Aura Minerals: Desempenho da Produção de Ouro no 2º Trimestre de 2025
Nesta quinta-feira (4), a Aura Minerals (AURA33) apresentou seus resultados de produção consolidada referentes ao segundo trimestre de 2025. Com um total de 64,0 mil GEOs (equivalente a ouro), a mineradora mantinha um desempenho estável em relação ao mesmo período do ano anterior, superando as expectativas da XP Investimentos em 6%.
Um Marco na Produção: A Nova Unidade de Borborema
Um dos destaques dessa divulgação foi a primeira produção oriunda da unidade de Borborema, localizada no Rio Grande do Norte. Este é um marco extremamente relevante para a empresa, representando um passo significativo em sua trajetória operacional. A XP Investimentos avaliou positivamente essa fase, destacando que o segundo semestre pode continuar a oferecer oportunidades de valorização.
Impactos e Expectativas
A XP Investimentos tem uma visão otimista em relação aos papéis da Aura, indicando que as operações na Borborema podem impulsionar o crescimento da empresa. Particularmente, a unidade de Borborema alcançou 2,6 mil GEOs após sua primeira fundição de ouro, e a companhia confirmou que está no cronograma para iniciar a produção comercial até o final do terceiro trimestre de 2025. Para a XP, este projeto possui um elevado potencial de retorno.
Desempenho das Unidades de Mineração
As análises revelaram algumas surpresas agradáveis nas unidades de EPP (Ernesto/Pau-a-Pique) e San Andrés, que apresentaram produções superiores às expectativas em 15% e 4%, respectivamente. A seguir, destacamos o desempenho de cada unidade:
Produção por Unidade
Borborema: 2,6 kGEO
- Nova produção; primeira fundição de ouro e previsão de produção comercial até o fim do 3T25.
Almas: 12,9 kGEO
- Aumento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, com melhorias nas taxas de processamento e troca de empreiteiras.
San Andrés: 18,0 kGEO
- Leve queda anual de 6%, mas superando as expectativas da XP.
EPP: 8,9 kGEO
- Queda de 17% em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, mas já esperada devido ao foco em novas frentes de lavra.
Aranzazu: 22,3 kGEO
- Apesar de uma leve queda de 10% em relação ao ano anterior, a produção a preços constantes subiu 15% devido à conversão de cobre para ouro.
Total Geral
Nesse contexto, o total da produção do trimestre foi de 64,0 kGEO, um resultado que se manteve estável em relação ao ano anterior e 6% acima das previsões da XP.
Análise e Recomendações da XP Investimentos
Em relatório, a equipe da XP Investimentos reafirmou a recomendação de compra para as ações da Aura. Dentre os principais fundamentos que sustentam essa perspectiva otimista, destacam-se:
Valorização do Ouro: O crescente preço do ouro no mercado internacional, aliado a riscos geopolíticos, torna o ativo mais atrativo.
Foco em Projetos de Retorno Elevado: A empresa dedica esforços a projetos que visam a capacidade de conversão de recursos em reservas de forma eficiente.
Oferta Pública nos EUA: A preparação para uma oferta pública nos Estados Unidos deve aumentar a liquidez das ações da companhia.
Reflexão Final e Perspectivas Futuras
O desempenho da Aura Minerals no segundo trimestre de 2025 não só demonstra uma gestão eficaz, mas também aponta para um futuro promissor, especialmente com a entrada em operação da unidade de Borborema. Para os investidores, a atenção deve se voltar não apenas aos números, mas também à estratégia a longo prazo da mineradora.
E você, o que achou dos resultados da Aura Minerals? Acredita que a companhia está no caminho certo? Convidamos você a compartilhar suas opiniões e reflexões sobre esse tema relevante para o setor mineral no Brasil e no mundo. A sua voz é importante para enriquecer essa discussão!