Ao analisar empresas, investidores e analistas utilizam diversos indicadores, sendo um deles o giro do ativo. Este indicador é amplamente utilizado não apenas na avaliação de empresas listadas em bolsa, mas também em companhias limitadas e outros tipos de negócios.
O giro do ativo é calculado a partir dos dados do balanço patrimonial e do Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) da empresa. Ele reflete a relação entre o lucro líquido e o valor médio dos ativos da companhia, indicando a eficiência desses ativos na geração de retorno.
Em termos práticos, o giro do ativo permite aos investidores entender quanto cada ativo contribuiu para o lucro obtido pela empresa. Quanto maior o giro do ativo, melhor, e a comparação desse indicador ao longo do tempo e com empresas do mesmo setor é essencial para compreender sua relevância.
Por exemplo, a Magazine Luiza (MGLU3) apresenta um giro do ativo de 0,99, porém, historicamente, a empresa já teve índices mais altos, o que pode indicar uma perda de eficiência. Já o Atacadão (CRFB3) e as Lojas Americanas (AMER3), apesar de enfrentarem desafios, evidenciam um bom desempenho neste indicador. Por outro lado, a B3 (B3SA3), por ser uma empresa de serviços, não tem a mesma expectativa de eficiência no giro do ativo.
Em suma, o giro do ativo é um importante indicador para avaliar a eficiência de uma empresa na utilização de seus ativos. Contudo, é fundamental analisar esse indicador em conjunto com outros e compará-lo com empresas do mesmo ramo para uma compreensão mais aprofundada. Ao considerar esse indicador juntamente com outras métricas, será possível ter uma visão mais completa e embasada da saúde financeira de uma empresa.