O governo projeta uma economia significativa com o pente-fino nos cadastros de programas sociais, estimando um montante entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões para o ano de 2025. A revisão dos benefícios sociais como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) está no radar da equipe econômica, visando eliminar pagamentos indevidos.
O Grupo de Trabalho (GT) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem atuado para otimizar as despesas com o BPC, implementando revisões previstas em lei e mudanças no fluxo de cobrança. A gestão do benefício, no entanto, é de responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Além disso, a revisão dos cadastros do Bolsa Família, programa social de destaque do governo, também está em foco, com o ministro Wellington Dias autorizado a dar continuidade à fiscalização de fraudes nos beneficiários.
Em reunião com ministros da equipe econômica, o presidente Lula discutiu sobre o aumento do controle e combate a fraudes nos benefícios. A Junta de Execução Orçamentária (JEO) avalia os gastos do governo, com destaque para os principais programas em reuniões recentes.
O objetivo do governo é realizar uma “varredura” nos benefícios sociais para garantir que apenas aqueles com direito recebam os recursos. Com a implementação de medidas de revisão e controle, espera-se uma economia significativa nos gastos públicos, contribuindo para uma gestão mais eficiente dos recursos.
Ao refletir sobre a importância da revisão dos programas sociais e do combate às fraudes, é fundamental que as ações do governo sejam direcionadas para garantir a correta destinação dos recursos e o atendimento das necessidades da população mais vulnerável. A transparência e eficácia na gestão dos benefícios sociais são essenciais para promover a justiça social e o desenvolvimento sustentável do país.