domingo, junho 1, 2025

Repressão Global: Como a China Lidera a Perseguição a Direitos Humanos em 2024, Segundo a Freedom House


Artigo adaptado e traduzido do inglês, publicado pela matriz americana do Epoch Times.

Repressão Transnacional: O Papel do Regime Chinês em 2024

O regime comunista da China manteve-se como um dos grandes responsáveis pela repressão transnacional em 2024, segundo dados recentes da organização americana de direitos humanos, a Freedom House.

Incidentes de Repressão Registrados

A Freedom House, com sede em Washington, identificou 23 governos e regimes envolvidos em 160 casos de repressão física transnacional em 34 países ao longo de 2024, como destacado em um comunicado emitido em 6 de fevereiro. As táticas utilizadas por essas autoridades incluem:

  • Assassinatos
  • Sequestros
  • Agressões
  • Detenções
  • Deportações ilegais

China na Vanguarda da Repressão

O regime chinês foi apontado como um dos principais perpetradores, ao lado de países como Uganda, Camboja, Rússia e Irã. A repressão transnacional tem como alvo ativistas políticos, jornalistas, ex-integrantes do regime e membros de minorias étnicas ou religiosas, conforme relatado pela Freedom House.

Uma Década de Repressão

Desde 2014, a Freedom House contabilizou 1.219 incidentes de repressão física e direta. Destes, a China é responsável por 272 situações, representando 22% do total registrado na última década. Yana Gorokhovskaia, diretora de pesquisa da organização, salientou que “a repressão transnacional continua a ameaçar a democracia, a liberdade e a segurança global.”

VoCÊ pode nos alertar

Lai Rongwei, CEO da Taiwan Inspirational Association, uma organização pró-democracia, expressou sua confiança na credibilidade do relatório da Freedom House. Ele destacou que Taiwan está enfrentando diretamente as ameaças do regime chinês, onde os métodos de infiltração se intensificam. Desde a violenta repressão ao movimento “lei anti-extradição” em Hong Kong, muitos cidadãos fugiram para Taiwan em busca de segurança, mas não sem serem seguidos por contratempos.

Repressão em Território Estrangeiro

Durante eventos organizados por associações de Hong Kong em Taiwan, como as comemorações do massacre de Tiananmen em 4 de junho, grupos pró-China, apoiados pelo Partido Comunista Chinês (PCCh), frequentemente tentam perturbar essas atividades. Lai enfatiza que a organização tem monitorado essas táticas de repressão que o PCCh emprega para silenciar vozes dissidentes no exterior.

Estratégias de Controle

As táticas do PCCh para exercer controle incluem:

  • Uso de meio diplomático e econômico para pressionar governos estrangeiros
  • Monitoramento de atividades online de dissidentes
  • Hackeamento de dispositivos móveis
  • Deslocamento de agentes de segurança nacional para monitorar opositores no exterior
  • Infiltração de espiões locais em comunidades pró-China

Delegacias Secretas e Intimidações

Em 2022, foi descoberto que o PCCh havia estabelecido delegacias de polícia secretas em diversas cidades ocidentais, como Nova Iorque, para realizar atos de repressão contra dissidentes e defensores de direitos humanos. Além disso, há relatos de que ameaças, incluindo bombas, foram enviadas a teatros ao redor do mundo para intimidá-los a não apresentar o espetáculo Shen Yun, que exalta a cultura tradicional chinesa antes do advento do comunismo.

Fuga da China

Um número significativo de chineses deixou o país nos últimos anos, incluindo:

  • Dissidentes políticos em busca de liberdade
  • Criminosos econômicos que fugiram com grandes fortunas
  • Indivíduos com informações sensíveis sobre o Estado

Yeau-Tran Lee, professor adjunto da Universidade Nacional Chengchi em Taiwan, afirma que o PCCh utiliza todos os mecanismos disponíveis, incluindo agências de segurança, para perseguir esses indivíduos no exterior.

Sentimento de Insegurança Global

Yeh Yao-Yuan, professor de ciência política na Universidade de St. Thomas, em Houston, comenta que a opressão transnacional do PCCh faz com que muitos sintam que a espionagem não está restrita à China, mas que seus tentáculos alcançam o mundo todo. Isso provoca uma onda de autocensura entre aqueles que temem represálias.

A Resposta Internacional

Em face dessa repressão, Yeh enfatiza a necessidade de cada país adotar uma postura de resistência contra as ações do PCCh. Ele sugere que as Nações Unidas e demais organizações internacionais devem emitir condenações claras e enérgicas contra a repressão transnacional. “É crucial que, quando direitos humanos são violados, haja uma manifestação global que exponha os abusos cometidos”, afirma.

Este panorama sombrio da repressão transnacional deixa muitas questões a serem refletidas sobre a realidade das liberdades individuais e a segurança democrática em diversas nações. O que você pensa sobre as ações do regime chinês? Como podemos, enquanto sociedade global, nos unir para enfrentar tais violações de direitos humanos? Deixe suas considerações nos comentários e compartilhe suas opiniões com o nosso público.

Luo Ya contribuiu para este artigo.

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