quinta-feira, novembro 13, 2025

Temu Revoluciona O Mercado: Atraindo Vendedores Locais Para Uma Nova Era de Oportunidades!


Temu Chega com Tudo no Comércio Eletrônico do Brasil

Na quinta-feira (30), a Temu anunciou uma grande novidade para o comércio eletrônico brasileiro: todos os vendedores do país agora podem se inscrever em sua plataforma, sem a necessidade de convite. Essa mudança promete acirrar ainda mais a competição no vibrante mercado online nacional.

O Cenário Atual do E-commerce no Brasil

Atualmente, a Shopee é uma potência, contando com mais de 3 milhões de vendedores locais e respondendo por uma parte significativa das vendas no Brasil—mais de 90%! Enquanto isso, a Shein, com mais de 30 mil vendedores, foca principalmente em roupas, calçados e produtos para o lar. A Shein também tem planos de diversificação, com a expectativa de adicionar categorias como livros e alimentos em 2025.

Temu e Sua Proposta Atraente

Para se destacar e intensificar a concorrência, a Temu trouxe uma proposta bastante atraente: entrega em até dois dias úteis para produtos que estejam armazenados no Brasil. Além disso, os novos vendedores podem iniciar suas atividades com custos reduzidos. Para facilitar a integração e otimizar operações, a Temu formou parcerias com importantes empresas brasileiras de ERP, como Olist, Base, Bling e Tray. Essas alianças ajudam na automação de processos como gerenciamento de pedidos, emissão de notas fiscais e controle de estoque, tornando a vida do vendedor muito mais prática.

A Importância da Logística e do Frete

O crescimento do número de vendedores está diretamente ligado à capacidade de disputa em termos de frete e velocidade de entrega. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abiacom), o setor movimentou impressionantes R$ 204,3 bilhões em 2024 e deve alcançar R$ 234 bilhões em 2025. Com uma base maior de vendedores espalhados pelo país, a Temu poderá atender a um número maior de clientes de maneira mais eficiente.

Roberto Wajnsztok, sócio-diretor da Gouvêa Consulting, afirma que para melhorar a entrega, é fundamental ter uma cobertura hiperlocal. “Se tenho sellers em todas as regiões do Brasil, consigo entregar em até 24 horas em muitos locais,” explica.

O Potencial do Mercado Online

O Brasil, com um histórico de quase trinta anos em compras online, tornou-se um mercado bastante promissor. Com uma confiança crescente em transações digitais e uma infraestrutura adequada para o trânsito de mercadorias, o e-commerce tem espaço para crescer ainda mais.

Apesar desse crescimento robusto, Léo Homrich Bicalho, da Neotrust, alerta que a penetração do e-commerce representa apenas de 15% a 20% do faturamento total do varejo no Brasil. Esse percentual é bem baixo quando comparado a mercados desenvolvidos como China, EUA e Europa, onde chega a 50%. Isso aponta que ainda há um vasto campo para crescimento na área.

Segmentação de Mercado

A segmentação de classe social entre as plataformas também é um fator a ser considerado. Amazon, Mercado Livre e Magalu tendem a atingir públicos das classes A e B, enquanto Shopee e Temu se concentram mais nas classes C, D e E. As plataformas que usualmente oferecem produtos de menor valor estão começando a ver empresas industriais usando suas plataformas para vender eletrônicos, que também estão se saindo muito bem.

A Nova Perspectiva da AliExpress

Falando sobre a concorrência, a diretora do AliExpress, Briza Bueno, revelou que a plataforma também tem visto um aumento no número de vendedores nacionais desde 2022. Esse crescimento é impulsionado por melhorias logísticas e a entrada de grandes marcas no Brasil. Os sellers brasileiros se beneficiam de comissões competitivas, além de contarem com logística própria, participação em promoções sazonais e ferramentas de tráfego, como transmissões ao vivo.

Briza destaca que há uma complementaridade entre vendedores brasileiros e internacionais. Os locais levam vantagem em prazos de entrega mais curtos e sortimento de produtos que podem incluir itens pesados, enquanto os internacionais oferecem uma gama diversificada que pode não estar disponível no mercado nacional.

A Expansão da Shein

A Shein, por sua vez, está focada em expandir sua base de vendedores locais, que já ultrapassa os 30 mil. Isso visa aumentar a variedade de produtos disponíveis e melhorar as entregas. Em 2025, a Shein planeja incluir categorias como livros e alimentos.

Com mais de 50 milhões de consumidores em sua base, a Shein oferece isenção de taxa de comissão nos primeiros 30 dias para novos vendedores, com a taxa posterior fixada em 16%. Em 2024, a empresa começou sua expansão geográfica pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais, antes de se aventurar no Paraná, e em 2025 pretende focar em Santa Catarina, conhecido como o maior polo de confecção do Brasil.

O Valor da Fidelização no Mercado

A Shopee mostra que está cultivando a lealdade entre seus vendedores. De acordo com uma pesquisa de 2025, 30% dos entrevistados disseram que a plataforma foi sua primeira oportunidade de venda online. Além disso, mais de 50% consideram a Shopee sua principal fonte de receitas, e 30% relataram que expandiram suas operações físicas após iniciar as vendas através da plataforma.

Reflexões Finais

O dinamismo do comércio eletrônico brasileiro está em alta, e a chegada da Temu promete ainda mais movimento nesse cenário. À medida que mais vendedores se juntam a plataformas como Temu, Shopee e Shein, podemos esperar melhorias significativas em prazos de entrega, variedade de produtos e preços.

Esses avanços não apenas beneficiarão os vendedores, mas também proporcionarão aos consumidores uma experiência de compra mais rica e diversificada. Portanto, a pergunta que fica é: como você, como consumidor ou vendedor, pretende se posicionar nesse novo cenário repleto de oportunidades? Acompanhe as novidades e compartilhe suas opiniões sobre essa crescente rivalidade no comércio eletrônico brasileiro!

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