sexta-feira, novembro 21, 2025

Motta Confia em Apoio Maciço para o Relatório do Projeto Antifacção: O Que Vem por Aí?


Câmara dos Deputados se Prepara para Votação sobre Projeto Antifacção

Expectativas e Apoiadores

Na última segunda-feira, 17 de outubro, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, expressou otimismo em relação à aprovação de uma nova versão do relatório do deputado Guilherme Derrite, que trata do projeto de lei antifacção. Segundo Motta, a proposta deverá receber um “apoio amplo” no plenário, com a votação agendada para o dia seguinte, 18.

“Estamos trabalhando para que o relatório reflita uma resposta firme e eficaz à crescente urgência da segurança pública no Brasil”, afirmou o presidente durante uma entrevista à rádio BandNews. Essa afirmação ressalta a importância do tema, que está em pauta devido à gravidade das ações de grupos criminosos organizados no país.

Diálogo e Colaboração

Motta também compartilhou detalhes sobre as articulações feitas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele revelou que um telefonema do ministro trouxe à tona a necessidade de discutir a questão do perdimento de bens em relação ao projeto. Para Motta, a redação do texto é essencial e deve ser construída com eficiência, refletindo as preocupações e sugestões dos especialistas.

“Colocamos nossa equipe da Fazenda em contato com o deputado Derrite, que se mostrou aberto a ouvir as propostas. O texto ainda está em desenvolvimento, e a expectativa é que ele seja adaptado para atender aos pontos que consideramos importantes”, disse Motta, evidenciando um espírito de colaboração.

Lapidação da Proposta

O presidente da Câmara também comentou sobre outros aspectos do projeto, enfatizando que o processo é um esforço contínuo de refinamento do texto. Ao ser questionado sobre a permanência das atribuições da Polícia Federal, Motta foi enfático: “O papel da PF é inegociável”, assegurando que não havia intenção de retirar as funções da instituição. Ele enfatizou que a responsabilidade dos deputados é garantir um projeto que fortaleça a segurança pública.

Equiparação a Terrorismo

Uma das questões abordadas na discussão é a comparação das facções criminosas com atos de terrorismo. Motta expressou sua opinião de que não faz sentido ajustar a Lei Antiterrorismo, uma vez que o marco legal atual já impõe penas severas para esses crimes. “Precisamos ter cautela para não prejudicar a soberania do país e evitar uma perda de investimentos internacionais”, alertou.

A Relação com o Governo

Sobre a escolha de Derrite para a relatoria do projeto e um possível conflito com o Planalto, Motta destacou: “Meu papel como presidente é diferente do de um líder do governo. Não sou obrigado a agradar suas escolhas”. Ele enfatizou a relação madura que a Câmara mantém com o Executivo, mas deixou claro que os desejos e preocupações da Casa também são fundamentais.

“Estamos buscando caminhos que ajudem não só a Casa, mas também a população”, completou. Essa abordagem pragmática demonstra um comprometimento em encontrar soluções que beneficiem a todos.

Proposta de Emenda à Constituição

Motta também apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança como uma prioridade. “Queremos que, se tudo correr bem, possamos levar a aprovação ao plenário ainda este ano, com o esforço da comissão trabalhando em conjunto”. Ele enfatizou que o objetivo é criar uma proposta mais abrangente, que ofereça melhores condições de atuação no combate ao crime organizado.

Sinalizando Urgência

A urgência em aprimorar a segurança pública é palpável. Em um cenário em que o Brasil enfrenta sérios desafios com organizações criminosas, a agilidade para aprovar leis eficazes é crucial. Os parlamentares têm a confiança de que, com a colaboração entre as esferas do governo e a Câmara, será possível desenhar um caminho que levante barreiras contra o crime.

Motta finalizou afirmando que a Câmara está comprometida em trabalhar para garantir um futuro mais seguro para os cidadãos. Afinal, a luta contra a criminalidade não é uma tarefa fácil, mas a união de esforços pode fazer a diferença.


Neste contexto atual, o debate em torno do projeto antifacção vai muito além dos corredores do Parlamento. Ele toca em questões diárias que afetam a vida de milhões de brasileiros. O foco na segurança pública e a intenção de aperfeiçoar as leis devem ser abordados com sensibilidade e responsabilidade, refletindo a preocupação com a proteção da sociedade. Com isso, as iniciativas estão não apenas relacionadas à legislação, mas à construção de um ambiente seguro para todos, gerando promessas de resultados positivos para o futuro.

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