queda prossiga, os níveis de suporte nos R$ 21,70 e R$ 20,58 também podem ser testados.
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Para que haja uma recuperação nas ações em um futuro próximo, será necessário um rompimento das resistências que se encontram nas faixas de R$ 24,90 e R$ 25,63. Superadas essas barreiras, o ativo se dirigiria à média de 200 períodos, que está entre R$ 26,10 e R$ 27,57. Se o fluxo comprador se mostrar forte, a ação poderá voltar a testar o topo histórico de R$ 28,50.
Saiba Mais:
Análise de Médio Prazo
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Um suporte crucial se encontra entre R$ 24,28 e R$ 23,00. Caso essa faixa seja rompida, a pressão vendedora tende a se intensificar, levando o ativo a testar preços mais baixos, como R$ 21,70 e R$ 20,58. Um alvo mais distante seria a média de 200 períodos, na região dos R$ 18,15.
Por outro lado, para que a tendência de alta seja retomada, é imprescindível que haja um fluxo expressivo de compradores, capaz de superar as médias móveis e as resistências em R$ 25,11 e R$ 26,00. Um rompimento acima dos R$ 28,50 pode reacender o interesse das compras, projetando alvos entre R$ 28,85 e R$ 31,00.
Suportes e Resistências do BBAS3
Suportes:
- R$ 24,28 a R$ 23,00: Suporte imediato, fundamental para avaliar a continuidade da correção.
- R$ 21,70 a R$ 20,58: Próxima faixa de suporte se o nível anterior for rompido.
- R$ 18,15: Região da média de 200 períodos no gráfico semanal, sendo um suporte mais longe em caso de uma queda acentuada.
Resistências:
- R$ 24,90 a R$ 25,63: Primeira faixa de resistência, próxima às médias móveis. Essencial para um retorno do fluxo comprador no curto prazo.
- R$ 26,10 a R$ 27,57: Resistência interativa, próxima à média de 200 períodos no gráfico diário.
- R$ 28,50: Topo histórico e principal resistência no médio prazo. O rompimento desse nível pode impulsionar uma nova onda de alta.
- R$ 28,85 a R$ 31,00: Potenciais alvos no longo prazo, caso as ações consigam reverter a tendência e ultrapassar o topo histórico.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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