quinta-feira, outubro 23, 2025

Repressão Brutal: Péssima Nova para a Igreja Zion em Pequim


Repressão Religiosa na China: A Perseguição à Igreja Zion

Aumentando a Repressão

Recentemente, o regime comunista da China intensificou uma campanha de repressão contra pastores e fiéis de uma das maiores igrejas domésticas não registradas do país: a Igreja Zion. Esta ação provocou uma onda de indignação, tanto por parte de críticos como autoridades nos Estados Unidos, que se manifestaram em defesa dos direitos humanos.

O Que Está Acontecendo?

Em um comunicado divulgado em 12 de outubro, a Igreja Zion informou que o governo chinês iniciou uma “operação de varredura” em várias províncias, incluindo Pequim e Xangai, resultando na prisão ou desaparecimento de mais de 30 líderes e membros da congregação. Tais ações foram relatadas pelo grupo de direitos humanos ChinaAid, sediado no Texas.

A Igreja Zion denunciou que seus locais de culto foram invadidos e lacrados, e que os bens pessoais dos membros foram confiscados. Além disso, familiares de integrantes da igreja também sofreram perseguições.

A equipe pastoral da Igreja Zion enfatizou em um comunicado: “Todos os pastores e membros detidos são cristãos inocentes. Sua única ‘ofensa’ é adorar a Deus pacificamente e servir aos seus vizinhos”. De acordo com eles, essas expressões de fé são protegidas pela Constituição chinesa e pela legislação internacional de direitos humanos.

Reação Internacional

No mesmo dia das prisões, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, fez uma declaração contundente condenando a atitude do Partido Comunista Chinês (PCCh). Ele destacou que essas ações comprovam a hostilidade do governo contra cristãos que optam por adorarem livremente.

Rubio pediu a libertação imediata dos líderes religiosos detidos e enfatizou que todas as pessoas de fé, incluindo os membros de igrejas não registradas, devem poder participar de atividades religiosas sem medo de represálias.

Impacto e Contexto

A repressão à Igreja Zion não é um evento isolado. Desde 2018, o governo chinês tem executado campanhas sistemáticas contra congregações clandestinas, visando sufocar qualquer forma de fé que não esteja sob controle estatal. O pastor Ezra Jin Mingri, que foi preso em sua residência em Beihai no dia 10 de outubro, é um exemplo significativo dessa perseguição. Sua filha, Grace Jin, atualmente nos Estados Unidos, acredita que a atual repressão está relacionada ao crescimento da Igreja Zion e à ameaça que ela representa para o governo.

Grace mencionou que o crescimento da igreja após a COVID-19 despertou um descontentamento entre as autoridades. Ela revelou que, após a perseguição inicial em 2018, seu pai havia se mudado para os EUA, mas decidiu retornar à China, mesmo ciente dos riscos envolvidos.

Crescimento da Igreja Zion

A Igreja Zion viu seu número de membros aumentar exponencialmente durante e após a pandemia. Conforme Sean Long, outro pastor da igreja atualmente nos EUA, a congregação cresceu de cerca de 1.500 membros em 2018 para cerca de 5.000 hoje, com múltiplos locais de culto estabelecidos em apartamentos, restaurantes e até bares de karaokê em diversas cidades da China.

Long expressou sua preocupação com a perseguição e ressaltou que essa é uma violação grave da liberdade religiosa, protegida pela Constituição chinesa. A pressão crescente sobre as congregações não registradas é vista como uma tentativa do PCCh de consolidar seu controle sobre a prática religiosa no país.

Campanha de Desrespeito

Entre os detidos está o pastor Wang Cong. Sua esposa, Ren Zhong, relatou em uma carta que agentes da Segurança Pública invadiram sua casa sem qualquer notificação legal e prenderam Wang à força, separando-o de sua filha pequena. A situação de Wang é emblemática do clima de medo e repressão enfrentado por muitos grupos religiosos na China.

Chamadas à Ação

Bob Fu, fundador da ChinaAid, também se manifestou sobre a situação, pedindo uma resposta internacional. Ele observou que esta é uma das campanhas mais extensas e coordenadas de repressão contra igrejas independentes urbanas na China em quatro décadas. A busca do PCCh por erradicar qualquer forma de comunidade religiosa independente que não se submeta ao Estado é uma preocupação crescente.

A mensagem é clara: a liberdade religiosa na China continua a ser uma questão de grande relevância e necessita da atenção global.

Reflexão Final

Diante de todos esses eventos, somos convidados a refletir sobre a importância da liberdade de expressão e da prática religiosa. A luta da Igreja Zion e de outros grupos que enfrentam opressão é inspiradora, mas também ressaltam a fragilidade da liberdade em muitos contextos. O que você pensa sobre essa situação? Como podemos, como sociedade, apoiar aqueles que sofrem em busca de liberdade? Compartilhe suas opiniões e vamos continuar essa conversa importante.

Comentários e reflexões são sempre bem-vindos!

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