quinta-feira, novembro 13, 2025

Descubra Quem é a Jovem Brasileira que Está Fazendo História na COP30!


Marcele Oliveira: A Jovem que Representa a Nova Geração Climática na COP30

Marcele Oliveira
Jovem campeã climática na COP30, Marcele Oliveira é a segunda a ocupar esse cargo, seguindo a ativista Leyla Hasanova da COP29.

Uma Voz para a Juventude

Na COP30, Marcele Oliveira se destaca como uma voz poderosa da juventude. Com apenas 26 anos, a carioca foi escolhida como jovem campeã climática nesta edição da conferência em Belém, no Pará. Seu papel é crucial: ela busca articular, fortalecer e interligar redes de jovens em torno de questões ambientais e climáticas. “As decisões não foram feitas por nós, mas somos nós que arcaremos com as consequências”, declarou em uma entrevista à Forbes Brasil. E completa: “Espero que a COP30 represente uma grande mobilização pela justiça climática da nossa geração.”

A função de Marcele, que lidera uma equipe de 12 pessoas, foi criada na COP28, em Dubai. O objetivo é aumentar a representação da juventude nas políticas climáticas, garantindo que a voz jovem influencie as decisões da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC). “A justiça climática é um direito básico, não um privilégio”, ressalta a apaixonada produtora cultural formada pela Universidade Federal Fluminense. E finaliza: “Precisamos não apenas de uma Marcele, mas de muitas, espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.”

O Caminho de Marcele na Luta Climática

Marcele Oliveira nasceu e cresceu em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Sua jornada no ativismo ambiental começou há quase dez anos, ao perceber como a desigualdade se refletia no acesso a áreas verdes em sua cidade. “Via que algumas partes tinham praças, enquanto outras não. Isso me incomodou”, lembra. Com um background em produção cultural, ela viu uma oportunidade de dar visibilidade a essa luta e mobilizar outros jovens.

Essa é a quarta vez que Marcele participa de conferências do clima, mas sua conexão com a pauta climática começou em 2019, com a criação da Agenda Realengo 2030, que atua em sua comunidade. Além disso, é diretora executiva do Perifálab, uma rede que impulsiona lideranças das periferias, co-fundadora da coalizão O Clima é de Mudança e membro dos Jovens Negociadores pelo Clima da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro. “No cenário atual, ou você se torna ativista, ou se torna conivente”, afirmou.

Inspirando Historias de Esperança

“Na COP30, quero que histórias como a minha sejam ouvidas. Elas já estão sendo contadas”, reforçou Marcele, que espera que os acordos internacionais sejam mais do que palavras, mas ações que realmente cheguem a comunidades como Realengo, enfrentando problemas reais como o aquecimento urbano ou a insegurança alimentar.

Ela vê a COP30 como parte de um processo contínuo e não um ponto final. “Este evento no Brasil pode ser um marco na luta climática da nossa geração, assim como a Rio-92 foi histórica na época”, analisa Marcele. Ela acredita que é essencial que todos os setores da sociedade, incluindo universidades, o setor privado e comunidades indígenas, sejam envolvidos na implementação das promessas feitas.

Temas Relevantes para COP30

O clima está intimamente ligado à economia. Assim, uma das questões mais debatidas será a quantia real que países mais ricos estão dispostos a investir contra a crise climática. Outros tópicos importantes incluem:

  • Soluções Baseadas na Natureza: Ideias que combinam conhecimento ancestral com inovações para adaptação e mitigação imediata.
  • Políticas Públicas, como o Fundo Florestas Tropicais, já anunciado pelo Brasil.
  • Contribuições Nacionalmente Determinadas: Um compromisso de cada país para ações de mitigação, que muitos ainda não cumpriram.

Reflexões Sobre o Ativismo Climático

No coração da luta climática, Marcele destaca a importância da cooperação entre países. Ela a vê como um passo vital para enfrentar a crise climática. “Não adianta apenas o Brasil sair do mapa do risco climático; é necessário levar o Sul Global junto”, argumenta.

Trabalhar com a juventude é um desafio de esperança. Marcele acredita que a resistência é uma luta coletiva. “Estamos em um momento de transição de uma cultura de destruição para uma de regeneração”, afirma. Ela se compromete a continuar seu trabalho tanto na produção cultural quanto no ativismo climático, enfatizando que esses papéis não são mutuamente exclusivos.

A Mensagem Para a Juventude

“Precisamos parar de normalizar os absurdos”, conclui Marcele. “A luta pelo nosso planeta é uma responsabilidade coletiva. Cada pequeno ato, desde separar o lixo até exigir melhores ações na COP30, conta.”

Seja na luta por justiça climática ou na promoção de mudanças locais, ela convida todos os jovens a se unirem. “Essas mudanças não acontecerão sozinhas, precisamos agir juntos.”


Com a voz forte de Marcele Oliveira na COP30, a juventude brasileira tem uma representação comprometida e apaixonada, disposta a lutar por um futuro mais justo e sustentável. Sua jornada inspira não apenas os jovens, mas todos que acreditam em um mundo melhor. Quais são suas expectativas e experiências em relação à justiça climática? Compartilhe suas reflexões e inspire outros a se juntarem a esta causa tão essencial!

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