segunda-feira, julho 21, 2025

Revolução nas Entregas: Taxa Zero e a Ascensão do Gigante Chinês que Desafia o Ifood!


O Crescente Movimento de Entregas de Comida no Brasil: Novas Estratégias e Desafios

Nos últimos tempos, o setor de aplicativos de entrega de comida no Brasil tem se tornado um verdadeiro palco de disputas e inovações. Sobretudo com as movimentações de importantes concorrentes do iFood, que têm adotado estratégias ousadas para conquistar o mercado. Em vez de se apegar a taxas altas – que muitos restaurantes consideram exorbitantes – essas plataformas estão cortando comissões, buscando assim atrair mais estabelecimentos e, consequentemente, oferecer preços mais acessíveis ao consumidor. O ambiente, portanto, é de transformação e competição acirrada.

O Que Está Acontecendo?

Concorrentes em Ação

Recentemente, empresas como Meituan e 99 deram um passo importante, validando suas intenções de se destacar nesse setor em crescimento.

  • Meituan: Avaliada em mais de R$ 600 bilhões na Bolsa de Hong Kong, esta gigante da tecnologia está ingressando no mercado brasileiro de entregas com um investimento robusto de R$ 5,6 bilhões para os próximos cinco anos. O novo serviço, chamado Keeta, já está presente em outros mercados da Ásia e Oriente Médio, mas ainda não possui uma data definida para o lançamento no Brasil.

  • 99: Após descontinuar seu serviço de entregas de comida, 99 Food, em 2023, a empresa, que agora tem controle chinês, está revivendo sua operação. Com um investimento planejado de R$ 1 bilhão, a proposta é transformar o aplicativo em um "super app", isentando restaurantes de taxas durante os primeiros dois anos de operação.

“Estamos devolvendo o controle do mercado para quem cozinha e quem entrega”, declarou Bruno Rossini, diretor sênior da 99, demonstrando uma clara intenção de empoderar os estabelecimentos parceiros.

A Resposta do Rappi

Não demorou muito para outros concorrentes revidarem. O Rappi imediatamente anunciou uma isenção de taxas por tempo indeterminado, mantendo a responsabilidade das entregas sob sua lógica de operação.

Felipe Criniti, CEO do Rappi, revelou: “Vamos zerar [as taxas] para todo mundo”, o que promete colocar pressão ainda maior sobre o iFood, que está sob constante vigilância das novas práticas do setor.

O Desafio do iFood

Em meio a esse crescente movimento, o iFood lançou uma nova campanha para reposicionar sua marca, buscando se estabelecer como uma plataforma de conveniência que não se limita apenas à entrega de refeições. A companhia quer se diversificar, abrangendo mercados, farmácias, pet shops e outros setores de varejo.

Atualmente, o iFood cobra comissões que variam de 12% a 23%, além de uma taxa de 3,2% sobre transações realizadas dentro da plataforma, e um valor mensal que pode chegar entre R$ 130 e R$ 150, dependendo do plano.

A Oposição das Associações

Enquanto essas movimentações ocorrem, a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) não está calada. A entidade propôs um boicote ao iFood, argumentando que as altas taxas têm prejulgado os empresários do segmento, fazendo com que eles pratiquem preços sem margem para lucro.

Os diretores da Fhoresp afirmam ter tentado negociar as taxas com o aplicativo, mas sem sucesso, destacando que muitos restaurantes estão praticamente “trabalhando para a plataforma”. Além disso, a entidade levanta preocupações sobre a inclusão de estabelecimentos sem alvará de funcionamento, o que poderia representar riscos à saúde pública.

Uma Visão Mais Crítica do Mercado

Embora o iFood se mantenha como um player dominante no mercado, múltiplas fontes, incluindo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), estimam que sua participação seja em torno de 86%. Esse percentual é utilizado em várias contestações judiciais que questionam práticas contratuais exclusivas impostas pelo aplicativo.

Em 2023, um acordo foi firmado entre o iFood e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para evitar a exclusividade com mais de 30 lojas, limitando a duração desses contratos a, no máximo, dois anos.

Importante: Enquanto algumas vozes clamam por boicote, com posicionamentos mais radicais, outras, como o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, defendem um diálogo positivo e a competição saudável, enfatizando que não se propõe a eliminação de competidores, mas sim a melhoria das condições de mercado.

Futuro do Setor de Delivery

O cenário é dinâmico e os desafios são muitos. No Brasil, a concorrência no setor de delivery é uma realidade viva, com cada vez mais empresas se aventurando nesse espaço. O que se vê atualmente é um verdadeiro jogo de xadrez, onde cada movimento pode alterar o futuro das entregas.

Questões para Refletir

  1. Quais impactos essas novas estratégias de preços terão sobre a qualidade dos serviços prestados?
  2. Como o consumidor pode se beneficiar com essa disputa entre gigantes do delivery?
  3. Seria possível um equilíbrio saudável entre taxas mais justas e a sustentabilidade dos negócios de delivery?

Nos próximos meses, acompanhar como essas empresas se adaptarão e responderão a pressão do mercado e à concorrência será crucial para entender o futuro do delivery no Brasil. Essa competição não só promete mudar a forma como recebemos nossa comida, mas também envolve um debate maior sobre práticas comerciais e a saúde do setor, algo que deve ser cuidadosamente considerado.

A revolução dos aplicativos de entrega está em curso, trazendo soluções inovadoras, mas também levantando questionamentos éticos e práticos. Você, consumidor, o que acha dessas movimentações? Sua experiência com as plataformas de delivery tem sido positiva? Comentem abaixo suas impressões!

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