

Fusão de RBRF11 e RBRX11: O Que Esperar do Mercado
Recentemente, analistas do setor de fundos imobiliários analisaram a proposta de fusão do RBRF11 com o RBRX11. Segundo a equipe do BB Investimentos (BBAS3), os benefícios superam os pontos negativos, enquanto o BTG Pactual (BPAC11) vê a junção como uma oportunidade para unir ativos maduros com um modelo de gestão mais flexível.

A proposta apresentada pela RBR Asset requer a aprovação dos cotistas de ambos os fundos, necessitando de um quórum mínimo de 25% dos votos. Se a fusão for aprovada, os ativos do RBRF11 serão convertidos em cotas do RBRX11, resultando na liquidação do fundo.
Informações sobre os Fundos
No fechamento de junho, o RBRF11 reportou um patrimônio líquido de R$ 1,179 bilhão, ou R$ 8,62 por cota, com 75% desse valor alocado em cotas de outros FIIs. O fundo possui cerca de 118 mil investidores.
Por outro lado, o RBRX11 declarou um patrimônio líquido de R$ 288 milhões, equivalendo a R$ 9,77 por cota, com 59% de sua alocação em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). O fundo também possui cotas de outros FIIs e ações no setor imobiliário, contando com cerca de 12 mil cotistas.
O Que Implica a Incorporação?
Segundo os analistas do BTG Pactual, a fusão busca fortalecer o RBRX11, transformando-o em um fundo imobiliário mais líquido e diversificado, aumentando seu patrimônio líquido para cerca de R$ 1,5 bilhão e somando aproximadamente 130 mil cotistas.
Além disso, a fusão oferece alguns benefícios claros para os cotistas do RBRF11, como:
- Acesso a um retorno potencialmente maior;
- Possibilidade de explorar estratégias antes indisponíveis;
- Oportunidade de novas operações com maior retorno, como equity preferencial com TIRs superiores a 22% ao ano.
Enquanto o RBRF11 foca em negociar cotas de outros fundos, o RBRX11 adota uma abordagem mais flexível, permitindo melhores oportunidades de retorno.
Diluição de Riscos e Melhoria na Gestão
A fusão também é vantajosa para os cotistas do RBRX11, pois a incorporação agrega ativos com geração de caixa estável. Essa diluição de riscos ajudará a melhorar a posição do fundo no mercado e permitirá:
- Rebalanceamentos táticos no portfólio;
- Maior poder de negociação em novas operações;
- Ampliação do potencial de retorno para os investidores.
O BB-BI menciona que, com a fusão, haverá um processo de reciclagem mais acelerado dos ativos do RBRF11, que atualmente têm um preço médio de aquisição que limita ganhos. Ao serem transferidos para o RBRX11, haverá espaço para destravamento de valor no curto prazo.
Processo de Conversão e Expectativas
Caso a proposta receba aprovação, a conversão será realizada de forma escalonada. Inicialmente, a ideia é que cada 100 cotas do RBRF11 se tornem 88 cotas do RBRX11, com os cotistas também recebendo valores proporcionais a frações de cotas e um saldo remanescente. Detalhes adicionais serão compartilhados conforme o processo avançar nos próximos meses.
Reflexões Finais
A proposta de fusão entre os fundos RBRF11 e RBRX11 parece abrir um leque de oportunidades para investidores. Seja pela maior diversificação, potencial de retornos maiores ou a gestão mais flexível, a avaliação do mercado é otimista. Essa junção representa não apenas um movimento estratégico, mas uma chance de os cotistas se beneficiarem em um ambiente dinâmico como o do mercado imobiliário.
O que você acha dessa fusão? Acredita que as oportunidades que surgirão serão vantajosas? Compartilhe suas opiniões e vamos discutir sobre este tema que impacta tantos investidores!